Amália Rodrigues - 12 anos de saudade
Arquivo - Outubro 05, 2011
Dizer que Amália morreu pode ser uma não-verdade.
Amália nasceu para a eternidade e hoje volvidos 12 anos, é já um um
mito e os mitos são imortais porque perduram na memória daqueles que os admiram incondicionalmente.
Amália é hoje um simbolo cujo talento conquistou o estado icónico que só os grandes génios ousam conseguir. Não é a maior fadista de sempre e afirmá-lo será exercicio parco e redutor, pois a sua dimensão humana e artística transbordou e muito a fronteira do fado. Amália é desde sempre, património da humanidade sem necessidade de acreditação oficial ou académica, porque a acreditação mais genuína e louvável é aquela que o povo confere a quem ama.
O talento de Amália é enorme, suficientemente grande e genuíno para não se conter num país tão pequeno e de ideais tão reduzidos. Era inevitável. Pelo que foi, pelo que é, pelo que fez e pelo legado que nos deixou Amália é uma das maiores vozes do séc. XX a par de vultos como Sinatra ou Callas, um nome por isso, incontornável na história da música mundial.
Por onde passou Amália foi recebida em triunfo, pisou os mais importantes e mais prestigiados palcos mundias, desde os Estados Unidos passando por Itália, França, Japão, Brasil, enfim todos os que conhecemos e possamos imaginar!
Com uma personalidade ímpar, dotada de uma inteligência e uma sabedoria profundas e de um discurso de autenticidade desarmante, Amália apenas frequentou três anos e três meses de escola, mas falava com relativa desenvoltura quatro idiomas tal era a sua perspicácia e poder comunicativo. Em Itália durante três noites aprendeu doze cantigas do folclore italiano, em dialecto siciliano, napolitano, romano e veneto. Assim saiu o disco "A Una Terra Che Amo". Um disco quase improvisado que demonstra perfeitamente a capacidade invulgar de adaptação que Amália possuía. Não havia barreira linguística capaz de travar o génio de Amália e assim são registados em vários discos diversos temas cantados em italiano, espanhol, francês e inglês.
A popularidade de Amália enquanto cantora nascera das suas actuações em casas de fado e nos palcos, e não tardou em transportar essa popularidade para o teatro e para o cinema onde aliás criara alguns dos seus maiores sucessos. Disso são exemplo as peças "Ora vai tu!" ou "Se Aquilo que a Gente Sente" e os filmes "Capas Negras", "Fado - História de uma Cantadeira", "Sangue Toureiro" ou "Fado Corrido" entre outros.
Amália, cuja crença no destino a acompanhou para toda a vida tenta explicar a razão do seu fortúnio: "Eu não fiz nada para ter esta voz. Então, por que é que a tenho? Alguém ma deu. Acredito em Deus mesmo que não haja Céu".
Tinha a obsessão do reverso do negrume: a cor, as flores, a gargalhada, o convívio, o sol. “O campo é o único sítio onde me sinto livre e contente. Apetece-me, quando estou nele, ter asas e voar."
O Portal do Fado criou dois "wallpapers" alusivos a Amália Rodrigues que podem ser descarregados aqui: clicar aqui.
O talento de Amália é enorme, suficientemente grande e genuíno para não se conter num país tão pequeno e de ideais tão reduzidos. Era inevitável. Pelo que foi, pelo que é, pelo que fez e pelo legado que nos deixou Amália é uma das maiores vozes do séc. XX a par de vultos como Sinatra ou Callas, um nome por isso, incontornável na história da música mundial.
Por onde passou Amália foi recebida em triunfo, pisou os mais importantes e mais prestigiados palcos mundias, desde os Estados Unidos passando por Itália, França, Japão, Brasil, enfim todos os que conhecemos e possamos imaginar!
Com uma personalidade ímpar, dotada de uma inteligência e uma sabedoria profundas e de um discurso de autenticidade desarmante, Amália apenas frequentou três anos e três meses de escola, mas falava com relativa desenvoltura quatro idiomas tal era a sua perspicácia e poder comunicativo. Em Itália durante três noites aprendeu doze cantigas do folclore italiano, em dialecto siciliano, napolitano, romano e veneto. Assim saiu o disco "A Una Terra Che Amo". Um disco quase improvisado que demonstra perfeitamente a capacidade invulgar de adaptação que Amália possuía. Não havia barreira linguística capaz de travar o génio de Amália e assim são registados em vários discos diversos temas cantados em italiano, espanhol, francês e inglês.
A popularidade de Amália enquanto cantora nascera das suas actuações em casas de fado e nos palcos, e não tardou em transportar essa popularidade para o teatro e para o cinema onde aliás criara alguns dos seus maiores sucessos. Disso são exemplo as peças "Ora vai tu!" ou "Se Aquilo que a Gente Sente" e os filmes "Capas Negras", "Fado - História de uma Cantadeira", "Sangue Toureiro" ou "Fado Corrido" entre outros.
Amália, cuja crença no destino a acompanhou para toda a vida tenta explicar a razão do seu fortúnio: "Eu não fiz nada para ter esta voz. Então, por que é que a tenho? Alguém ma deu. Acredito em Deus mesmo que não haja Céu".
Tinha a obsessão do reverso do negrume: a cor, as flores, a gargalhada, o convívio, o sol. “O campo é o único sítio onde me sinto livre e contente. Apetece-me, quando estou nele, ter asas e voar."
O Portal do Fado criou dois "wallpapers" alusivos a Amália Rodrigues que podem ser descarregados aqui: clicar aqui.
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Tony Quim Citação