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Ana Laíns

Fadistas - Actualizado em Fevereiro 16, 2018
No decorrer do seu percurso empresta a voz a variados projectos, nas mais diversas áreas, mas é com o Fado que a cantora melhor se exprime.

A crítica não deixou passar em branco Ana Lains, considerada como uma das grandes revelações de 2006.
O álbum de estreia “Sentidos” é o passaporte para outros voos e os concertos além fronteiras já começaram a acontecer!
Países como Inglaterra, França, Espanha, Holanda, Grécia e até Austrália falam de Ana Lains.

Nasceu em Tomar em 1979 e é aos 6 anos que pela primeira de muitas vezes pisa o palco. Porém, é um pouco mais tarde que se consciencializa da importância que tem a música na sua vida. Vive toda a infância e adolescência numa aldeia do concelho de Constância, mas aos 18 anos toma a decisão de rumar a Lisboa para tentar a sua sorte, e as primeiras conquistas não tardam em acontecer. No entanto, é em 1999 que confirma e revigora o sonho de construir uma carreira, quando se vê galardoada com o primeiro prémio da Grande Noite do Fado de Lisboa.

Aos 22 anos já havia arrebatado plateias em países como França, Alemanha, Luxemburgo, Bélgica e Estados Unidos.
No decorrer do seu percurso empresta a voz a variados projectos, nas mais diversas áreas, como o jazz ou a bossa nova. Porém, ainda que considere todas estas experiências determinantes na sua evolução, é com o Fado e com a música tradicional portuguesa que a cantora melhor exprime toda a verdade do seu EU.

Em 2006 surge o seu primeiro trabalho discográfico “Sentidos”, presenteado com o selo de qualidade Antena 1, que Ana considera como o resultado de um importante amadurecimento consequente do caminho que trilhou.

Tem produção de Diogo Clemente, com quem Ana conta também como arranjador, compositor, letrista e executante na viola. Na guitarra portuguesa Bernardo Couto, Fernando Araújo no baixo, Ricardo Mota no violoncelo, Vicky nas percussões e Rúben Alves no piano, acordeão e melódica. Ana conta, também, com composições de Miguel Rebelo, Jorge Fernando e João Pico. A escolha literária incide em poemas de Tiago Torres da Silva, Hélder Moutinho e alguns dos seus companheiros de cabeceira, como António Ramos Rosa ou Florbela Espanca.

Este disco é uma viagem que tem como porto seguro o Fado viajando pelas principais influências da cantora, com especial destaque para a música tradicional portuguesa. Ana não o faz com a pretensão de modernizar o Fado, mas considera esta abordagem como a única forma de ser fiel à sua verdade, aos seus “sentidos”...
Foto: João Vasco


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Comentários
#1 anaamlsa 2010-03-22 03:06 minha querida ana pires… na vida, as nossas cores não têm de ser preto ou branco. há uma imensidão de cinzentos pelo meio… mas compreendo que nem todos o possam perceber. depende da abertura da sua mente!
agradeço o seu comentário, mas deixe-me dizer-lhe que quando se vê a vida de uma fora tão limitativa, tende-se a perder o que está nas entrelinhas.
beijinhos ;-)
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