Concerto de solidariedade Por Um Novo Futuro
Concerts - Março 12, 2012
É em épocas de dificuldade que se vê a verdadeira solidariedade do povo português. Esta noite, no Campo Pequeno assistiu-se a uma autêntica maratona musical, promovida pela Associação Novo Futuro, e cuja receita reverte a favor das crianças ajudadas pela associação.
Vários artistas - Campo Pequeno - 10.03.12
O desafio foi lançado e a receção do público não poderia ter sido melhor, com uma plateia e bancadas preenchidas, e onde diversas personalidades também fizeram questão de marcar presença.
A animação ficou a cargo de nomes de referência do panorama musical português: Clã, Deolinda, Ana Moura, António Zambujo, Luísa Sobral, Cuca Roseta, Anaquim e Maria Bradshaw, num espetáculo que combinou atuações individuais e duetos.
A primeira a pisar o palco foi a benjamim do grupo, Maria Bradshaw, que deu voz ao emocionante tema de Marisa “Chuva”, interpretando ainda “Bom Feeling”, um tema que traduz da melhor maneira o sentimento geral do público e dos artistas que esta noite se reuniram para proporcionar um futuro melhor a dezenas de crianças, para que estas possam continuar a sorrir e a sonhar.
«Boa noite, este não é o Campo Pequeno, é o Campo Grande», foi assim que José Rebola, vocalista dos Anaquim, deu as boas vindas ao público, a que se segui um “Parabéns a você”, cantado por todos em coro, para o baterista da banda que celebrava o seu aniversário.
Com um reportório de músicas energéticas, onde não poderia faltar o animado “A vida dos outros”, foi na companhia de Manuela Azevedo, vocalista dos Clã, que ocorreu um dos momentos altos da noite com a interpretação de “Tom Sayer”, cantado e acompanhado por palmas por todos os presentes.
A terceira atuação ficou a cargo de uma das novas vozes do fado, Cuca Roseta, que interpretou alguns temas popularizados por Amália Rodrigues e um de sua autoria “Nos teus braços”, uma lindíssima balada. A finalizar a sua atuação ouvimos “Por que voltas de que lei” em dueto com Maria Bradshaw.
“Not there Yet”, single do álbum de estreia de Luísa Sobral, foi o primeiro tema interpretado pela jovem cantora, a que se seguiu uma música escrita pela própria sobre uma rapariga Japonesa, de nome Rose, que perdeu os pais no terramoto do Japão, de há um ano. Na companhia de António Zambujo Luísa Sobral contou e cantou a história de Pedro e Inês.
Vamos a meio das atuações, mas ainda temos muito boa música para ouvir, e é a vez de António Zambujo subir ao palco, a solo, para interpretar o lindíssimo “Zorro”, letra de João Monge para música de João Gil. Depois de “Flagrante” surge mais um grande momento, onde o cantor alentejano divide a letra de “A tua frieza gela” com a voz dos Deolinda, Ana Bacalhau, e onde o flirt de palavras que se seguiu, deixou o público a sorrir.
“Um contra o outro”, ao contrário do título, foi cantado em conjunto pela banda em palco e pelo público. Os Deolinda foram responsáveis por uma das atuações que mais impulsionou a assistência do Campo Pequeno, mesmo naqueles que os estavam a ver pela primeira vez, ouvindo-se vozes de apoio constantes da plateia. Houve ainda lugar a mais uma partilha de palco, desta vez com Ana Moura, acompanhada de Ângelo Freire, na guitarra, interpretando “Passou por mim e sorriu”, terminando a sua prestação com o animado, e já popular, “Fon Fon Fon”.
Com Ana Moura, cantora que já atuou ao lado de nomes como os Rolling Stones ou Prince, o fado volta a subir ao palco e o tema “Os Búzios”, do seu álbum de Para Além da Saudade, foi rapidamente reconhecido pelo público e foi um dos mais aplaudidos da noite. Um pouco de cor, juntou Ana Moura e Cuca Roseta para cantarem lado a lado “Rosa cor de Rosa”.
Um vídeo promocional da Associação Novo Futuro antecedeu a atuação dos Clã, banda que iria fazer as honras de encerramento deste espetáculo.
A banda liderada por Manuela Azevedo interpretou temas do seu mais recente trabalho “Disco Voador” e conseguiu, logo aos primeiros acordes de “Amigo do peito”, obrigar o público a abandonar as cadeiras e a começar a dançar.
“Asas Delta” foi o tema que encerrou a noite, ao fim de três horas de música, já com todos os artistas convidados em palco, cantando a uma só voz «Salto sem parar» celebrando a liberdade de voar e de sonhar que tanto faz falta para continuar a acreditar no futuro, e a apoiar todas as crianças que precisam da nossa ajuda para construírem um mundo melhor.Vânia Marecos
O desafio foi lançado e a receção do público não poderia ter sido melhor, com uma plateia e bancadas preenchidas, e onde diversas personalidades também fizeram questão de marcar presença.
A animação ficou a cargo de nomes de referência do panorama musical português: Clã, Deolinda, Ana Moura, António Zambujo, Luísa Sobral, Cuca Roseta, Anaquim e Maria Bradshaw, num espetáculo que combinou atuações individuais e duetos.
A primeira a pisar o palco foi a benjamim do grupo, Maria Bradshaw, que deu voz ao emocionante tema de Marisa “Chuva”, interpretando ainda “Bom Feeling”, um tema que traduz da melhor maneira o sentimento geral do público e dos artistas que esta noite se reuniram para proporcionar um futuro melhor a dezenas de crianças, para que estas possam continuar a sorrir e a sonhar.
«Boa noite, este não é o Campo Pequeno, é o Campo Grande», foi assim que José Rebola, vocalista dos Anaquim, deu as boas vindas ao público, a que se segui um “Parabéns a você”, cantado por todos em coro, para o baterista da banda que celebrava o seu aniversário.
Com um reportório de músicas energéticas, onde não poderia faltar o animado “A vida dos outros”, foi na companhia de Manuela Azevedo, vocalista dos Clã, que ocorreu um dos momentos altos da noite com a interpretação de “Tom Sayer”, cantado e acompanhado por palmas por todos os presentes.
A terceira atuação ficou a cargo de uma das novas vozes do fado, Cuca Roseta, que interpretou alguns temas popularizados por Amália Rodrigues e um de sua autoria “Nos teus braços”, uma lindíssima balada. A finalizar a sua atuação ouvimos “Por que voltas de que lei” em dueto com Maria Bradshaw.
“Not there Yet”, single do álbum de estreia de Luísa Sobral, foi o primeiro tema interpretado pela jovem cantora, a que se seguiu uma música escrita pela própria sobre uma rapariga Japonesa, de nome Rose, que perdeu os pais no terramoto do Japão, de há um ano. Na companhia de António Zambujo Luísa Sobral contou e cantou a história de Pedro e Inês.
Vamos a meio das atuações, mas ainda temos muito boa música para ouvir, e é a vez de António Zambujo subir ao palco, a solo, para interpretar o lindíssimo “Zorro”, letra de João Monge para música de João Gil. Depois de “Flagrante” surge mais um grande momento, onde o cantor alentejano divide a letra de “A tua frieza gela” com a voz dos Deolinda, Ana Bacalhau, e onde o flirt de palavras que se seguiu, deixou o público a sorrir.“Um contra o outro”, ao contrário do título, foi cantado em conjunto pela banda em palco e pelo público. Os Deolinda foram responsáveis por uma das atuações que mais impulsionou a assistência do Campo Pequeno, mesmo naqueles que os estavam a ver pela primeira vez, ouvindo-se vozes de apoio constantes da plateia. Houve ainda lugar a mais uma partilha de palco, desta vez com Ana Moura, acompanhada de Ângelo Freire, na guitarra, interpretando “Passou por mim e sorriu”, terminando a sua prestação com o animado, e já popular, “Fon Fon Fon”.
Com Ana Moura, cantora que já atuou ao lado de nomes como os Rolling Stones ou Prince, o fado volta a subir ao palco e o tema “Os Búzios”, do seu álbum de Para Além da Saudade, foi rapidamente reconhecido pelo público e foi um dos mais aplaudidos da noite. Um pouco de cor, juntou Ana Moura e Cuca Roseta para cantarem lado a lado “Rosa cor de Rosa”.
Um vídeo promocional da Associação Novo Futuro antecedeu a atuação dos Clã, banda que iria fazer as honras de encerramento deste espetáculo.
A banda liderada por Manuela Azevedo interpretou temas do seu mais recente trabalho “Disco Voador” e conseguiu, logo aos primeiros acordes de “Amigo do peito”, obrigar o público a abandonar as cadeiras e a começar a dançar.
“Asas Delta” foi o tema que encerrou a noite, ao fim de três horas de música, já com todos os artistas convidados em palco, cantando a uma só voz «Salto sem parar» celebrando a liberdade de voar e de sonhar que tanto faz falta para continuar a acreditar no futuro, e a apoiar todas as crianças que precisam da nossa ajuda para construírem um mundo melhor.Vânia Marecos
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