 “Que significa cativar?” perguntou o principezinho à raposa. “Significa
criar laços, que é uma coisa de que toda a gente se esqueceu.” Amália
Rodrigues faria este mês 94 anos.
A voz arrastada chega envolta no eco do passado. Passou uma década desde o nosso último encontro, e oiço-a de novo ralhar: «Quem lhe disse que abandonei a minha carreira? Tenho quase a certeza que vou cantar outra vez!».
Hugo Ribeiro acompanhou quase toda a carreira de Amália. Gravou
vários dos álbuns e singles da fadista e hoje recorda-se da grande diva
do fado como "uma mulher muito alegre".
 Dizer que
Amália Rodrigues morreu há dez anos pode ser uma imprecisão biográfica. A voz e o legado mantêm a fadista viva e
notada entre os vivos. Foram 79 anos de vida, são já 89 de
mito.
 Uma das figuras mais emblemáticas da cultura portuguesa do século XX, Amália Rodrigues é um farol que baliza toda a evolução do meio musical português.
 À altura da sua estreia, perpetuou-se a ideia de que "Fado - História de uma Cantadeira" era uma biografia romanceada de Amália. Nada mais longe da verdade neste melodrama que Perdigão Queiroga...
 Amália era já uma estrela em Portugal quando chega ao disco pela 1ª vez. Na década de 40, as propostas de gravação feitas a Amália eram sendo recusadas pelo seu empresário...
 Barco Negro é um dos temas mais emblemáticos de Amália, celebrizado no filme Les Amants du Tage, que catapultou definitivamente a fadista para o estrelato mundial.
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