Marco Oliveira
Músicos - Actualizado em Março 07, 2019
Com apenas 20 anos de idade, sente-se a frescura que lhe pretende oferecer e ao mesmo tempo o respeito que guarda por este género musical.
Marco Oliveira nasceu a 24 de Janeiro de 1988, em Lisboa.
Desde sempre se ouviu e cantou o fado na casa paterna e, com apenas 9 anos, Marco Oliveira acompanhou pela primeira vez os pais a uma casa de Fado, “O Dragão de Alfama”, experiência que ateou definitivamente a sua paixão pelo Fado. Trauteando os fados que ouvia em casa sem cessar, cedo nasceu o desejo de cantar em público, concretizado desde logo, em 1997, num programa da Rádio Renascença, “Lugar aos Novos”, gravado ao vivo no Teatro Maria Matos, que lhe angariou vários convites para cantar em colectividades. No ano seguinte, com 10 anos, ganhou o primeiro prémio de Juvenis na Grande Noite de Fado no Coliseu dos Recreios, e em 2004 repetiu a proeza, conquistando o primeiro prémio na categoria de Seniores na Grande Noite de Fado no Teatro São Luiz, confirmando as muitas vitórias em vários concursos de Fado.
Entretanto, Marco Oliveira sentira necessidade de aprofundar a sua ligação ao Fado, começando a estudar guitarra clássica aos 13 anos de idade, no Instituto Vitorino Matono, em Lisboa. Com 15 anos, entra no Conservatório Nacional, onde continua os estudos de guitarra clássica, de que extraiu e transpôs preciosos ensinamentos para o Fado. A nível vocal, embora pouco entusiasta das aulas de coro, destaca a importância das técnicas de respiração. A par da sua formação académica, não esquece contudo a relevância das casas de Fado na sua aprendizagem, pelo contacto diário com artistas experientes, salientando carinhosamente a disponibilidade de Fernando Maurício para apoiar e ensinar os mais novos. É de todo este cadinho de ensinamentos que desponta a sua pluralidade artística, como autor, compositor, cantador e músico de Fado.
De entre os vários fadistas de referência para a sua identidade artística, Marco Oliveira destaca, sem qualquer obrigação cronológica, os cantadores e cantadeiras Alfredo Marceneiro, Beatriz da Conceição, Fernando Maurício, Amália Rodrigues, António dos Santos, Argentina Santos, Carlos Ramos, Maria da Nazaré, Maria do Rosário Bettencourt, Carlos do Carmo, Joana Amendoeira, Camané, Ana Moura, Ricardo Ribeiro, Carmo Rebelo de Andrade, Helder Moutinho, Raquel Tavares. De entre os músicos, José Nunes, Jaime Santos, Martinho D’Assunção, Carlos Paredes, Ricardo Rocha, José Manuel Neto, Carlos Manuel Proença. De entre poetas e compositores, destaca Henrique Rêgo, Ary dos Santos, Jorge Fernando, Armando Machado, Max, Frederico de Brito, Artur Ribeiro. Porque, diz Marco Oliveira, “todos eles têm algo para nos contar e interpretam o Fado à sua maneira”.
Enraizado na cultura e na vivência do fado, o talento de Marco Oliveira sobressai desde logo, e surgem os convites para concertos no estrangeiro, de que recorda com emoção o primeiro, com apenas 15 anos, na Holanda, com a fadista Ana Moura.
Mas são vários os interesses musicais deste jovem de 20 anos, que, para além da música clássica de que aprendeu a gostar no Conservatório, também gosta de rock e música alternativa, por influência do irmão, e ainda de bossa nova e de jazz – cuja vertente de improviso tem muito em comum com o fado, no seu entender. A par da música, e talvez graças à sensibilidade que esta cedo aguçou nele, gosta de ler (“A Armadilha de Dante”, de Arnaud Delalande e “Reencontrar Agostinho da Silva”, de José Florido, foram as suas mais recentes leituras), de cinema, principalmente cinema europeu (incluindo os realizadores portugueses Manoel de Oliveira e Marco Martins) e de teatro, outra paixão que, embora nunca concretizada como actor, Marco Oliveira não deixa de considerar parte integrante da interpretação do fadista, que assume muitas vezes esse papel, como cantador/contador de histórias. Tal como ele o viu pela primeira vez em Alfama, perfeito na sua simplicidade e no elenco: uma melodia pura e natural, servida apenas por um cantador e dois músicos, e eis o Fado.
Talvez esse gosto pelo teatro explique também o título deste seu disco de estreia, como quem se apresenta e se representa perante o público. Nós cá estaremos para o aplaudir de pé e pedir “bis”.
Desde sempre se ouviu e cantou o fado na casa paterna e, com apenas 9 anos, Marco Oliveira acompanhou pela primeira vez os pais a uma casa de Fado, “O Dragão de Alfama”, experiência que ateou definitivamente a sua paixão pelo Fado. Trauteando os fados que ouvia em casa sem cessar, cedo nasceu o desejo de cantar em público, concretizado desde logo, em 1997, num programa da Rádio Renascença, “Lugar aos Novos”, gravado ao vivo no Teatro Maria Matos, que lhe angariou vários convites para cantar em colectividades. No ano seguinte, com 10 anos, ganhou o primeiro prémio de Juvenis na Grande Noite de Fado no Coliseu dos Recreios, e em 2004 repetiu a proeza, conquistando o primeiro prémio na categoria de Seniores na Grande Noite de Fado no Teatro São Luiz, confirmando as muitas vitórias em vários concursos de Fado.
Entretanto, Marco Oliveira sentira necessidade de aprofundar a sua ligação ao Fado, começando a estudar guitarra clássica aos 13 anos de idade, no Instituto Vitorino Matono, em Lisboa. Com 15 anos, entra no Conservatório Nacional, onde continua os estudos de guitarra clássica, de que extraiu e transpôs preciosos ensinamentos para o Fado. A nível vocal, embora pouco entusiasta das aulas de coro, destaca a importância das técnicas de respiração. A par da sua formação académica, não esquece contudo a relevância das casas de Fado na sua aprendizagem, pelo contacto diário com artistas experientes, salientando carinhosamente a disponibilidade de Fernando Maurício para apoiar e ensinar os mais novos. É de todo este cadinho de ensinamentos que desponta a sua pluralidade artística, como autor, compositor, cantador e músico de Fado.
De entre os vários fadistas de referência para a sua identidade artística, Marco Oliveira destaca, sem qualquer obrigação cronológica, os cantadores e cantadeiras Alfredo Marceneiro, Beatriz da Conceição, Fernando Maurício, Amália Rodrigues, António dos Santos, Argentina Santos, Carlos Ramos, Maria da Nazaré, Maria do Rosário Bettencourt, Carlos do Carmo, Joana Amendoeira, Camané, Ana Moura, Ricardo Ribeiro, Carmo Rebelo de Andrade, Helder Moutinho, Raquel Tavares. De entre os músicos, José Nunes, Jaime Santos, Martinho D’Assunção, Carlos Paredes, Ricardo Rocha, José Manuel Neto, Carlos Manuel Proença. De entre poetas e compositores, destaca Henrique Rêgo, Ary dos Santos, Jorge Fernando, Armando Machado, Max, Frederico de Brito, Artur Ribeiro. Porque, diz Marco Oliveira, “todos eles têm algo para nos contar e interpretam o Fado à sua maneira”.
Enraizado na cultura e na vivência do fado, o talento de Marco Oliveira sobressai desde logo, e surgem os convites para concertos no estrangeiro, de que recorda com emoção o primeiro, com apenas 15 anos, na Holanda, com a fadista Ana Moura.
Mas são vários os interesses musicais deste jovem de 20 anos, que, para além da música clássica de que aprendeu a gostar no Conservatório, também gosta de rock e música alternativa, por influência do irmão, e ainda de bossa nova e de jazz – cuja vertente de improviso tem muito em comum com o fado, no seu entender. A par da música, e talvez graças à sensibilidade que esta cedo aguçou nele, gosta de ler (“A Armadilha de Dante”, de Arnaud Delalande e “Reencontrar Agostinho da Silva”, de José Florido, foram as suas mais recentes leituras), de cinema, principalmente cinema europeu (incluindo os realizadores portugueses Manoel de Oliveira e Marco Martins) e de teatro, outra paixão que, embora nunca concretizada como actor, Marco Oliveira não deixa de considerar parte integrante da interpretação do fadista, que assume muitas vezes esse papel, como cantador/contador de histórias. Tal como ele o viu pela primeira vez em Alfama, perfeito na sua simplicidade e no elenco: uma melodia pura e natural, servida apenas por um cantador e dois músicos, e eis o Fado.
Talvez esse gosto pelo teatro explique também o título deste seu disco de estreia, como quem se apresenta e se representa perante o público. Nós cá estaremos para o aplaudir de pé e pedir “bis”.
Artigos Relacionados
Comentar
Comentários
#1
Simone147
2009-06-07 11:24
O futuro do fado está bem risonho com jovens como este a darem cotinuidade ao nosso fado parabens Marco !! o teu cd está lindo
Citação