Francisco Carvalhinho
Músicos - Actualizado em Março 18, 2022
Francisco José Gonçalves de Carvalho
nasceu em Lisboa em 1918 e morreu em 1990. Aprendeu o ofício de
relojoeiro.
Aos 12 anos para além de guitarra, aprendeu a tocar
outros instrumentos, nomeadamente banjo e bandolim.
Conhecido apenas por Carvalhinho devido à sua pequena
estatura, apelido que adoptou no nome artístico.
Actuou no Retiro da Severa, acompanhado à viola por Santos Moreira, mais tarde no Café Mondego e no Café Latino. Em 1941 apresentou-se no Café Monumental e durante um ano na Sala Júlia Mendes do Parque Mayer com Martinho d'Assunção.
Em 1950 integra o conjunto de guitarras de Martinho d'Assunção, juntamente com Jaime Santos e Alberto Correia. Em 1951 participa nos espectáculos dos “Companheiros da Alegria” de Igrejas Caeiro.
Em 1953 realizou uma longa tournée por Angola, Moçambique e África do Sul com Maria Pereira e Martinho d'Assunção. Tocou nos Restaurantes Típicos de Fado: Adega Machado, Adega da Lucília (mais tarde "O Faia"), no Vara Larga, no Pinóia e no Salvaterra, mas foi no “Restaurante Típico a Severa” que esteve como guitarrista privativo durante vários anos seguidos.
Actuou no Retiro da Severa, acompanhado à viola por Santos Moreira, mais tarde no Café Mondego e no Café Latino. Em 1941 apresentou-se no Café Monumental e durante um ano na Sala Júlia Mendes do Parque Mayer com Martinho d'Assunção.
Em 1950 integra o conjunto de guitarras de Martinho d'Assunção, juntamente com Jaime Santos e Alberto Correia. Em 1951 participa nos espectáculos dos “Companheiros da Alegria” de Igrejas Caeiro.
Em 1953 realizou uma longa tournée por Angola, Moçambique e África do Sul com Maria Pereira e Martinho d'Assunção. Tocou nos Restaurantes Típicos de Fado: Adega Machado, Adega da Lucília (mais tarde "O Faia"), no Vara Larga, no Pinóia e no Salvaterra, mas foi no “Restaurante Típico a Severa” que esteve como guitarrista privativo durante vários anos seguidos.
Gravou para vários artistas, nomeadamente para Alfredo Marceneiro, por quem nutria uma grande amizade e admiração. A partir dos anos 80 dedicou-se à reparação de instrumentos de corda.
Francisco Carvalhinho gravou vários discos com variações à guitarra, acompanhado por Martinho d'Assunção, grande parte com composições suas, Improviso em Ré e outros. Autor de numerosos Fados, destacando-se: Eu Sou do Fado; Fado Brigão; Dias Contados; Duas Palavras; Rua Sem Sol.
Deixou geração fadista, o seu filho Carvalhinho Júnior (que adoptou o nome artístico do pai), toca Viola de acompanhamento sendo um músico de qualidade e muito solicitado.
Artigos Relacionados
Comentar