Tânia Oleiro
Fadistas - Actualizado em Fevereiro 08, 2017
Tânia Oleiro canta há 15 anos e, em 2016, entregou-se de alma inteira ao seu primeiro disco 'Terços de Fado'.
Um registo que reflecte o seu percurso traçado com solidez e dedicação aos saberes tradicionais e à vasta riqueza do espólio do Fado.
Nascida em Lisboa, teve o Fado como berço, por condição. Da infância recorda o fado cantado pela sua mãe e terá assim nascido a sua grande paixão. Ao longo dos anos, foi-se dividindo entre a sua profissão de professora de matemática e a de fadista.
Das casas de Fado mais conceituadas da capital, onde sempre cantou, traz o enriquecimento da partilha de experiências com vários músicos, fadistas e autores.
Desde cedo que é convidada para cantar ao lado de nomes consagrados do Fado, quer em Portugal quer no estrangeiro.
Enraizada no seu legado histórico, Tânia Oleiro é um valor emergente que abre caminhos para o futuro, num equilíbrio entre a selecção cuidada do repertório, os músicos que a acompanham e o seu extraordinário poder interpretativo.
No ano de 2002 termina a sua licenciatura e decide conciliar as suas duas profissões: a de professora e a de fadista. A partir deste ano, é convidada para fazer parte do elenco residente das mais prestigiadas Casas de Fado de Lisboa: Marquês da Sé, Páteo de Alfama, Casa de Linhares - Restaurante Bacalhau de Molho, Mesa de Frades e Maria da Mouraria, onde tem apurado os seus conhecimentos sobre Fado e trocado momentos de aprendizagem com vários músicos.
Nos palcos, nacionais e internacionais, Tânia tem vindo a ser convidada para cantar ao lado de grandes nomes do Fado e em 2007, a convite do encenador Ricardo Pais, participou no “Concerto de Rabih Abou-Kahlil” que uniu a grande mestria musical e literária de Rabih Abou-Kahlil e de Jacinto Lucas Pires, respectivamente. No mesmo ano foi convidada a participar no concerto “Nas Veias de Uma Guitarra” no Teatro da Trindade, em Lisboa, com Ricardo Parreira e Fernando Alvim. Também em 2007, fez parte do espetáculo Casa de Fados: um projeto inspirado no filme “Fados” do cineasta espanhol Carlos Saura, com cenário e projeções do filme, onde foi recriado fielmente o ambiente de uma casa de fados e onde se reuniram diferentes gerações e sensibilidades do Fado. Este espetáculo estreou-se no Festival de Músicas de La Mar em Cartagena (Espanha) e tem sido apresentado nas mais conceituadas salas espanholas.
Entre 2009 e 2012, surgem diversos convites para participações em colectâneas de Fado. Destaca-se o convite feito pelo reconhecido músico Rão Kyao para fazer parte de Em'cantado, disco no qual o músico partilha os temas ligados ao Fado com reconhecidos fadistas como Camané, Carminho e Ricardo Ribeiro. Entre muitas apresentações deste trabalho discográfico, destacam-se os concertos no Centro Cultural de Belém em Lisboa e Festival Ibérico em Sanlúca. Evidencia-se também a participação nas celebrações do 10 de Junho acompanhando a Presidência da República, o concerto no Festival da Guitarra em Fribourg, Suiça e o concerto comemorativo do primeiro aniversário da classificação do Fado como Património Imaterial da Humanidade, pela UNESCO, no Museu do Fado.
Em 2013, é convidada para fazer parte do projecto "Urbanas - Live in studio", do músico e produtor Diogo Clemente, como uma emergente fadista da nova geração que faz cumprir a tradição do Fado. A distinção como promissora voz do Fado é-lhe atribuída pela Fundação Amália Rodrigues em 2015, ano em que é convidada para a abertura da X Gala Amália Rodrigues.
Em 2016, lança o seu primeiro trabalho discográfico 'Terços de Fado', muito bem aceite pela crítica. O disco, repleto de maturidade de uma fadista que canta há já 15 anos, foi editado pelo Museu do Fado com texto de apresentação do Professor Rui Vieira Nery. 'Terços de Fado' representa um conceito único e original: a divisão do repertório em três terços, cada terço tocado por um grupo de músicos diferente. Todos os músicos fizeram parte do percurso fadista de Tânia e em cada terço - Alfama, Mouraria e Cercanias - é partilhado o saber e as vivências fadistas de Tânia com estes músicos bem como com o público das casas de Fado e outros espaços por onde passou.
Nascida em Lisboa, teve o Fado como berço, por condição. Da infância recorda o fado cantado pela sua mãe e terá assim nascido a sua grande paixão. Ao longo dos anos, foi-se dividindo entre a sua profissão de professora de matemática e a de fadista.
Das casas de Fado mais conceituadas da capital, onde sempre cantou, traz o enriquecimento da partilha de experiências com vários músicos, fadistas e autores.
Desde cedo que é convidada para cantar ao lado de nomes consagrados do Fado, quer em Portugal quer no estrangeiro.
Enraizada no seu legado histórico, Tânia Oleiro é um valor emergente que abre caminhos para o futuro, num equilíbrio entre a selecção cuidada do repertório, os músicos que a acompanham e o seu extraordinário poder interpretativo.
No ano de 2002 termina a sua licenciatura e decide conciliar as suas duas profissões: a de professora e a de fadista. A partir deste ano, é convidada para fazer parte do elenco residente das mais prestigiadas Casas de Fado de Lisboa: Marquês da Sé, Páteo de Alfama, Casa de Linhares - Restaurante Bacalhau de Molho, Mesa de Frades e Maria da Mouraria, onde tem apurado os seus conhecimentos sobre Fado e trocado momentos de aprendizagem com vários músicos.
Nos palcos, nacionais e internacionais, Tânia tem vindo a ser convidada para cantar ao lado de grandes nomes do Fado e em 2007, a convite do encenador Ricardo Pais, participou no “Concerto de Rabih Abou-Kahlil” que uniu a grande mestria musical e literária de Rabih Abou-Kahlil e de Jacinto Lucas Pires, respectivamente. No mesmo ano foi convidada a participar no concerto “Nas Veias de Uma Guitarra” no Teatro da Trindade, em Lisboa, com Ricardo Parreira e Fernando Alvim. Também em 2007, fez parte do espetáculo Casa de Fados: um projeto inspirado no filme “Fados” do cineasta espanhol Carlos Saura, com cenário e projeções do filme, onde foi recriado fielmente o ambiente de uma casa de fados e onde se reuniram diferentes gerações e sensibilidades do Fado. Este espetáculo estreou-se no Festival de Músicas de La Mar em Cartagena (Espanha) e tem sido apresentado nas mais conceituadas salas espanholas.
Entre 2009 e 2012, surgem diversos convites para participações em colectâneas de Fado. Destaca-se o convite feito pelo reconhecido músico Rão Kyao para fazer parte de Em'cantado, disco no qual o músico partilha os temas ligados ao Fado com reconhecidos fadistas como Camané, Carminho e Ricardo Ribeiro. Entre muitas apresentações deste trabalho discográfico, destacam-se os concertos no Centro Cultural de Belém em Lisboa e Festival Ibérico em Sanlúca. Evidencia-se também a participação nas celebrações do 10 de Junho acompanhando a Presidência da República, o concerto no Festival da Guitarra em Fribourg, Suiça e o concerto comemorativo do primeiro aniversário da classificação do Fado como Património Imaterial da Humanidade, pela UNESCO, no Museu do Fado.
Em 2013, é convidada para fazer parte do projecto "Urbanas - Live in studio", do músico e produtor Diogo Clemente, como uma emergente fadista da nova geração que faz cumprir a tradição do Fado. A distinção como promissora voz do Fado é-lhe atribuída pela Fundação Amália Rodrigues em 2015, ano em que é convidada para a abertura da X Gala Amália Rodrigues.
Em 2016, lança o seu primeiro trabalho discográfico 'Terços de Fado', muito bem aceite pela crítica. O disco, repleto de maturidade de uma fadista que canta há já 15 anos, foi editado pelo Museu do Fado com texto de apresentação do Professor Rui Vieira Nery. 'Terços de Fado' representa um conceito único e original: a divisão do repertório em três terços, cada terço tocado por um grupo de músicos diferente. Todos os músicos fizeram parte do percurso fadista de Tânia e em cada terço - Alfama, Mouraria e Cercanias - é partilhado o saber e as vivências fadistas de Tânia com estes músicos bem como com o público das casas de Fado e outros espaços por onde passou.
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