Carminho revela "Alma" no Olga Cadaval
Concerts - Março 04, 2012
Foi com Alma que Carminho se apresentou no Centro Cultural Olga Cadaval,
o seu novo trabalho que combina originais e versões de grandes nomes da
música (não só do fado) e que esgotou o Auditório Jorge Sampaio.
C. C. Olga Cadaval - Sintra - 02.03.2012
“Lágrimas do Céu”, do Fado Cravo de Alfredo Marceneiro, inaugurou a noite, uma noite onde Carminho partilhou a sua voz acompanhada por Luis Guerreiro (guitarra portuguesa), Diogo Clemente (viola de fado) e Daniel Pinto (baixo acústico).
Entre algumas confidências que a cantora partilhou com os presentes ficámos a saber o quanto de si está impresso neste novo trabalho e como é marcante a liberdade de poder cantar aquilo que verdadeiramente gosta.
O clássico “À beira do cais” é responsável por um momento mais calmo contrastando logo de seguida pelas “Saudades do Brasil em Portugal” de Vinicius de Morais, acompanhadas a compasso pelas palmas do público.
Recordado Fado, o disco de estreia da cantora e que conquistou dupla platina, ouvimos “Bia da Mouraria” seguida do “Meu namorado” com um poema de Chico Buarque onde mais uma vez é resgatada a palavra à música popular brasileira e toma forma em fado com a música de Edu Lobo.
Carminho chamou ao palco um dos grandes nomes da guitarra portuguesa Mário Pacheco que a acompanhou em dois temas, um dos quais “Talvez”, um original do novo álbum que junta a musica de autoria do próprio Mário Pacheco e letra de Vasco Graça Moura.
Por breves momentos a cantora abandonou o palco, que ficou por conta dos músicos que a acompanham e aos quais se juntou Vicky Marques (precursão) num instrumental muito bem recebido pelo público.
Foi a capella, que Carminho sob um único foco de luz, trouxe “Alfama” inundando o centro cultural num dos momentos mais tocantes, que a meio foi complementado pelos instrumentos de cordas e pelas palmas do público.
“Cabeça de vento” e “Meu amor marinheiro” foram alguns dos temas que pudemos escutar até ao “Disse-te adeus” que levou de novo Carminho para fora do palco, mas as palmas constantes obrigaram a cantora a retornar para o encore. Do público surgiu um pedido «Carminho um bocadinho de Perdóname». Infelizmente a cantora não atendeu ao requerido, mas em contrapartida brindou-nos com “Escrevi teu nome no vento” e a repetição de “Bom dia amor” onde teve de novo a companhia de Vicky.
A fechar uma noite carregada de sentimento ouvimos novamente “As pedras da minha rua”, mas desta vez com um final inesperado - cantado sem microfone. E não foram precisos adereços técnicos para que a voz de Carminho preenchesse todos os recantos da sala e a cantora se entregasse com toda a “Alma” ao público que a aplaudia de pé.Pedro Fonseca
“Lágrimas do Céu”, do Fado Cravo de Alfredo Marceneiro, inaugurou a noite, uma noite onde Carminho partilhou a sua voz acompanhada por Luis Guerreiro (guitarra portuguesa), Diogo Clemente (viola de fado) e Daniel Pinto (baixo acústico).
Entre algumas confidências que a cantora partilhou com os presentes ficámos a saber o quanto de si está impresso neste novo trabalho e como é marcante a liberdade de poder cantar aquilo que verdadeiramente gosta.
O clássico “À beira do cais” é responsável por um momento mais calmo contrastando logo de seguida pelas “Saudades do Brasil em Portugal” de Vinicius de Morais, acompanhadas a compasso pelas palmas do público.
Recordado Fado, o disco de estreia da cantora e que conquistou dupla platina, ouvimos “Bia da Mouraria” seguida do “Meu namorado” com um poema de Chico Buarque onde mais uma vez é resgatada a palavra à música popular brasileira e toma forma em fado com a música de Edu Lobo.
Carminho chamou ao palco um dos grandes nomes da guitarra portuguesa Mário Pacheco que a acompanhou em dois temas, um dos quais “Talvez”, um original do novo álbum que junta a musica de autoria do próprio Mário Pacheco e letra de Vasco Graça Moura.
Por breves momentos a cantora abandonou o palco, que ficou por conta dos músicos que a acompanham e aos quais se juntou Vicky Marques (precursão) num instrumental muito bem recebido pelo público.
Foi a capella, que Carminho sob um único foco de luz, trouxe “Alfama” inundando o centro cultural num dos momentos mais tocantes, que a meio foi complementado pelos instrumentos de cordas e pelas palmas do público.
“Cabeça de vento” e “Meu amor marinheiro” foram alguns dos temas que pudemos escutar até ao “Disse-te adeus” que levou de novo Carminho para fora do palco, mas as palmas constantes obrigaram a cantora a retornar para o encore. Do público surgiu um pedido «Carminho um bocadinho de Perdóname». Infelizmente a cantora não atendeu ao requerido, mas em contrapartida brindou-nos com “Escrevi teu nome no vento” e a repetição de “Bom dia amor” onde teve de novo a companhia de Vicky.
A fechar uma noite carregada de sentimento ouvimos novamente “As pedras da minha rua”, mas desta vez com um final inesperado - cantado sem microfone. E não foram precisos adereços técnicos para que a voz de Carminho preenchesse todos os recantos da sala e a cantora se entregasse com toda a “Alma” ao público que a aplaudia de pé.Pedro Fonseca
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