Mísia: entre o fado e a poesia
Arquivo - Março 09, 2012
O Brazão estava cheio quando Mísia subiu ao palco, no passado dia 8 de
março, no Cine-Teatro Eduardo Brazão, acompanhada por guitarra
portuguesa, viola e violino para dar voz ao Fado e aos "Concertos
Íntimos no Feminino".
Durante o concerto, foram interpretados diversos temas do novo trabalho da fadista, "Senhora da noite", onde se destacam poemas, todos escritos por mulheres, entre elas, Lídia Jorge, Agustina Bessa-Luís, Hélia Correia, Maria do Rosário Pedreira, Aldina Duarte, Rosa Lobato Faria e a própria Mísia.
Com arranjos originais, para acompanhamento com violino, Mísia lembrou alguns temas tradicionais do Fado, como o Hilário, interpretado com uma nova roupagem e uma collage de poemas de Espanca.
A artista ainda teve tempo para recriar fados popularizados por Amália, a quem prestou homenagem, notando a capacidade de escrita de Amália muitas vezes esquecida e referindo que Amália inventou tudo no Fado, que agora era só reinventar.
Mísia surpreendeu, não só pela sua voz mas também pela sua capacidade performativa e de entertainer, demonstrando um inteligente sentido de humor, que florescia por entre as suas interpretações carregadas de emoção. Confessou que, à custa de muitos "casting mistakes", o seu amor agora era o público, e que tinha pena que, sendo natural do Porto, nunca tivesse recebido um convite da Câmara Municipal Porto, pelo que agradeceu muito particularmente à Câmara Municipal de Gaia.
Quem também teve direito às luzes da ribalta foi o Chihuahua bonsai, a mascote canina da cantora que, embora não cantasse, encantou também o público, com uma pequena visita à sua dona.
No final, o Vereador Mário Dorminsky subiu ao palco para agradecer a Mísia e para oferecer um simbólico ramo de flores. O público aplaudiu efusivamente, convencendo Mísia a voltar ao palco, com os seus músicos, para os encores.
Com arranjos originais, para acompanhamento com violino, Mísia lembrou alguns temas tradicionais do Fado, como o Hilário, interpretado com uma nova roupagem e uma collage de poemas de Espanca.
A artista ainda teve tempo para recriar fados popularizados por Amália, a quem prestou homenagem, notando a capacidade de escrita de Amália muitas vezes esquecida e referindo que Amália inventou tudo no Fado, que agora era só reinventar.
Mísia surpreendeu, não só pela sua voz mas também pela sua capacidade performativa e de entertainer, demonstrando um inteligente sentido de humor, que florescia por entre as suas interpretações carregadas de emoção. Confessou que, à custa de muitos "casting mistakes", o seu amor agora era o público, e que tinha pena que, sendo natural do Porto, nunca tivesse recebido um convite da Câmara Municipal Porto, pelo que agradeceu muito particularmente à Câmara Municipal de Gaia.
Quem também teve direito às luzes da ribalta foi o Chihuahua bonsai, a mascote canina da cantora que, embora não cantasse, encantou também o público, com uma pequena visita à sua dona.
No final, o Vereador Mário Dorminsky subiu ao palco para agradecer a Mísia e para oferecer um simbólico ramo de flores. O público aplaudiu efusivamente, convencendo Mísia a voltar ao palco, com os seus músicos, para os encores.
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