Artur Paredes
Músicos - Actualizado em Setembro 29, 2014
Um guitarrista genial, “o génio revolucionário da guitarra coimbrã”. Muitos julgarão que a Guitarra de Coimbra tenha começado com ele, mas não é bem assim.
Seu pai, Gonçalo Paredes, que se formou na Universidade em 1912, e seu tio, Manuel Paredes, foram seus antecessores na arte difícil de tocar guitarra.
Artur Paredes foi, assim, o continuador de uma tradição familiar. Tradição familiar, aliás, cujo testemunho passou a seu filho, Carlos Paredes, outro genial guitarrista.
Segundo Nélson Correia Borges “Artur Paredes foi o grande fenómeno da guitarra de Coimbra, afastou-a definitivamente da sua irmã de Lisboa, introduzindo-lhe outras características como uma escola de 470 mm e uma afinação mais baixo do que a de Lisboa. Desenvolveu uma nova técnica de tocar Guitarra Portuguesa de que foi herdeiro seu filho Carlos Paredes.
Introduziu nas suas “Variações” a música popular, com predominância da música de Coimbra, com extraordinário virtuosismo. Ninguém como ele toca a “Balada de Coimbra”, que passou a encerrar todas as serenatas. Artur Paredes nunca cursou a Universidade, embora a Academia o considerasse como membro sua Academia.
De sua profissão “empregado bancário”, Artur Paredes participou em muitos Saraus da Tuna e do Orfeão, até ir residir para Lisboa em 1934. Em Agosto e Setembro de 1925, Artur Paredes deslocou-se ao Brasil, como “artista adjunto” da Tuna Académica de Coimbra.
Artur Paredes foi, assim, o continuador de uma tradição familiar. Tradição familiar, aliás, cujo testemunho passou a seu filho, Carlos Paredes, outro genial guitarrista.
Segundo Nélson Correia Borges “Artur Paredes foi o grande fenómeno da guitarra de Coimbra, afastou-a definitivamente da sua irmã de Lisboa, introduzindo-lhe outras características como uma escola de 470 mm e uma afinação mais baixo do que a de Lisboa. Desenvolveu uma nova técnica de tocar Guitarra Portuguesa de que foi herdeiro seu filho Carlos Paredes.
Introduziu nas suas “Variações” a música popular, com predominância da música de Coimbra, com extraordinário virtuosismo. Ninguém como ele toca a “Balada de Coimbra”, que passou a encerrar todas as serenatas. Artur Paredes nunca cursou a Universidade, embora a Academia o considerasse como membro sua Academia.
De sua profissão “empregado bancário”, Artur Paredes participou em muitos Saraus da Tuna e do Orfeão, até ir residir para Lisboa em 1934. Em Agosto e Setembro de 1925, Artur Paredes deslocou-se ao Brasil, como “artista adjunto” da Tuna Académica de Coimbra.
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