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Morreu o guitarrista Carlos Gonçalves, que acompanhou Amália Rodrigues

Arquivo - Março 22, 2020
A colaboração do músico com Amália iniciou-se em 1969, ainda com José Fontes Rocha (1926-2011), como primeira guitarra, e como principal guitarra a partir de 1980.

O guitarrista Carlos Gonçalves, de 81 anos, “um dos mais destacados intérpretes de fado da sua geração”, morreu esta segunda-feira em Lisboa, disse à agência Lusa o músico Mário Pacheco.

Carlos Gonçalves acompanhou Amália Rodrigues (1920-1999), durante cerca de 30 anos, para quem compôs várias melodias, maioritariamente para poemas de autoria da fadista, como Lágrima, Grito, Amor de Mel, Amor de Fel, Sou Filha das Ervas, Ó Pinheiro Meu Irmão, Ai, Maria, Ai, Minha Doce Loucura ou Lavava, no rio Lavava, entre outros.

A colaboração do músico com Amália iniciou-se em 1969, ainda com José Fontes Rocha (1926-2011), como primeira guitarra, e como principal guitarra a partir de 1980, tendo-a acompanhado em todas as suas digressões.

Sobre as suas composições para Amália, a Enciclopédia de Música em Portugal no Século XX escreve que Carlos Gonçalves elaborava “um percurso melódico sobre uma letra já criada pela cantora, ou a composição de um fado sobre o qual a cantora adaptava uma nova letra”.

Além de Amália, Carlos Gonçalves acompanhou Alfredo Marceneiro, Maria Teresa de Noronha, Filipe Pinto, Lucília do Carmo, Argentina Santos, Fernando Maurício, Fernando Farinha, Fernanda Maria, Beatriz da Conceição, Ada de Castro, Anita Guerreiro, Julieta Estrela e Manuela Cavaco, entre outros.
Lusa


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