Frederico de Freitas
Músicos - Actualizado em Novembro 24, 2011
Frederico Guedes de Freitas, compositor, maestro e pedagogo nasceu em
Lisboa a 15 de Novembro de 1902, vindo a falecer na mesma cidade a 12 de
Janeiro de 1980.
Com sua mãe Elvira Cândida de Freitas, distinta pianista, discípula de Francisco Baía e de Francisco de Lacerda, inicia os primeiros estudos musicais.
E aos 13 anos entra para o Conservatório Nacional, instituição onde vai estudar piano com Carlos Reis, violino com Alexandre de Bettencourt, ciências musicais com Luís de Freitas Branco, harmonia com José Henrique dos Santos e contraponto, fuga e alta composição com António Eduardo da Costa Ferreira. Três anos depois, em 1918, surgem as suas primeiras obras – Duas Ave Marias em homenagem a Nossa Senhora.
Paralelamente ao estudo da composição, Frederico de Freitas desenvolve também o gosto pela direcção de orquestra, o que o leva a estudar com os maestros Vittorio Gui e Willem Mengelberg.
Nesta área, foi nomeado em 1935, Primeiro Maestro Subdirector da Orquestra Sinfónica da Emissora Nacional, uma formação orquestral à qual esteve ligado durante 40 anos. Esta longa colaboração traduziu-se em centenas de concertos realizados tanto em Portugal como no estrangeiro.
Frederico de Freitas foi ainda Director da Orquestra Sinfónica do Conservatório de Música do Porto, entre 1949 e 1953 e Maestro Titular da Orquestra de Concerto da Emissora Nacional a partir de 1956.
Na sua vertente de director coral, funda em 1940 a Sociedade Coral de Lisboa, com a qual durante 9 anos e em parceria com a Orquestra da Emissora, realiza inúmeras apresentações de obras corais sinfónicas da maior importância, como o “Magnificat” de Bach, a 9ª Sinfonia de Beethoven, as oratórias “Elias”, de Mendelssohn, o “Dilúvio” de Saint-Saens, e “O Messias” de Haendel, “A cantata do Advento” de Schumann, ou a “Invocação dos Lusíadas”, de Vianna da Motta, entre muitas outras.
Mas o ano de 1940 fica também marcado pela criação em Portugal da Companhia de Bailado Verde-Gaio, à qual Frederico de Freitas esteve ligado como director musical.
Para o Verde-Gaio, o nosso compositor compôs inúmeras partituras, numa estreita colaboração com o coreógrafo e bailarino Francis Graça, seu antigo colega de liceu, das quais de destacam “A Dança da Menina Tonta”, “Imagens da Terra e do Mar” e “Nazaré”.
Para além das suas actividades como compositor e director de orquestra, Frederico de Freitas foi também um distinto pedagogo, tendo começado por leccionar Canto Coral no Liceu e mais tarde Contraponto, Fuga e Composição no Centro de Estudos Gregorianos, o futuro Instituto Gregoriano.
Na sua longa biografia destacam-se ainda dois momentos particularmente significativos: por um lado a sua colaboração na fundação da Sociedade de Escritores e Compositores Teatrais Portugueses ocorrida em 1925, estrutura que deu origem à Sociedade Portuguesa de Autores da qual Frederico de Freitas foi sócio fundador, Vice-presidente e mais tarde Presidente da Assembleia-geral; e por outro a sua participação na primeira transmissão via rádio efectuada em Portugal, de um concerto sinfónico, difundido à época pela Emissora Radiofónica Hertziana, estação experimental portuguesa CT1 BO de Lisboa. Este acontecimento histórico teve lugar a 14 de Dezembro de 1930, pelas 13h da tarde.
No programa a 5ª sinfonia de Beethoven, as Danças Guerreiras de Borodine, a Rapsódia Eslava de David de Sousa e algumas pequenas peças de Frederico de Freitas e António Melo.
E aos 13 anos entra para o Conservatório Nacional, instituição onde vai estudar piano com Carlos Reis, violino com Alexandre de Bettencourt, ciências musicais com Luís de Freitas Branco, harmonia com José Henrique dos Santos e contraponto, fuga e alta composição com António Eduardo da Costa Ferreira. Três anos depois, em 1918, surgem as suas primeiras obras – Duas Ave Marias em homenagem a Nossa Senhora.
Paralelamente ao estudo da composição, Frederico de Freitas desenvolve também o gosto pela direcção de orquestra, o que o leva a estudar com os maestros Vittorio Gui e Willem Mengelberg.
Nesta área, foi nomeado em 1935, Primeiro Maestro Subdirector da Orquestra Sinfónica da Emissora Nacional, uma formação orquestral à qual esteve ligado durante 40 anos. Esta longa colaboração traduziu-se em centenas de concertos realizados tanto em Portugal como no estrangeiro.
Frederico de Freitas foi ainda Director da Orquestra Sinfónica do Conservatório de Música do Porto, entre 1949 e 1953 e Maestro Titular da Orquestra de Concerto da Emissora Nacional a partir de 1956.
Na sua vertente de director coral, funda em 1940 a Sociedade Coral de Lisboa, com a qual durante 9 anos e em parceria com a Orquestra da Emissora, realiza inúmeras apresentações de obras corais sinfónicas da maior importância, como o “Magnificat” de Bach, a 9ª Sinfonia de Beethoven, as oratórias “Elias”, de Mendelssohn, o “Dilúvio” de Saint-Saens, e “O Messias” de Haendel, “A cantata do Advento” de Schumann, ou a “Invocação dos Lusíadas”, de Vianna da Motta, entre muitas outras.
Mas o ano de 1940 fica também marcado pela criação em Portugal da Companhia de Bailado Verde-Gaio, à qual Frederico de Freitas esteve ligado como director musical.
Para o Verde-Gaio, o nosso compositor compôs inúmeras partituras, numa estreita colaboração com o coreógrafo e bailarino Francis Graça, seu antigo colega de liceu, das quais de destacam “A Dança da Menina Tonta”, “Imagens da Terra e do Mar” e “Nazaré”.
Para além das suas actividades como compositor e director de orquestra, Frederico de Freitas foi também um distinto pedagogo, tendo começado por leccionar Canto Coral no Liceu e mais tarde Contraponto, Fuga e Composição no Centro de Estudos Gregorianos, o futuro Instituto Gregoriano.
Na sua longa biografia destacam-se ainda dois momentos particularmente significativos: por um lado a sua colaboração na fundação da Sociedade de Escritores e Compositores Teatrais Portugueses ocorrida em 1925, estrutura que deu origem à Sociedade Portuguesa de Autores da qual Frederico de Freitas foi sócio fundador, Vice-presidente e mais tarde Presidente da Assembleia-geral; e por outro a sua participação na primeira transmissão via rádio efectuada em Portugal, de um concerto sinfónico, difundido à época pela Emissora Radiofónica Hertziana, estação experimental portuguesa CT1 BO de Lisboa. Este acontecimento histórico teve lugar a 14 de Dezembro de 1930, pelas 13h da tarde.
No programa a 5ª sinfonia de Beethoven, as Danças Guerreiras de Borodine, a Rapsódia Eslava de David de Sousa e algumas pequenas peças de Frederico de Freitas e António Melo.
Na sua vastíssima obra, Frederico de Freitas abordou praticamente todos os géneros musicais desde a música religiosa e de ópera, ao teatro ligeiro e música de filmes (exemplo : a partitura para o filme A Severa, de Leitão de Barros), da música de câmara concertante (exemplo : o magistral Quarteto Concertante) à canção para canto e piano.
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