Maria Ana bobone apresentou "Fado e Piano" no CCB
Concertos - Junho 05, 2012
Maria Ana Bobone apresentou no CCB, Centro Cultural de Belém o seu mais
recente trabalho, Fado & Piano, na passada tarde de 04 de Junho.
CCB - Lisboa - 04.06.12
Um final de tarde bastante agradável com a presença de personalidades portuguesas como o fadista Carlos do Carmo, Rui Viera Nery, João Braga e Moniz Pereira.
Maria Ana Bobone iniciou-se no mundo da música aos dezoito anos tendo concluído mais tarde o curso de Piano e de Canto na Escola de Música do Conservatório Nacional, em Lisboa.
O seu primeiro trabalho intitulado "Alma Nova" foi gravado em conjunto com outros dois fadistas marcando assim o início da sua carreira.
No que diz respeito a temas a solo, "Luz Destino" e "Senhora da Lapa", juntou à guitarra portuguesa o cravo e o saxofone. Já actuou em diversos locais conceituados como a Casa da Música, o Teatro São Luiz, a Culturgest e o Casino Estoril.
O concerto contou com a presença não só de Maria Ana Bobone que estave acompanhada por Rodrigo Serrão no contrabaixo mas também de Luis Guerreiro. Luis Guerreiro é um extraordinário executante de guitarra portuguesa que eleva o fado a outro nível.
Maria Ana Bobone interpretou temas de sua autoria e de autores que foram suas influências no mundo do fado: "Neste álbum só tenho duas músicas escritas por mim que são dois temas que já escrevi há muito tempo. E fazia todo o sentido colocá-las neste álbum visto que este é uma imagem de mim".
Além de serem temas um pouco "pop" para a fadista não faz mal nenhum "porque mostram como eu era há um tempo atrás".
A fadista optou por uma vertente e um conceito diferentes daqueles que estamos habituados a ouvir.
Retomando o fado dos finais do século XIX e início do século XX, Maria acompanha a voz com o piano: "Tanto cantar como tocar fazem parte de mim e chega uma altura na vida em que temos de ter fé em nós e é isso que faço aqui neste álbum quando toco e canto"
Além de não ter uma presença muito forte em palco, as palavras que canta são verdadeiras e sente tudo o que canta.
A sensação de cantar aquelas palavras é para Maria uma forma de as servir."Gosto muito de aprofundar e de interrogar as coisas e tudo aquilo que canto estou a sentir"
Para a fadista as suas grandes influências são mulheres como Beatriz da Conceição e Simone de Oliveira "identifico-me mais como a maneira como cantam, atacam as coisas e pela maneira como dizem as palavras".
Depois deste trabalho Maria Ana Bobone vai continuar neste registo e nesta forma de juntar o fado com o piano. "Gosto desta forma e acho que há imenso reportório para explorar por isso vou criar sinergias no palco e vou continuar a tocar piano".
Ainda não sabe onde podemos encontrá-la mas admite que tem várias hipoteses por onde escolher. "Gostava de fazer um concerto em Lisboa"Marta Martiniano
Um final de tarde bastante agradável com a presença de personalidades portuguesas como o fadista Carlos do Carmo, Rui Viera Nery, João Braga e Moniz Pereira.
Maria Ana Bobone iniciou-se no mundo da música aos dezoito anos tendo concluído mais tarde o curso de Piano e de Canto na Escola de Música do Conservatório Nacional, em Lisboa.
O seu primeiro trabalho intitulado "Alma Nova" foi gravado em conjunto com outros dois fadistas marcando assim o início da sua carreira.
No que diz respeito a temas a solo, "Luz Destino" e "Senhora da Lapa", juntou à guitarra portuguesa o cravo e o saxofone. Já actuou em diversos locais conceituados como a Casa da Música, o Teatro São Luiz, a Culturgest e o Casino Estoril.
O concerto contou com a presença não só de Maria Ana Bobone que estave acompanhada por Rodrigo Serrão no contrabaixo mas também de Luis Guerreiro. Luis Guerreiro é um extraordinário executante de guitarra portuguesa que eleva o fado a outro nível.
Maria Ana Bobone interpretou temas de sua autoria e de autores que foram suas influências no mundo do fado: "Neste álbum só tenho duas músicas escritas por mim que são dois temas que já escrevi há muito tempo. E fazia todo o sentido colocá-las neste álbum visto que este é uma imagem de mim".
Além de serem temas um pouco "pop" para a fadista não faz mal nenhum "porque mostram como eu era há um tempo atrás".
A fadista optou por uma vertente e um conceito diferentes daqueles que estamos habituados a ouvir.
Retomando o fado dos finais do século XIX e início do século XX, Maria acompanha a voz com o piano: "Tanto cantar como tocar fazem parte de mim e chega uma altura na vida em que temos de ter fé em nós e é isso que faço aqui neste álbum quando toco e canto"
Além de não ter uma presença muito forte em palco, as palavras que canta são verdadeiras e sente tudo o que canta.
A sensação de cantar aquelas palavras é para Maria uma forma de as servir."Gosto muito de aprofundar e de interrogar as coisas e tudo aquilo que canto estou a sentir"
Para a fadista as suas grandes influências são mulheres como Beatriz da Conceição e Simone de Oliveira "identifico-me mais como a maneira como cantam, atacam as coisas e pela maneira como dizem as palavras".
Depois deste trabalho Maria Ana Bobone vai continuar neste registo e nesta forma de juntar o fado com o piano. "Gosto desta forma e acho que há imenso reportório para explorar por isso vou criar sinergias no palco e vou continuar a tocar piano".
Ainda não sabe onde podemos encontrá-la mas admite que tem várias hipoteses por onde escolher. "Gostava de fazer um concerto em Lisboa"Marta Martiniano
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