Fado: o novo e o antigo juntos em perfeita harmonia
Concerts - Outubro 29, 2011
A sala compôs-se para receber os fadistas e às 22:00 o espectáculo
começou com Rui Neiva Pereira, seguido pela tímida Carmo Moniz Pereira,
claramente influenciada pelas mornas de Cabo Verde.
Tiago Bettencourt apareceu sem banda, acompanhado apenas pela sua guitarra, a sua voz e os seus poemas. O seu fado, que poderá não o ser no sentido tradicional, carrega em si uma tal melancolia, lirismo, musicalidade e sinceridade que conseguiu não destoar dos restantes artistas.
Sara Gonçalves e os Alma animaram o palco com a sua surpreendente variedade instrumental que foi desde a guitarra eléctrica, ao saxofone e ao trombone, passando pelo vibrafone. Sara dançou e pediu a participação do público para as canções, mostrando que o fado é património vivo e dinâmico; no fim, teve direito a uma ovação de pé.
Depois de um breve intervalo, seguiu-se um belíssimo instrumental com Paulo Parreira e Bernardo Romão na guitarra portuguesa, Rogério Ferreira na viola de fado e Francisco Gaspar na viola baixo. Depois de Carlos Guedes de Amorim, Maria da Fé, conceituada fadista com 52 anos de carreira, encantou o público com “Divino Fado” e “Até que a voz me doa”. António de Noronha, organizador do evento, cantou “Gaivotas” e “Sim e Não”. Por fim, Cristina Nóbrega fechou o evento com “Povo que lavas no rio”, composição emblemática da história do fado.
Presente também esteve o Presidente da Fundação Auchan – Pão de Açúcar, Artur Almeida e Silva, que falou na importância do fado como património nacional, referindo a candidatura deste nosso estilo musical a património imaterial da humanidade: “O fado não tem épocas.”
Esta fundação é uma instituição particular de solidariedade, existente desde 1993, cultivando uma política de “olhar para dentro”, concentrando as suas acções nos seus colaboradores ou ex-colaboradores com dificuldades financeiras. Esta gala Fado Antigo, Fado Novo, constitui uma iniciativa externa para prossecução de actividades de apoio social e também de construção de novos equipamentos educativos. E por isto, vale ainda mais a pena fazer silêncio e ouvir cantar o fado.Catarina Santos/ Fotos: Nuno neto
Sara Gonçalves e os Alma animaram o palco com a sua surpreendente variedade instrumental que foi desde a guitarra eléctrica, ao saxofone e ao trombone, passando pelo vibrafone. Sara dançou e pediu a participação do público para as canções, mostrando que o fado é património vivo e dinâmico; no fim, teve direito a uma ovação de pé.
Depois de um breve intervalo, seguiu-se um belíssimo instrumental com Paulo Parreira e Bernardo Romão na guitarra portuguesa, Rogério Ferreira na viola de fado e Francisco Gaspar na viola baixo. Depois de Carlos Guedes de Amorim, Maria da Fé, conceituada fadista com 52 anos de carreira, encantou o público com “Divino Fado” e “Até que a voz me doa”. António de Noronha, organizador do evento, cantou “Gaivotas” e “Sim e Não”. Por fim, Cristina Nóbrega fechou o evento com “Povo que lavas no rio”, composição emblemática da história do fado.
Presente também esteve o Presidente da Fundação Auchan – Pão de Açúcar, Artur Almeida e Silva, que falou na importância do fado como património nacional, referindo a candidatura deste nosso estilo musical a património imaterial da humanidade: “O fado não tem épocas.”
Esta fundação é uma instituição particular de solidariedade, existente desde 1993, cultivando uma política de “olhar para dentro”, concentrando as suas acções nos seus colaboradores ou ex-colaboradores com dificuldades financeiras. Esta gala Fado Antigo, Fado Novo, constitui uma iniciativa externa para prossecução de actividades de apoio social e também de construção de novos equipamentos educativos. E por isto, vale ainda mais a pena fazer silêncio e ouvir cantar o fado.Catarina Santos/ Fotos: Nuno neto
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