Mariza na noite em que a portugalidade triunfou no Sudoeste
Arquivo - Agosto 09, 2009
Mariza deixava já antever que o concerto no festival Sudoeste não seria propriamente semelhante aos seus anteriores espectáculos.
De resto essa intenção ia já de encontro ao apelo da organização do festival às bandas portuguesas que iriam actuar no palco principal, pois a especificidade do evento e do público ali presente assim o exigiam.
Consciente desse facto, Mariza vestiu-se de negro mas trocou o xaile por um casaco de cabedal e um decote que despertou os olhares dos voyeuristas.
As alterações não se ficaram pelo traje: as canções ganharam uma alma pop, ainda que bebendo em linguagens como o fado, inevitavelmente, ou a morna. Tito Paris foi chamado ao palco.
A seu lado cantou "Beijo de Saudade", e agarrou o vasto auditório, onde também se notavam as presenças de alguns ilustres da nossa praça como é o caso de Teixeira dos Santos, ministro de Estado, das Finanças e da Economia.
Cantou e dançou. "Sôdade" foi um dos momentos mais aplaudidos de um espectáculo em que a portugalidade foi celebrada. Para além da guitarra portuguesa, viola de fado e baixo, Mariza fez-se acompanhar por um baterista de rock e de um teclista.
Emocionada e feliz com a multidão – que de braços erguidos aplaudia fado após fado –, Mariza brindou o Sudoeste com uma actuação empática e segura. Quem diz que o fado não dá para dançar devia ter estado na Zambujeira do Mar.
Com ‘Maria Lisboa’ arrancou os primeiros e rasgados elogios. Depois do Delta Tejo, em 2008, pisou o palco daquele que é provavelmente o maior festival do País.
O concerto sempre a subir culminou com o inevitável ‘Ó Gente da Minha Terra’, cantado junto às grades, em contacto directo com o público.
Consciente desse facto, Mariza vestiu-se de negro mas trocou o xaile por um casaco de cabedal e um decote que despertou os olhares dos voyeuristas.
As alterações não se ficaram pelo traje: as canções ganharam uma alma pop, ainda que bebendo em linguagens como o fado, inevitavelmente, ou a morna. Tito Paris foi chamado ao palco.
A seu lado cantou "Beijo de Saudade", e agarrou o vasto auditório, onde também se notavam as presenças de alguns ilustres da nossa praça como é o caso de Teixeira dos Santos, ministro de Estado, das Finanças e da Economia.
Cantou e dançou. "Sôdade" foi um dos momentos mais aplaudidos de um espectáculo em que a portugalidade foi celebrada. Para além da guitarra portuguesa, viola de fado e baixo, Mariza fez-se acompanhar por um baterista de rock e de um teclista.
Emocionada e feliz com a multidão – que de braços erguidos aplaudia fado após fado –, Mariza brindou o Sudoeste com uma actuação empática e segura. Quem diz que o fado não dá para dançar devia ter estado na Zambujeira do Mar.
Com ‘Maria Lisboa’ arrancou os primeiros e rasgados elogios. Depois do Delta Tejo, em 2008, pisou o palco daquele que é provavelmente o maior festival do País.
O concerto sempre a subir culminou com o inevitável ‘Ó Gente da Minha Terra’, cantado junto às grades, em contacto directo com o público.
Foto: Joana Bourgard
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Comentários
#1
joão lopes
2009-08-12 15:03
estive lá e confirmei. foi um bom concerto sim. de fado? não… de fado não foi, mas mariza confirma sem sombra de dúvida que tem boa voz e sabe cantar!
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