Arquivo - Março 27, 2008
"Peregrinações", um documentário de Nuno Pires e Nathalie Benady
Com ante-estreia marcada para 31 de Março às 21h30 na Cinemateca Portuguesa, este documentário de Nuno Pires e Nathalie Benady, desenha o retrato de duas personalidades separadas pela distância e unidas pelo antagonismo.
Hideco lamenta não ter nascido em Portugal. Paulo considera o Japão a sua segunda pátria. Ela canta o fado em Tóquio, ele gere um salão de chá luso-japonês em Lisboa com ajuda da mulher, Tomoko. Dois retratos cruzados a duas mil léguas de distância.
Tsuquida Hideco uma linda japonesa nascida em 1951, começou a cantar em francês 30 anos depois.
Por coincidencia ( ou não), em 1982 encontrou um disco de Amália Rodrigues por cujas músicas ficou encantada.
Em 1985 deu o seu primeiro espectáculo de fado “TSUQUIDA HIDECO CONCERTO ’85 ” (Osaka Sankei Hall) e nunca mais parou.
Em 1990 gravou o seu primeiro disco (Saudade) com fados cantados em português e Japonês.
O seu ultimo trabalho discográfico data de 2005 (Fado Nocturmo) mas, pelo meio, conheceu Amália e teve uma agenda invejável (sim, também em Portugal), que passou pela televisão, concertos no Casino Estoril , Aula Magna e actuações em Grandes Noites de Fado no Coliseu dos Recreios .
Um Clube de Fado com o seu nome, foi formado no Japão em 1993 e contava com cerca de 500 admiradores.
Como se não bastasse todo um percurso invejável a senhora Tsuquida ainda 'canta'...
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