Sandra Correia (en)cantou em Barcelona
Archive - Dezembro 20, 2010
A fadista Sandra Correia cantou quatro noites neste recanto português da
minha cidade. Cantou e encantou.
O Fado aconteceu em Barcelona. Não no palco, onde já tivemos a ocasião
de ouvir grandes intérpretes da música portuguesa como Dulce Ponte,
Mariza, António Zambujo, Kátia Guerreiro, Hélder Moutinho entre outros,
mas não me lembro de ter ouvido cantar o fado à maneira das casas de
fado do nosso querido Portugal. E foi isso o que aconteceu pela vontade
dos donos do Restaurante Lisboa, da nossa cidade, na Rua de Comte
Borrell, 145, dos dias 2 ao 5 de Dezembro.
A fadista Sandra Correia cantou quatro noites neste recanto português da minha cidade. Cantou e encantou. Não foi fácil trazer até ao público catalão esta música, remédio da alma, que é o fado, mas afinal os amigos José e Luísa Claro tornaram possível o “milagre”. Sandra Correia, fadista portuense, muito bem acompanhada na guitarra por Paulo Jorge e na viola de fado por Miguel Ramos, encheram as quatro noites no belo recanto do Restaurante Lisboa com um público interessado, que embora não percebesse as letras todas, percebeu o sentimento, a garra, o coração com que a fadista foi cantando os fados do seu repertório.
Ouvimos o “Fado Loucura”, “Por saudade ou por memória” cantado no “Fado Marcha Raul Pinto”, as “Saudades de Júlia Mendes”, o “Jardim do meu fado” na música do “Fado Santa Luzia” ou o “Fado Perseguição” com o poema “Que perguntas faz o fado”, ou o “Porque teimas nesta dor” no “Fado Magala”. E foram mais temas, com certeza, já que quatro noites de convívio fadista deram para ouvir muito mais.
Deram também para ouvir a voz clara de Miguel Ramos, o violista que nos deu o presente da sua voz cantando alguns fados, entre os quais “Leio em teus olhos” lindamente cantado. Obrigado. Obrigado a todos os fadistas, aos donos do Restaurante Lisboa e a todos os que tornaram uma realidade estas quatro noites de fado “em proximidade”, quatro noites de fado que ficam na história da nossa cidade, e na própria história do fado. Mais uma vez obrigado a todos, e voltem, voltem sempre, cá ficamos a vossa espera. Jaume Coy
A fadista Sandra Correia cantou quatro noites neste recanto português da minha cidade. Cantou e encantou. Não foi fácil trazer até ao público catalão esta música, remédio da alma, que é o fado, mas afinal os amigos José e Luísa Claro tornaram possível o “milagre”. Sandra Correia, fadista portuense, muito bem acompanhada na guitarra por Paulo Jorge e na viola de fado por Miguel Ramos, encheram as quatro noites no belo recanto do Restaurante Lisboa com um público interessado, que embora não percebesse as letras todas, percebeu o sentimento, a garra, o coração com que a fadista foi cantando os fados do seu repertório.
Ouvimos o “Fado Loucura”, “Por saudade ou por memória” cantado no “Fado Marcha Raul Pinto”, as “Saudades de Júlia Mendes”, o “Jardim do meu fado” na música do “Fado Santa Luzia” ou o “Fado Perseguição” com o poema “Que perguntas faz o fado”, ou o “Porque teimas nesta dor” no “Fado Magala”. E foram mais temas, com certeza, já que quatro noites de convívio fadista deram para ouvir muito mais.
Deram também para ouvir a voz clara de Miguel Ramos, o violista que nos deu o presente da sua voz cantando alguns fados, entre os quais “Leio em teus olhos” lindamente cantado. Obrigado. Obrigado a todos os fadistas, aos donos do Restaurante Lisboa e a todos os que tornaram uma realidade estas quatro noites de fado “em proximidade”, quatro noites de fado que ficam na história da nossa cidade, e na própria história do fado. Mais uma vez obrigado a todos, e voltem, voltem sempre, cá ficamos a vossa espera. Jaume Coy
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