António Brojo
Musicians - Last Updated Outubro 19, 2018
Iniciou-se na guitarra quando andava no liceu, em 1941, e teve como
“professores” os guitarristas João Bagão, José Maria Amaral e Carvalho
Homem.
António Pinho de Brojo nasceu em 28 de Novembro
de 1928, em Coimbra. Fez o liceu nesta cidade e licenciou-se na Escola
Superior de Farmácia. Em 1950 concluiu, na Universidade do Porto, a
licenciatura em Ciências Farmacêuticas, regressando a Coimbra para
passar a exercer as funções de Assistente na Faculdade de Farmácia,
entretanto criada.
De 1954 a 1958 preparou a tese de doutoramento na Universidade de Basileia, onde foi Assistente, doutorando-se na Universidade do Porto em 1961. É Professor Catedrático da Faculdade de Farmácia da Universidade. Foi Vice-Reitor da Universidade. Foi também, o 1º Presidente da Assembleia Municipal de Coimbra e foi candidato a deputado, pelo PS, às eleições legislativas de 1983.
Iniciou-se na guitarra quando andava no liceu, em 1941, e teve como “professores” os guitarristas João Bagão, José Maria Amaral e Carvalho Homem, os quais acompanhou a partir de 1945. Foi contemporâneo dos cantores Augusto Camacho Vieira, Anarolino Fernandes, Alcides Santos, Alexandre Herculano e dos violas Aurélio Reis, Mário de Castro e Tavares de Melo, com os quais se iniciou o programa radiofónico “Serenata de Coimbra”, emitido pelo Emissor Regional de Coimbra da ex-Emissora Nacional.
A sua passagem pelo Porto ficou também assinalada pela sua colaboração com o Orfeon Universitário desta cidade e com guitarristas e cantores como Cunha Gomes, Viriato Santos, Aureliano Veloso (pai de Rui Veloso), Álvaro Andrade e Napoleão Amorim.
Em 1951, de novo em Coimbra, constitui com Florêncio de Carvalho, José Afonso, Luiz Goes, Fernando Rolim, mais tarde, Machado Soares, e ainda com António Portugal, um grupo histórico, que regista - em 1953 - oito discos de 78 rotações por minuto, e que constituem as primeiras gravações de todos os nomes atrás citados (excepto Fernando Machado Soares, que gravou pela primeira vez em 1956).
Em 1961 - e depois de diversas viagens a África, Brasil e Goa, entre outras - António Brojo desloca-se a Angola e Moçambique, integrado como professor, num Curso de férias. Em Lourenço Marques (no Rádio Clube de Moçambique), grava um EP, posteriormente editado pela etiqueta “Alvorada”, com Almeida Santos, Roxo Leão, Gabriel de Castro e Caseiro da Rocha. - Segue-se um período de sensível redução da sua actividade musical - entre 1967 e 1977 - ano em que volta aos estúdios para gravar mais dois LP’s com José Mesquita.
Com o regresso de António Portugal a Coimbra, depois de terminada a sua actividade de deputado na Assembleia da República, reconstitui-se o histórico grupo dos anos 50, agora naturalmente com novos cantores, como António Bernardino, Alfredo Correia, Luís Marinho e José Mesquita.
Os últimos anos, sempre integrado no grupo de que também faziam parte António Portugal e Aurélio Reis e Luís Felipe (nas violas), constituíram para o Professor Brojo um período de intensa actividade musical, em Portugal e no estrangeiro, em programas de televisão e em gravações de discos.
Em Junho de 1994, António Brojo viajou com António Portugal, Bernardino e outros, até ao Oriente (Tailândia, Malásia). Foi a última digressão que realizou com o seu companheiro de sempre, António Portugal, falecido poucos dias depois do regresso ao nosso país.
Cinco anos mais tarde também Pinho Brojo nos deixaria, falecendo em 25 Agosto de 1999.
De 1954 a 1958 preparou a tese de doutoramento na Universidade de Basileia, onde foi Assistente, doutorando-se na Universidade do Porto em 1961. É Professor Catedrático da Faculdade de Farmácia da Universidade. Foi Vice-Reitor da Universidade. Foi também, o 1º Presidente da Assembleia Municipal de Coimbra e foi candidato a deputado, pelo PS, às eleições legislativas de 1983.
Iniciou-se na guitarra quando andava no liceu, em 1941, e teve como “professores” os guitarristas João Bagão, José Maria Amaral e Carvalho Homem, os quais acompanhou a partir de 1945. Foi contemporâneo dos cantores Augusto Camacho Vieira, Anarolino Fernandes, Alcides Santos, Alexandre Herculano e dos violas Aurélio Reis, Mário de Castro e Tavares de Melo, com os quais se iniciou o programa radiofónico “Serenata de Coimbra”, emitido pelo Emissor Regional de Coimbra da ex-Emissora Nacional.
A sua passagem pelo Porto ficou também assinalada pela sua colaboração com o Orfeon Universitário desta cidade e com guitarristas e cantores como Cunha Gomes, Viriato Santos, Aureliano Veloso (pai de Rui Veloso), Álvaro Andrade e Napoleão Amorim.
Em 1951, de novo em Coimbra, constitui com Florêncio de Carvalho, José Afonso, Luiz Goes, Fernando Rolim, mais tarde, Machado Soares, e ainda com António Portugal, um grupo histórico, que regista - em 1953 - oito discos de 78 rotações por minuto, e que constituem as primeiras gravações de todos os nomes atrás citados (excepto Fernando Machado Soares, que gravou pela primeira vez em 1956).
Em 1961 - e depois de diversas viagens a África, Brasil e Goa, entre outras - António Brojo desloca-se a Angola e Moçambique, integrado como professor, num Curso de férias. Em Lourenço Marques (no Rádio Clube de Moçambique), grava um EP, posteriormente editado pela etiqueta “Alvorada”, com Almeida Santos, Roxo Leão, Gabriel de Castro e Caseiro da Rocha. - Segue-se um período de sensível redução da sua actividade musical - entre 1967 e 1977 - ano em que volta aos estúdios para gravar mais dois LP’s com José Mesquita.
Com o regresso de António Portugal a Coimbra, depois de terminada a sua actividade de deputado na Assembleia da República, reconstitui-se o histórico grupo dos anos 50, agora naturalmente com novos cantores, como António Bernardino, Alfredo Correia, Luís Marinho e José Mesquita.
Os últimos anos, sempre integrado no grupo de que também faziam parte António Portugal e Aurélio Reis e Luís Felipe (nas violas), constituíram para o Professor Brojo um período de intensa actividade musical, em Portugal e no estrangeiro, em programas de televisão e em gravações de discos.
Em Junho de 1994, António Brojo viajou com António Portugal, Bernardino e outros, até ao Oriente (Tailândia, Malásia). Foi a última digressão que realizou com o seu companheiro de sempre, António Portugal, falecido poucos dias depois do regresso ao nosso país.
-Os dois
guitarristas preparavam - e tinham quase concluída - a gravação de dois
LP’s de guitarradas, em que ambos são solistas.
Cinco anos mais tarde também Pinho Brojo nos deixaria, falecendo em 25 Agosto de 1999.
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