Paco Bandeira
Musicians - Setembro 16, 2012
Aprendeu a tocar guitarra com a ajuda de um tio e aos 14 anos torna-se
guitarrista e vocalista do grupo Cuban Boys, com o qual deu vários
concertos em Portugal e Espanha.
Também, durante cinco anos, foi locutor da estação regional Extremadura-Badajoz da rádio espanhola S.E.R. Acabou por se tornar conhecido por Paco devido à ascendência espanhola da sua família e pela sua actividade inicial em Espanha, onde os Franciscos são chamados de Pacos, Panchos ou Curros. Assim, por hábito, os seus colegas da rádio começaram a chamá-lo Paco. Tiraram-lhe também o 'S' do apelido Bandeiras, porque em Espanha também é natural singularizar o nome das pessoas, dando-lhes mais importância. Veio portanto a ficar conhecido por Paco Bandeira, nome que acabou por adoptar definitivamente. Outras tentativas de mudar o seu apelido foram manifestamente fracassadas. Conforme o próprio cantor referiu em entrevista, poucos hoje o chamam de Francisco. Entre os seus familiares, só os seus irmãos o costumam chamar pelo diminutivo 'Chiquinho'.
Durante bastante tempo viveu na Alemanha e em Espanha onde fez parte do elenco artístico de um paquete de luxo que efectuava cruzeiros por todo o mundo, o qual foi interditado por um número anormalmente elevado de quedas ao mar de passageiros e em especial membros da equipe técnica de som. Actua na RTP, zDF (alemanha), BBC (Inglaterra) e televisão francesa.
Cantava na tropa (esteve em Angola durante três anos) e chega a gravar, em 1966, um disco no Porto pela editora Rapsódia.
Após o serviço militar, ao regressar a Portugal, começa a compor os seus próprios temas, e só então passa a cantar em português, a partir de 1972, como solista, pela mão de Hermínia Silva, no Solar daquela famosa artista, no qual Paco tinha começado por trabalhar quando veio para Lisboa.
O primeiro dos seus sucessos foi "A Minha Cidade" (mais conhecida por "Ó Elvas, Ó Elvas"), seguindo-se outros tantos êxitos, tais como "É Por Isso Que Eu Vivo", "Chula da livração" ou "Ceifeira Bonita". Em consequência destes êxitos, inicia uma intensa carreira internacional junto das comunidades portuguesas no estrangeiro, actuando em palcos e televisões de Espanha, Itália, EUA, Austrália ou Canadá.
Em 1980, edita o álbum "Malhas, Malhões e Outras Canções", com arranjos de Pedro Osório, cujo repertório foi registado também num programa para a RTP, intitulado "A Vez e a Voz". O disco, com temas como "Tempo de Valsa" ou "Flor da Esperança", foi gravado em Madrid nos estúdios Eurosonic. No disco participa o músico e produtor Johnny Galvão.
Em 1987, as relações entre Paco Bandeira e a RTP deterioram-se, instalando-se uma polémica entre este e o director da estação de televisão pública. No Natal desse ano, Paco Bandeira edita o seu vigésimo disco LP, intitulado "Com Sequências", com letras de Pedro Bandeira Freire. Enquanto isto, despoletava nova polémica, desta feita entre si e o Presidente da Sociedade Portuguesa de Autores, de cuja direcção Paco se demitiu sob protesto pelo chumbo da sua moção que visava a adopção de "Oh Elvas Oh Elvas" como Hino Nacional.
Bandeira foi também membro e tesoureiro da UPAV (União Portuguesa de Artistas de Variedades), funções que desempenhou com assinalável sucesso, tendo conseguido cobrar quotas que se encontravam em atraso há décadas. Em 1991, apresenta-se no Teatro Rivoli, no Porto, para um espectáculo onde o conjunto de António Mafra foi o convidado especial. Na mesma altura, Paco era reconhecido como "um cantor que soube acompanhar o seu público", registando mais alguns temas de sucesso como "O Sol do Mendigo", "Minha Quinta Sinfonia", ou "A Ternura dos Quarenta".
Na sua carreira, conta ainda com participações em programas de televisão no Brasil, Turquia, Bulgária ou Israel, algumas das vezes com difusão pelas redes da Eurovisão, da OTI e da Intervisão.
Em 1992, apresenta em Lisboa, no Teatro Municipal de São Luís, o seu disco "Aqui Para Nós", em que cada ingresso dava direito a um CD.
Em 1994, edita o seu vigésimo quinto álbum intitulado "Cantigas Entrelaçadas", na mesma altura que preparava um programa para a RTP intitulado "Cantares de Amigo", exibido um ano depois. Ainda em 1995 compõe a banda sonora da telenovela "Roseira Brava", e uma série de programas para a Rádio Comercial intitulados "Cantos da Casa". Em 1996 compõe as bandas sonoras das telenovelas "Primeiro Amor" e "Vidas de Sal; em 1997 as telenovelas "Filhos do Vento" e "A Grande Aposta"; em 1998 a telenovela "Os Lobos" e em 2000 "Ajuste de Contas".
Em 2006 lança uma antologia de alguns dos seus maiores sucessos, num duplo álbum intitulado "Paco Bandeira: Uma vida de canções", que se torna um enorme sucesso de vendas.
Em Outubro de 2007 editou o álbum "Canto do espelho", com dez temas originais, cinco dos quais contam com os coros a cargo do Coral Harmonia de Santiago do Cacém. As gravações deste trabalho ficaram marcadas pelas sucessivas quedas do palco de um dos elementos do coro, curiosamente aquele que mais vezes se enganou durante as gravações.
Em 17 de Novembro de 2007 o cantor realizou um concerto no Coliseu de Elvas, que considerou um ponto final na sua carreira musical, pelo menos no que a discos diz respeito.
Durante bastante tempo viveu na Alemanha e em Espanha onde fez parte do elenco artístico de um paquete de luxo que efectuava cruzeiros por todo o mundo, o qual foi interditado por um número anormalmente elevado de quedas ao mar de passageiros e em especial membros da equipe técnica de som. Actua na RTP, zDF (alemanha), BBC (Inglaterra) e televisão francesa.
Cantava na tropa (esteve em Angola durante três anos) e chega a gravar, em 1966, um disco no Porto pela editora Rapsódia.
Após o serviço militar, ao regressar a Portugal, começa a compor os seus próprios temas, e só então passa a cantar em português, a partir de 1972, como solista, pela mão de Hermínia Silva, no Solar daquela famosa artista, no qual Paco tinha começado por trabalhar quando veio para Lisboa.
O primeiro dos seus sucessos foi "A Minha Cidade" (mais conhecida por "Ó Elvas, Ó Elvas"), seguindo-se outros tantos êxitos, tais como "É Por Isso Que Eu Vivo", "Chula da livração" ou "Ceifeira Bonita". Em consequência destes êxitos, inicia uma intensa carreira internacional junto das comunidades portuguesas no estrangeiro, actuando em palcos e televisões de Espanha, Itália, EUA, Austrália ou Canadá.
Em 1980, edita o álbum "Malhas, Malhões e Outras Canções", com arranjos de Pedro Osório, cujo repertório foi registado também num programa para a RTP, intitulado "A Vez e a Voz". O disco, com temas como "Tempo de Valsa" ou "Flor da Esperança", foi gravado em Madrid nos estúdios Eurosonic. No disco participa o músico e produtor Johnny Galvão.
Em 1987, as relações entre Paco Bandeira e a RTP deterioram-se, instalando-se uma polémica entre este e o director da estação de televisão pública. No Natal desse ano, Paco Bandeira edita o seu vigésimo disco LP, intitulado "Com Sequências", com letras de Pedro Bandeira Freire. Enquanto isto, despoletava nova polémica, desta feita entre si e o Presidente da Sociedade Portuguesa de Autores, de cuja direcção Paco se demitiu sob protesto pelo chumbo da sua moção que visava a adopção de "Oh Elvas Oh Elvas" como Hino Nacional.
Bandeira foi também membro e tesoureiro da UPAV (União Portuguesa de Artistas de Variedades), funções que desempenhou com assinalável sucesso, tendo conseguido cobrar quotas que se encontravam em atraso há décadas. Em 1991, apresenta-se no Teatro Rivoli, no Porto, para um espectáculo onde o conjunto de António Mafra foi o convidado especial. Na mesma altura, Paco era reconhecido como "um cantor que soube acompanhar o seu público", registando mais alguns temas de sucesso como "O Sol do Mendigo", "Minha Quinta Sinfonia", ou "A Ternura dos Quarenta".
Na sua carreira, conta ainda com participações em programas de televisão no Brasil, Turquia, Bulgária ou Israel, algumas das vezes com difusão pelas redes da Eurovisão, da OTI e da Intervisão.
Em 1992, apresenta em Lisboa, no Teatro Municipal de São Luís, o seu disco "Aqui Para Nós", em que cada ingresso dava direito a um CD.
Em 1994, edita o seu vigésimo quinto álbum intitulado "Cantigas Entrelaçadas", na mesma altura que preparava um programa para a RTP intitulado "Cantares de Amigo", exibido um ano depois. Ainda em 1995 compõe a banda sonora da telenovela "Roseira Brava", e uma série de programas para a Rádio Comercial intitulados "Cantos da Casa". Em 1996 compõe as bandas sonoras das telenovelas "Primeiro Amor" e "Vidas de Sal; em 1997 as telenovelas "Filhos do Vento" e "A Grande Aposta"; em 1998 a telenovela "Os Lobos" e em 2000 "Ajuste de Contas".
Em 2006 lança uma antologia de alguns dos seus maiores sucessos, num duplo álbum intitulado "Paco Bandeira: Uma vida de canções", que se torna um enorme sucesso de vendas.
Em Outubro de 2007 editou o álbum "Canto do espelho", com dez temas originais, cinco dos quais contam com os coros a cargo do Coral Harmonia de Santiago do Cacém. As gravações deste trabalho ficaram marcadas pelas sucessivas quedas do palco de um dos elementos do coro, curiosamente aquele que mais vezes se enganou durante as gravações.
Em 17 de Novembro de 2007 o cantor realizou um concerto no Coliseu de Elvas, que considerou um ponto final na sua carreira musical, pelo menos no que a discos diz respeito.
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