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Das cinco às sete

Camané
Pelas cinco da tarde é que o sonho começa
A tua mão na minha
E a tua cabeça encostada ao meu ombro
Depois é o assombro
Do amor reencontrado a sós no nosso canto
O silêncio e o espanto
A paixão, o segredo, a recusa do medo

O meu falar alegre, o teu livro tão sério
A música tão leve
O instante tão breve, o motivo, o mistério

Pelas sete da tarde é que o sonho termina
Afrontamos a rua, a tua mão na minha
Um trejeito na alma
Um tremido na boca
Até que a multidão me leva e me sufoca
E nos desprende e solta

Os meus dedos dos teus
Há um barco que grita, um comboio que chora
Num mar de gente à deriva, e eu, náufrago da hora
Ergo um braço no ar
Para te dizer adeus
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