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Velas brancas

António Pinto Basto
Não baloiça a barcaça já no cais
nas pedras a saúda o tempo morno
não navega a carcaça nunca mais
a morte são destroços sem retorno

Mil milhas navegou
a favor e contra o vento
muitas vidas salvou
porque não recusou
dar vida no momento

No azul velas brancas tão heróicas
na solidão de agora apodrecem
brancura de batalhas muito estóicas
são lágrimas que os risos nunca esquecem

Madeira enegrecida
nas ondas do sargaço
ossada ressequida,
um corpo teve vida
não tem hoje um abraço

Fora das rotas nada mais lhe resta
das barcaças nem rumo nem adeus
relembra então no molho em fim de festa
as memórias dos sonhos que eram seus

O jovem não entende
há nas almas destreza
uma luz quando acende
brilhante, incandescente
não fica um dia acesa
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