F de fatal fado, A de alma amargurada, D de destino danado, O de ódio e má-olhada...
Por isso alegre ou triste na voz do povo bis-a-bis o Fado que em nós existe é feliz ou infeliz.
Refrão
Fado... Palavra sempre outra vez Fado... Algo mais do que o destino Fado... Corpo e alma em português Fado... Se bem se canta é divino !...
II
F de felicidade, A de amor abençoado, D de Deus e divindade, O de olhar ornamentado...
Quem bem semeia bem colhe, assim previne o ditado e não há mal que desfolhe o bem-me-quer bem-fadado.
António Torre da Guia DR - SPA = 104153
Delicada Recomendação: Quem, sem meu prévio acordo, usar, plagiar ou modificar versos meus, uma vez que eu detecte o abuso, além das prerrogativas da Lei, sujeita-se em inopinado momento a uma muito desagradável situação.
É do conhecimento de todos, que qualquer forma de arte está no seu todo ou em parte sujeita ao plágio a partir do momento em que vê a luz do dia. A própria história tem-nos dado estórias de plágios , que pelo seu rigor técnico, ou pela importância da obra plagiada, se tornam em autênticos casos de polícia com substrato suficiente para um enredo hollywoodesco. Mas também se sabe da vergonha e do vexame público quando os plagiadores são desmascarados, vejam-se os casos mais ou menos recentes de Margarida Rebelo Pinto (que se plagia a ela própria), e de Clara Pinto Correia que copiava os artigos da revista americana The New Yorker e os remetia para Portugal como sendo de sua autoria.
O Fado é uma das músicas que os portugueses fazem bem, que realmente sabem sentir e julgar. Não precisa de ser recuperado, nem curado, nem reabilitado, nem salvo. O Fado já está salvo há muito tempo. Miguel Esteves Cardoso
Ampulheta cheia na base... Fevereiro 15, 2007 às 18:43
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Pois, ampulheta cheia na base, comigo, volto-a ou não a volto. A lei sobre direitos autorais está devidamente implantada, mas os legisladores consabem que casos há que suplantam em análise o direito vigente. Eu submeto-me a duas leis: à colectiva e à minha, e só utilizo a minha sempre que considere necessário que a lei colectiva deva ampliar-se. Como faço e procedo? São contas do meu rosário íntimo. Não me satisfaz crime-e-castigo. Luto para eliminar ambos, embora reconheça que estou a milénios de se lograr o êxito.
Que mal faz que a Margarida Rebelo Pinto se plagie a si própria? Por exemplo, repare como eu me plageio na entrada deste texto: estômago cheio na base, vomito ou não vomito. Se deste modo me plagiarem, bom dia, boa tarde, boa noite, boa saúde e até à próxima .
Toda a gente sabe que a sacanice dá chatice. Eu chateio-me com os sacanas, mas evito quanto possível que sacanas bem maiores tirem disso partido e aí aplico a minha lei.
Vou parar os dedos. Vou impor-me ao que nunca mais pára. Vou impor a minha lei: paro eu! Volto a ampulheta...
Ampulheta cheia na base... Setembro 14, 2022 às 13:39
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Veja-se o mais recente plagiador da nossa praça, o grade Tony Carreira, este sim, apanhado, julgado e condenado por um tribunal. Mas nestas coisas o povo parece que esquece ou não quer ver... foi como se nada tivesse acontecido. O grande Tony continua a "reinar" do alto do seu castelo!