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Nuno da Câmara Pereira - Lusitânia

Records - Maio 20, 2009
Ovação / 2009
“Nuno da Camara Pereira preenche o lugar do Fado. Fá-lo com toda a alma, sem falsas vergonhas ou refractárias reformas..."

Nuno da Camara Pereira dispensa apresentações. O fado corre-lhe nas veias. Sobrinho de Maria Teresa de Noronha, primo de Vicente da Camara, Frei Hermano da Camara e Teresa Tarouca, Nuno da Camara Pereira nasceu em Lisboa em 1951.

Desde muito cedo que aprendeu a gostar de Fado mas só em 1977 pisaria um palco. Estreava-se no Coliseu dos Recreios num espectáculo de variedades. Em 1982 chegava às lojas “Fado!”, o seu disco-estreia, composto na sua maioria por novas gravações de clássicos e com dois dos temas mais relevantes da sua carreira “Cavalo Ruço” e “Acabou o Arraial”.

No ano seguinte sairia “Sonho Menino” e em 1985 o seu trabalho homónimo cujo aplauso e críticas teriam o seu culminar num grande concerto na Aula Magna, em Lisboa, com lotação esgotada. Seguiu-se, um ano depois, “Mar Português” que conheceu um grande êxito comercial graças aos temas “Estou velho”, um inédito de Carlos Paião e “Meu Querido, Meu Velho, Meu Amigo”, um original de Roberto Carlos.

Após vários espectáculos nacionais e internacionais, Nuno da Camara Pereira edita “A Terra, o Mar e o Céu” e “Guitarra”, de 1987 e 1989 respectivamente.

Dez anos tinham passado na carreira do fadista e para celebrá-lo edita “Colectânea” onde êxitos como o “Embuçado”, “Malmequer Pequenino”, “Lua Minha Testemunha” e “Cantigas da minha Rua”, de Dany Silva, foram recriados e recuperados.

Enquanto em 1993 sai “Tradição:Fados de Maria Teresa de Noronha” em conjunto com José e Vicente da Camara Pereira, dois anos depois edita “Só à Noitinha”, disco que juntamente com “Tudo do Melhor” (1997) determinam o fim do contrato com a
EMI-VC e que é apresentado no Coliseu dos Recreios, em Lisboa.

Ao longo destes últimos 25 anos, Nuno da Camara Pereira atingiu com os seus discos números de vendas que apenas se julgavam acessíveis a grupos de Pop e Rock. Não é habitual um fadista atingir galardão de Duplo Disco de Platina.

Miguel Esteves Cardoso, respeitado jornalista, escreveu: “Nuno da Camara Pereira preenche o lugar do Fado. Fá-lo com toda a alma, sem falsas vergonhas ou refractárias reformas. A sua bonita voz está devoluta a um sentimento enorme de saudade, entregue ao espírito das ruelas e das pátrias – cada nota é uma pequena história de passadas grandezas. Nuno da Camara Pereira é com toda a força, a continuação jovem, senão mesmo a renovação do Fado.”


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