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- Outubro 26, 2007
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Fado é o "prato forte" do festival Atlantic Waves

O espectáculo, que procura mostrar outras vozes do fado além de Mariza - que tem actuado com regularidade nos palcos ingleses - conta no total com a participação de seis fadistas, quatro delas em estreia em terras britânicas: Maria da Fé, Beatriz da Conceição, Aldina Duarte e Raquel Tavares. .

Joana Amendoeira recebeu recentemente, aquando da sua actuação no Linbury Studio Theatre, elogiosas críticas da imprensa londrina e Mafalda Arnauth já se apresentou no Royal Albert Hall.

As seis fadistas serão acompanhadas por Paulo Parreira (guitarra portuguesa), Luís Pontes (viola) e Ricardo Cruz (viola-baixo).

Maria da Fé, Prémio Amália Rodrigues para a Melhor Fadista o ano passado, e com mais de 40 anos de carreira, disse à Lusa «ser interessante coincidirem no mesmo palco várias formas de estar no fado».

«Dá ao espectador um leque mais variado do que é fado e como é sentido de diferentes maneiras», afirmou a criadora de «Cantarei até que a voz me doa» (José Luís Gordo/José Fontes Rocha).

Com uma carreira de que se orgulha, a fadista declarou-se «avessa» ao qualificativo «diva».

«Fiz tudo o que podia e com plena entrega, cantei os poetas, compuseram para mim, fiz experiências musicais, e procurei dar o meu contributo», disse.

Raquel Tavares admitiu estar «curiosa» e qualificou a ideia de «muito positiva» pois «não dá apenas uma visão ou uma forma de estar no fado, mas a de diferentes mulheres, com carreiras distintas».

Detentora dos Prémios Revelação Casa da Imprensa este ano e Amália Rodrigues, o ano passado, Raquel Tavares é a mais nova do grupo.

No palco do Queen Elizabeth, irá interpretar alguns temas do seu disco de estreia, editado pela Movieplay Portuguesa o ano passado.

Beatriz da Conceição é apontada pela crítica portuguesa como «uma das fadistas mais características», com uma carreira de cerca de 40 anos.

Natural do Porto, tal como Maria da Fé, actuou em várias casas de fado, sendo esta sua primeira presença em Londres.

A fadista já se apresentou noutras capitais europeias, nomeadamente sob a direcção do maestro Paul van Nevel.

«Meu corpo» (José Carlos Ary dos Santos/Fernando Tordo) ou «Ovelha negra» (João Dias) são alguns dos seus êxitos, ao lado de outros do teatro de revista como «Lisboa da cor da ponte» (Rogério Bracinha/César Oliveira/Ferrer Trindade) ou «Mini fado» (César Oliveira/Ferrer Trindade).

Aldina Duarte tem já editados dois álbuns, «Crua» e «Apenas o amor».
Lusa


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