Jorge Fernando & Os Proscritos no S. Jorge
Concertos - Abril 23, 2011
Jorge Fernando, conhecido fadista, letrista e produtor, actuou na
passada sexta-feira, dia 22 de Abril, no cinema S. Jorge, em Lisboa, que
não chegou a encher.
O espectáculo “Jorge Fernando & Os Proscritos” contou com a participação de Custódio Castelo (guitarra portuguesa) e Daniel Pinto (viola baixo).
Artur Batalha, foi o rei da noite, uma vez que foi ele que animou e fez vibrar a plateia.
Jorge Fernando justificou que “o nome escolhido para este espectáculo é uma certa crítica ao estado actual do fado que esquece muitas vezes os importantes nomes do passado”, noticiou o Hardmusica anteriormente.
Jorge afirmou que "este espectáculo é um acto de justiça, pretendo prestar homenagem a esta gente que é maravilhosa a cantar e que está no anonimato por causa da moda que o fado é só dos jovens”, referiu.
Este facto “contrasta ainda mais com a opinião geral de o fado se vai aprimorando com a experiência, quando mais velho se está melhor se canta”, sublinhou.
“O fado é dos poucos géneros musicais em que se melhora com a idade porque se aprofunda, porque o fado vive da intenção e da interioridade”, acrescentou.
“Há um conjunto de pessoas que fez com que o fado sobrevivesse em tempos difíceis, tempos em foi até ostracizado pela imprensa”, argumentou.
Referindo-se aos cinco “proscritos”, Jorge Fernando afirmou: “são pessoas com valor, verdadeiros diamantes, e quero mostrá-los ao público, muitos não os conhecem ainda, apesar de alguns cantarem há mais 50 anos”
Jorge Fernando afirmou ter todas as condições para liderar este espectáculo “em que se vão contar histórias pessoais e dar testemunhos de vida e de fado”, na medida em que não só tem lançado novos nomes como tocou com nomes grandes desta tradição como Fernando Maurício, Amália Rodrigues, Maria da Fé, Beatriz da Conceição e Argentina Santos.
O músico referiu que pode ser “essa ponte entre dois tempos de uma mesma tradição”.
Jorge Fernando afirmou que o futuro deste projecto “depende do êxito do espectáculo”. Nos planos do músico e produtor discográfico está a realização de uma digressão nacional e a edição de um DVD.
Relativamente aos proscritos, Filipe Duarte canta desde 1958, quando se estreou, pela mão do poeta João Linhares Barbosa, no Faia, em Lisboa.
José Manuel Barreto começou a cantar cedo, nos palcos escolares, na década de 1970 apresentou-se em vários palcos nacionais, incluindo o Coliseu dos Recreios, e é convidado por João Ferreira Rosa para integrar o cartaz d’O Embuçado.
António Pelarigo, natural de Setúbal, canta há cerca de 50 anos, e entre os seus êxitos refira-se “Bandeira azul e Branco”, “Taberna do Quinzena” e “O Lenço”.
José Manuel Rato canta há cerca de 30 anos, tendo começado a cantar em Loures.
Artur Batalha foi apelidado de “príncipe do fado, venceu uma Grande Noite do Fado, tendo começado a cantar n’O Poeta, em Alfama, participou no mais recente álbum de Mariza, “Fado Tradicional”. "Hoje Morreu um Poeta", "Mundo de Inverno" e "Cruz" foram alguns dos seus êxitos.Fonte: Hardmusica Frederico Santos Silva
Artur Batalha, foi o rei da noite, uma vez que foi ele que animou e fez vibrar a plateia.
Jorge Fernando justificou que “o nome escolhido para este espectáculo é uma certa crítica ao estado actual do fado que esquece muitas vezes os importantes nomes do passado”, noticiou o Hardmusica anteriormente.
Jorge afirmou que "este espectáculo é um acto de justiça, pretendo prestar homenagem a esta gente que é maravilhosa a cantar e que está no anonimato por causa da moda que o fado é só dos jovens”, referiu.
Este facto “contrasta ainda mais com a opinião geral de o fado se vai aprimorando com a experiência, quando mais velho se está melhor se canta”, sublinhou.
“O fado é dos poucos géneros musicais em que se melhora com a idade porque se aprofunda, porque o fado vive da intenção e da interioridade”, acrescentou.
“Há um conjunto de pessoas que fez com que o fado sobrevivesse em tempos difíceis, tempos em foi até ostracizado pela imprensa”, argumentou.
Referindo-se aos cinco “proscritos”, Jorge Fernando afirmou: “são pessoas com valor, verdadeiros diamantes, e quero mostrá-los ao público, muitos não os conhecem ainda, apesar de alguns cantarem há mais 50 anos”
Jorge Fernando afirmou ter todas as condições para liderar este espectáculo “em que se vão contar histórias pessoais e dar testemunhos de vida e de fado”, na medida em que não só tem lançado novos nomes como tocou com nomes grandes desta tradição como Fernando Maurício, Amália Rodrigues, Maria da Fé, Beatriz da Conceição e Argentina Santos.
O músico referiu que pode ser “essa ponte entre dois tempos de uma mesma tradição”.
Jorge Fernando afirmou que o futuro deste projecto “depende do êxito do espectáculo”. Nos planos do músico e produtor discográfico está a realização de uma digressão nacional e a edição de um DVD.
Relativamente aos proscritos, Filipe Duarte canta desde 1958, quando se estreou, pela mão do poeta João Linhares Barbosa, no Faia, em Lisboa.
José Manuel Barreto começou a cantar cedo, nos palcos escolares, na década de 1970 apresentou-se em vários palcos nacionais, incluindo o Coliseu dos Recreios, e é convidado por João Ferreira Rosa para integrar o cartaz d’O Embuçado.
António Pelarigo, natural de Setúbal, canta há cerca de 50 anos, e entre os seus êxitos refira-se “Bandeira azul e Branco”, “Taberna do Quinzena” e “O Lenço”.
José Manuel Rato canta há cerca de 30 anos, tendo começado a cantar em Loures.
Artur Batalha foi apelidado de “príncipe do fado, venceu uma Grande Noite do Fado, tendo começado a cantar n’O Poeta, em Alfama, participou no mais recente álbum de Mariza, “Fado Tradicional”. "Hoje Morreu um Poeta", "Mundo de Inverno" e "Cruz" foram alguns dos seus êxitos.Fonte: Hardmusica Frederico Santos Silva
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Comentários
#1
Carlos Felício
2011-04-24 23:38
Tive muita pena de não poder assistir ao espectáculo, eu e vários amigos que tinhamos essa intenção, mas o dia escolhido não nos deu hipótese. Não foi realmente um dia acertado. Espero por outra oportunidade. Já agora, o António Pelarigo é de Santarém, e não de Setubal.
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#2
Bracarix
2011-06-11 15:52
Sem dúvida que há muita sensatez na forma como Jorge Fernando, observa interpreta e descreve a ascenção meteórica de fadistas da nova geração,subesti mando, menosprezando e até ostracizando os mais antigos que reunem qualidades singulares e tão queridas do público.Como cantava fernado Farinha:" De muito novo, assentei praça no Fado e com as praças antigas aprendi a ser soldado…"
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