"Fado" foi a palavra de ordem no São Jorge
Concertos - Junho 24, 2011
“Palavras do Fado” foi o espectáculo que se apresentou no
cinema São Jorge, onde as palavras de poetas portugueses adquiriram uma
sonoridade e um sentido onde a poesia e a música eram um só.
Num espectáculo bem estruturado em que os fadistas foram cantando duas
músicas de cada vez, ouvimos a jovem Cuca Roseta, ainda pouco segura,
cantar de Camões “Com que voz”.
Seguiu-se-lhe António Zambujo que cantou Teixeira de Pascoaes, um poeta dificil, mas que António interpretou muito bem com a sua característica forma de cantar.
Raquel Tavares, a madrinha da marcha de Alfama, cantou e bem, António Botto e Sebastião da Gama, um poeta de ternura e simplicidade, grande nome da nossa poesia.
Ricardo Ribeiro, que estará sábado, 25 de Junho no Castelo de São Jorge, cantou com o saber que lhe é reconhecido, Vasco Lima Couto e “Fado Primavera” de David Mourão-Ferreira.
Foi um abrir de espectáculo particularmente feliz porque os fadistas cantaram com alegria e sentimento. Sublinhe-se o magistral acompanhamento de Luis Guerreiro na guitarra portuguesa, Pedro Pinhal na viola de fado e Ricardo Cruz no baixo.
O rodar dos artistas continuou com Cuca Roseta a cantar de Júlio Dantas, “Rua do Capelão” e “Maria Lisboa” de David Mourão-Ferreira. Esta jovem fadista demonstra alguma insegurança da qual só se solta no decorrer do espectáculo. Também o gesto deveria ser repensado.
António Zambujo, recorrendo à cábula, cantou Fernando Pessoa com aquele jeito e aquela voz tão característicos do seu modo de interpretar o fado.
Raquel Tavares, uma fadista de uma raça que se revela nos seus requebros e modulações de voz interpretou desta feita “Gaivota” de Alexandre O'Neill, e de Pedro Homem de Mello, “Rapaz da Camisola Verde”, brincando com Ricardo Ribeiro que é adepto do Sporting.
Ricardo Ribeiro, um fadista de voz excelente e interpretação soberba, cantou de Joaquim Campos e de Pedro Homem de Mello, “Povo que Lavas no Rio”.
Tinha terminado a noite mas afinal ainda ouvimos variações à guitarra e viola, numa execução excelente dos três músicos em palco.
E os quatro fadistas regressaram para brindar o público com duas interpretações em dueto, Cuca Roseta com António Zambujo e Raquel Tavares com Ricardo Ribeiro o que originou uma salva de palmas vibrantes da parte do público que de pé saudava os artistas.
Foi uma noite em que o Fado esteve presente e com toda a sua força, neste espectáculo “Palavras do Fado”. Oxalá assim o entenda a comissão que irá avaliar a candiadtura da canção nacional a Património Imaterial da Humanidade. ZFB
Seguiu-se-lhe António Zambujo que cantou Teixeira de Pascoaes, um poeta dificil, mas que António interpretou muito bem com a sua característica forma de cantar.
Raquel Tavares, a madrinha da marcha de Alfama, cantou e bem, António Botto e Sebastião da Gama, um poeta de ternura e simplicidade, grande nome da nossa poesia.
Ricardo Ribeiro, que estará sábado, 25 de Junho no Castelo de São Jorge, cantou com o saber que lhe é reconhecido, Vasco Lima Couto e “Fado Primavera” de David Mourão-Ferreira.
Foi um abrir de espectáculo particularmente feliz porque os fadistas cantaram com alegria e sentimento. Sublinhe-se o magistral acompanhamento de Luis Guerreiro na guitarra portuguesa, Pedro Pinhal na viola de fado e Ricardo Cruz no baixo.
O rodar dos artistas continuou com Cuca Roseta a cantar de Júlio Dantas, “Rua do Capelão” e “Maria Lisboa” de David Mourão-Ferreira. Esta jovem fadista demonstra alguma insegurança da qual só se solta no decorrer do espectáculo. Também o gesto deveria ser repensado.
António Zambujo, recorrendo à cábula, cantou Fernando Pessoa com aquele jeito e aquela voz tão característicos do seu modo de interpretar o fado.
Raquel Tavares, uma fadista de uma raça que se revela nos seus requebros e modulações de voz interpretou desta feita “Gaivota” de Alexandre O'Neill, e de Pedro Homem de Mello, “Rapaz da Camisola Verde”, brincando com Ricardo Ribeiro que é adepto do Sporting.
Ricardo Ribeiro, um fadista de voz excelente e interpretação soberba, cantou de Joaquim Campos e de Pedro Homem de Mello, “Povo que Lavas no Rio”.
Tinha terminado a noite mas afinal ainda ouvimos variações à guitarra e viola, numa execução excelente dos três músicos em palco.
E os quatro fadistas regressaram para brindar o público com duas interpretações em dueto, Cuca Roseta com António Zambujo e Raquel Tavares com Ricardo Ribeiro o que originou uma salva de palmas vibrantes da parte do público que de pé saudava os artistas.
Foi uma noite em que o Fado esteve presente e com toda a sua força, neste espectáculo “Palavras do Fado”. Oxalá assim o entenda a comissão que irá avaliar a candiadtura da canção nacional a Património Imaterial da Humanidade. ZFB
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