Cristina Nóbrega - Retratos
Discos - Outubro 25, 2010
O Fado também pode ser doce como um beijo ainda por dar. O Fado de Cristina Nóbrega sabe bem, sabe a Fado.
Cristina Nóbrega tem uma voz de timbre muito bonito e muito pessoal, é muito musical, fraseia muito bem e diz muito bem o poema. Tudo qualidades raras.
A escolha dos poemas é excelente, quer nos de repertório "clássico" quer nos novos.
Acho que do ponto de vista poético é um dos melhores discos de Fado dos últimos tempos. O acompanhamento do Zé Manei Neto e dos outros músicos é excelente e dá uma grande segurança a todo o álbum. (...) um muito bom disco de Fado, inteligente e sensível, como o seu talento merece.
A escolha dos poemas é excelente, quer nos de repertório "clássico" quer nos novos.
Acho que do ponto de vista poético é um dos melhores discos de Fado dos últimos tempos. O acompanhamento do Zé Manei Neto e dos outros músicos é excelente e dá uma grande segurança a todo o álbum. (...) um muito bom disco de Fado, inteligente e sensível, como o seu talento merece.
Rui Vieira Nery
O Fado também pode ser doce como um beijo ainda por dar. O Fado de Cristina Nóbrega sabe bem, sabe a Fado.
O Fado também pode ser doce como um beijo ainda por dar. O Fado de Cristina Nóbrega sabe bem, sabe a Fado.
Manuel Halpem
Sou naturalmente suspeito, uma vez que a Cristina Nóbrega canta letras de minha autoria. Feita esta declaração de interesses, e sem que nisso se veja portanto um autor a enaltecer-se em causa própria, seja-me permitido dizer quanto a sua voz me comove, quer cante fados já conhecidos e consagrados, quer cante fados novos, como é agora o caso.
No fado de Lisboa, é difícil encontrar um ponto de equilíbrio entre poetas populares e poetas cultivados. Não pretendo fazer qualquer reserva quanto aos primeiros, a quem devemos peças magníficas, mas parece-me claro que actualmente o fado progride sobretudo pelo recurso aos segundos. E também são estes que predominam neste disco de Cristina Nóbrega.
Por isso, acho que posso dizer também que a voz, a personalidade e o talento da Cristina são das grandes descobertas que fiz recentemente na área do fado de Lisboa. A tudo isso acresce uma apurada exigência na construção do seu repertório.
Não se trata de "mais uma" fadista com voz agradável e bons recursos vocais. A Cristina encontrou uma maneira muito pessoal e muito bonita de "estar no fado" e de fazer dessa presença uma afirmação existencial, uma razão de ser e de viver.
No fado de Lisboa, é difícil encontrar um ponto de equilíbrio entre poetas populares e poetas cultivados. Não pretendo fazer qualquer reserva quanto aos primeiros, a quem devemos peças magníficas, mas parece-me claro que actualmente o fado progride sobretudo pelo recurso aos segundos. E também são estes que predominam neste disco de Cristina Nóbrega.
Por isso, acho que posso dizer também que a voz, a personalidade e o talento da Cristina são das grandes descobertas que fiz recentemente na área do fado de Lisboa. A tudo isso acresce uma apurada exigência na construção do seu repertório.
Não se trata de "mais uma" fadista com voz agradável e bons recursos vocais. A Cristina encontrou uma maneira muito pessoal e muito bonita de "estar no fado" e de fazer dessa presença uma afirmação existencial, uma razão de ser e de viver.
Vasco Graça Moura
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