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Camané atua em fevereiro no Irão e na África do Sul

Arquivo - Janeiro 30, 2016
O fadista Camané atua, em fevereiro, no Irão e na África do Sul, com um programa que contempla o seu mais recente álbum, "Infinito presente", e revisitará uma carreira de cerca de 35 anos.

O fadista Camané atua, em fevereiro, no Irão e na África do Sul, com um programa que contempla o seu mais recente álbum, “Infinito presente”, e revisitará uma carreira de cerca de 35 anos, disse fonte próxima do artista.

No dia 15 de fevereiro, o criador de “Ela tinha uma amiga” sobe ao palco do Fajr International Music Festival, que decorre na Tehran Milad Tower, na capital iraniana, naquela que é a estreia do fadista em territórtio da República Islâmica do Irão.

Quatro dias depois, a 19, Camané apresentar-se-á no Marcellus Theatre, no Emperors Palace Casino, em Joanesburgo, na África do Sul.

Nos dois concertos, o fadista, detentor de três Prémios Amália, é acompanhado pelos músicos José Manuel Neto, na guitarra portuguesa, Carlos Manuel Proença, na viola, e Paulo Paz, no contrabaixo.

O álbum “Infinito presente”, em que baseia o alinhamento dos dois concertos, foi editado em maio do ano passado, e inclui um inédito de Alain Oulman, “A Correr”, compositor que o fadista já tinha interpretado no álbum “Sempre de mim”, em 2008.

Este CD, que inclui ainda duas composições de José Júlio Paiva, bisavô do fadista, marcou o regresso de Camané aos estúdios, depois de cinco anos ausente, desde “Do amor e dos dias”, editado em setembro de 2010. Pelo meio, foi publicada, em 2013, a antologia “O Melhor de Camané 1995-2013”.

O “tema-título” do disco, “Infinito presente”, é um poema de David Mourão-Ferreira, cujo título original é “Corpo Iluminado, XII”, poeta de referência do fadista, de quem, entre outros, já gravou “Escada sem corrimão”.

Neste álbum, também de David Mourão-Ferreira, Camané gravou “Chega-se a este ponto”, originalmente intitulado “Equinócio”, e “Paraíso”, ambos os fados com música de José Mário Branco.

Machado de Assis, Frei António Chagas, João Ferreira-Rosa, Manuel Alegre, Fernando Pessoa e Manuela de Freitas são outros autores escolhidos pelo fadista.

Para o intérprete de 48 anos, que começou a cantar ainda menino, é a verdade que sempre norteia a sua carreira.

“A forma de chegar às pessoas é dando-lhes aquilo em que eu acredito, tentar o que acho que elas devem ouvir e não aquilo que elas querem ouvir”, afirmou à Lusa Camané.


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