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Foi vereadora da câmara municipal, mas soube colocar sempre acima do partido que a elegeu, o interesse do concelho contribuindo com a sua voluntariedade para a resolução de muitos problemas que exigiam unanimidade.

Maria Manuel Cid, depois de deixar o lugar de vereadora não se acomodou, continuando a lutar pelas suas convicções. Não tinha filhos, mas como encarregada de educação de uma afilhada foi durante muitos anos presidente da Comissão de Pais da Escola C+S da Chamusca. Teve papel de destaque na luta pela implementação do décimo segundo ano e, sobretudo, pela construção do pavilhão gimnodesportivo.

Foi durante muitos anos dirigente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Chamusca, onde desenvolveu um trabalho notável, reconhecido por companheiros de direcção e pelos elementos do corpo activo. Até à hora da doença que a impossibilitou de sair da cama, Maria Manuel Salter Cid foi tesoureira da Junta de Freguesia de Chamusca, onde mais uma vez granjeou a simpatia de companheiros de executivo e funcionários.

Maria Manuel Cid, com toda a sua vontade de fazer, foi controversa. Quando abraçava um projecto era para o levar até ao fim. Não deixava de dizer na cara de cada um o que lhe ia na alma. Granjeou grandes amizades, mas também alguns inimigos. Mas foi sobretudo uma grande mulher que teve uma participação cívica que não será esquecida quando, mais tarde, a história da vila for contada.

Maria Manuel Cid faleceu na Chamusca no dia 26 de Dezembro de 2007.