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Caça

Jorge Fernando

A terra, a mata, a caça, o homem e o cão
O vento que passa indiferente, passeia a solidão
As vidas que podem se escondem, temendo a intenção
Os olhos, o ponto de mira, o chumbo e o coração

Aposto que apostam um copo a quem matar mais
Por graça, a negaça, que nega a vida aos animais
A ave voando, ignorando que há sentimentos tais

A lebre correndo, temendo latidos infernais


Não à morte!

Não à morte, sem razão de ser

Só por prazer!

Não à morte! Não à morte!

Matar por prazer, sem razão de ser?!


O homem orgulho, orgulhoso de grande caçador

A sede, a garganta , o vinho que quanto mais melhor

As botas, as ervas calcadas, e ao longe um lavrador

As mãos que em contraste semeiam a terra com amor


A vida roubada sem nexo, só para distracção

A terra arada, lavrada, e transformada em pão

Princípios distintos, diversos, na mesma criação

A terra, a mente, o instinto, o homem e o cão.


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