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Prémios Amália com pouca afluência

Archive - Maio 11, 2009
Ao fim de anos com galas atrás de galas a usar o nome da grande Amália Rodrigues, nota-se que a fórmula e o nome começam a ficar algo gastos...

pois, apesar da presença de cantores de prestígio, o Campo Pequeno teve na noite de sábado pouco mais de meia casa na entrega dos prémios Amália 2008.

A Fundação Amália Rodrigues convidou governantes e dirigentes da Administração Pública para dar prémios a artistas e a uma instituição que se distinguiram na área.

Muitos dos escolhidos trabalharam numa certa inovação da ‘canção de Lisboa’, envolvendo-a com novas sonoridades, mas um prémio para o Museu do Fado – já com uma década de existência – parece de tal modo inusitado que reflecte como é difícil escolher personalidades neste campo.

 

O espectáculo, que numa árida praça de toiros nunca atingiu o calor e a intimidade tão queridos ao fado, teve por cenário um enorme coração de filigrana vermelha criado por Joana Vasconcelos e expressivas imagens de arquivo da desaparecida e querida cantora. Curiosamente, a música começou com uma grande e madura fadista, Alexandra, e terminou com uma das poucas cantoras da ‘nova geração’ que Amália Rodrigues apreciava: Teresa Salgueiro. 

 

DETALHES

 

PRÉMIOS SENTIMENTAIS

Os prémios com maior significado sentimental foram para Vicente da Câmara (Carreira) e Cristina Nóbrega (Revelação).

 

DUAS AUSÊNCIAS

Aldina Duarte (Composição) e José Manuel Neto (Instrumentista), dois dos premiados, não compareceram no Campo Pequeno.

 

DAR CORPO A AMÁLIA

Joana Amendoeira venceu no Melhor Álbum, enquanto Alexandra e Sandra Barata Belo foram premiadas pelo musical de La Féria e por ‘Amália - O Filme’.

Correio da Manhã



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