Carminho destapou uma pontinha do seu Fado
Arquivo - Maio 27, 2009
Ontem, na festa de apresentação do disco novo, e de certa maneira da própria Carminho, a movimentação humana foi grande.
A fadista Carminho ainda não lançou nenhum álbum - está quase, é a estreia com "Fado" que motiva o showcase - e já é um acontecimento. Ontem, na festa de apresentação do disco novo, e de certa maneira da própria Carminho, a movimentação humana foi grande. O local era a espaçosa Fábrica Braço de Prata que se tornou pequena para tanta gente.
Além dos profissionais da editora (a EMI) e do seu management (o mesmo de Mariza), de familiares e amigos, eram muitos os jornalistas, alguns os promotores ao vivo e bastantes os músicos: Carlos do Carmo, Sérgio Godinho, Camané, Rui Veloso, Fernando Tordo, Paulo Gonzo ou Carlos Guerreiro (dos Gaiteiros de Lisboa) foram vistos por lá. Talvez sintomático das expectativas envolventes, bastava ver o número de câmaras de TV, alinhadas como um arsenal militar de canhões na direcção da fadista, que se fazia sentir na pequena sala onde decorreu a apresentação ao vivo.
E como corresponder a todas estas expectativas em seu torno? Só com talento. Foi o que Carminho fez na curta actuação de menos de meia-hora, decerto que ninguém ficou a perder. Com o acompanhamento de Diogo Clemente (o produtor de "Fado") na viola, de Bernardo Couto na guitarra portuguesa e de Yami na viola-baixo, Carminho hipnotizou os presentes com a força vulcânica da sua voz. Bastou o arranque da prestação com a canção 'Meu Amor Marinheiro' para aquela aparência física normalíssima fazer a metamorfose para um pequeno monstro de palco com pulmão de gigante.
Além do som navegante dos seus instrumentistas, o comando vocal poderoso de Carminho contou ainda com uma mãozinha de Carlos Barretto no contrabaixo no tema 'Espelho Quebrado'. Ouviram-se mais músicas como 'A Bia da Mouraria' e 'Escrevi Teu Nome no Vento' (canção que mereceu dedicatória de Carminho à sua mãe, a também fadista Teresa Siqueira). Ficámos todos com vontade de ouvir mais. Ouviremos certamente.
Numa outra sala da Fábrica Braço de Prata, foram exibidos, subsequentemente, vários vídeos (ou, se preferirmos, filmes) de Carminho realizados pelo cineasta João Botelho, na presença do próprio. Tratam-se de retratos da fadista nas ruas lisboetas e no palco, ou de meras desculpas para voltarmos a ouvir a voz de Carminho.
O álbum "Fado" é editado no dia 1 de Junho.
Além dos profissionais da editora (a EMI) e do seu management (o mesmo de Mariza), de familiares e amigos, eram muitos os jornalistas, alguns os promotores ao vivo e bastantes os músicos: Carlos do Carmo, Sérgio Godinho, Camané, Rui Veloso, Fernando Tordo, Paulo Gonzo ou Carlos Guerreiro (dos Gaiteiros de Lisboa) foram vistos por lá. Talvez sintomático das expectativas envolventes, bastava ver o número de câmaras de TV, alinhadas como um arsenal militar de canhões na direcção da fadista, que se fazia sentir na pequena sala onde decorreu a apresentação ao vivo.
E como corresponder a todas estas expectativas em seu torno? Só com talento. Foi o que Carminho fez na curta actuação de menos de meia-hora, decerto que ninguém ficou a perder. Com o acompanhamento de Diogo Clemente (o produtor de "Fado") na viola, de Bernardo Couto na guitarra portuguesa e de Yami na viola-baixo, Carminho hipnotizou os presentes com a força vulcânica da sua voz. Bastou o arranque da prestação com a canção 'Meu Amor Marinheiro' para aquela aparência física normalíssima fazer a metamorfose para um pequeno monstro de palco com pulmão de gigante.
Além do som navegante dos seus instrumentistas, o comando vocal poderoso de Carminho contou ainda com uma mãozinha de Carlos Barretto no contrabaixo no tema 'Espelho Quebrado'. Ouviram-se mais músicas como 'A Bia da Mouraria' e 'Escrevi Teu Nome no Vento' (canção que mereceu dedicatória de Carminho à sua mãe, a também fadista Teresa Siqueira). Ficámos todos com vontade de ouvir mais. Ouviremos certamente.
Numa outra sala da Fábrica Braço de Prata, foram exibidos, subsequentemente, vários vídeos (ou, se preferirmos, filmes) de Carminho realizados pelo cineasta João Botelho, na presença do próprio. Tratam-se de retratos da fadista nas ruas lisboetas e no palco, ou de meras desculpas para voltarmos a ouvir a voz de Carminho.
O álbum "Fado" é editado no dia 1 de Junho.
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Nelson Duarte Citação