Maior mostra de sempre dedicada a Amália Rodrigues
Arquivo - Setembro 05, 2009
10 anos depois da morte de Amália Rodrigues, as fundações Berardo e Amália
Rodrigues realizam uma mostra inédita dedicada à fadista para assinalar a efeméride.
A maior mostra de sempre dedicada a Amália Rodrigues, no Museu
Colecção Berardo e no Museu de Electricidade, irá marcar a "rentrée" das novas exposições a
nível nacional.
Realizada no âmbito das celebrações dos dez anos do desaparecimento da diva do fado, a exposição será inaugurada a 05 de Outubro em dois espaços culturais de Lisboa - o Museu da Electricidade e o Museu Colecção Berardo - iniciativa das fundações Berardo e Amália Rodrigues.
O público poderá ver até Fevereiro de 2010 o espólio da Fundação Amália Rodrigues e peças de colecções particulares como vestidos, jóias, fotografias, condecorações. Também serão exibidas obras criadas por artistas contemporâneos inspiradas na fadista.
Lusa
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Hoje abri a janela
O céu estava a chorar
Era a Sr.ª D. Amália
Fado estava a cantar!
Os anjos escutavam
Um belo fado de amor
Coração de um amado
Trespassado por a dor
Era tanta a tristeza
Sentimento a entoar
O mais belo anjinho
Começou a chorar
No céu ouvia-se fado
E um trinar de amor
Aquele era o seu palco
Feito de luz e calor
Amigos, lá se juntaram
Para desgarrada cantar
Eras a rainha do fado
Era D. Amália a atuar
Sr.ª D. Amália é eterna
Dentro do nosso coração
Pois partiu fisicamente
Mas perpetua a canção
Escrito com o coração
A minha humilde homenagem) Citação
As guitarras tocam baixinho,
Parecem que estão a chorar
São as mãos dos tocadores
Que tremem para as vibrar.
Ela transmite, a dor e a alegria
Basta a mão do seu tocador
Que a acaricia com ternura
Como sendo um acto de amor.
Entoam sons das guitarras
A acompanhar as desgarradas
Entre o boémio e a fadista
Nas tabernas eram cantadas.
O fado cantado à meia-luz
Guitarristas acertam o Dó menor
Uma fadista de xaile traçado
Entoa um fado de amor.
Quando cerro os meus olhos
E oiço uma guitarra a trinar
Parece aís de uma donzela
Com o coração a dilacerar.
Guitarristas, grandes e eruditos
Existem no fado tradicional
Como o grande Carlos Paredes
Até hoje! Numero 1º de Portugal.
Guitarras toquem eternamente
Por este nosso pequeno Portugal
Acompanhem sempre os fadistas
Pois são a nossa música tradicional.
Escrito com o coração Citação