C. C. de Belém vibrou com Ricardo Ribeiro e Lura
Concerts - Dezembro 08, 2012
Foi no passado dia 07 de Dezembro que o grande auditório do Centro
Cultural de Belém recebeu o fadista português Ricardo Ribeiro e a
cantora cabo-verdeana Lura.
O concerto intitulado "O Mar e Nós" teve o condão de proporcionar a fusão de duas culturas, dois estilos musicais, num espectáculo onde a boa disposição dos interpretes foi nota dominante.
Pouco passava das 21:10 quando os músicos subiram ao palco e se ouviu a primeira grande ovação da noite, sendo Ricardo Ribeiro a abrir o concerto, logo seguido por Lura.
Após estas duas primeiras músicas, Lura, disse que estava ansiosa por este concerto desde que ele começou a ser preparado, ao que Ricardo Ribeiro, em jeito de brincadeira e referindo-se à beleza de Lura, respondeu "Vou tentar perceber se tenho carta de pesados ou de ligeiros", arrancando sonoras gargalhadas a quem assistia ao concerto.
Lura continuou com o concerto interpretando mais uma música do seu vasto reportório, seguida por Ricardo Ribeiro que intrepretou "Fado Corrido".
Mais uma vez o público rendido a estes dois artistas, e ainda soavam as palmas quando Lura começou mais uma música, fazendo-se nesse momento silêncio, para apreciar a voz, doce e melodiosa, da artista cabo-verdeana.
Seguiu-se Ricardo Ribeiro com "Fado Bacalhau" mas como o próprio disse "sem batatas".
Lura dedicou depois algumas palavras àquela, que considera a sua referência, Cesária Évora, cantando uma música que teve "o dom e o privilégio de cantar em dueto", com a mesma, de seu nome "Moda Bô".
Após este emotivo momento, seguiu-se a música que todos queriam ouvir, "Na Ri Na", na qual pediu e obteve "participação activa" da plateia.
Ricardo Ribeiro que deu um pézinho de dança durante a interpretação de Lura, sentou-se no banco existente no palco por breves instantes para descansar, interpretando depois "Fado Divino", música que considera ter uma letra muito bonita e que se adequa a ser cantada em qualquer espectáculo.
O fadista português fez depois questão de dedicar algumas palavras para aquele que considera, o seu mestre, o falecido Fernando Mauricio, interpretando "Moreninha da Travessa".
Segue-se mais um tema brilhantemente interpretado por Lura, que fez questão de elogiar o autor do poema, Paulinho Vieira.
Florbela Espanca foi também relembrada, quando Ricardo Ribeiro cantou "Perdidamente", acompanhado no final pela cabo-verdeana, arrancando fortíssimos aplausos da plateia que se emocionava e se rendia cada vez mais, com a fusão que os dois artistas proporcionavam.
Lura interpreta depois "Nova Coladera", cativando a atenção do público com a sua sensualidade.
Com o espectáculo a caminhar para o fim segue-se a apresentação dos músicos que acompanharam os dois artistas durante o espectáculo, e que foram José Marinho Franco no baixo, Vicky na bateria, José Manuel Neto na guitarra portuguesa, Eduardo Miranda no bandolim e Diogo Clemente na viola.
Segue-se um momento improvável, Lura interpreta "Povo que lavas no rio" e Ricardo Ribeiro interpreta "Sodade", intercalando os versos de cada um dos temas.
Interpretação arrepiante e arrebatadora, respondendo o público com palmas e de pé.
Os dois artistas despedem-se do público mais os músicos que os acompanharam, mas voltam ao palco após pedido insistente e massivo da plateia.
São interpretados mais dois temas, terminando o espectáculo com um dueto na música "Na Ri Na", que o público acompanhou, cantando o refrão.
Os artistas saiem definitivamente de palco, com o público rendido, obtendo um êxito muito grande na fusão dos ritmos portugueses e cabo-verdeanos.
Pouco passava das 21:10 quando os músicos subiram ao palco e se ouviu a primeira grande ovação da noite, sendo Ricardo Ribeiro a abrir o concerto, logo seguido por Lura.
Após estas duas primeiras músicas, Lura, disse que estava ansiosa por este concerto desde que ele começou a ser preparado, ao que Ricardo Ribeiro, em jeito de brincadeira e referindo-se à beleza de Lura, respondeu "Vou tentar perceber se tenho carta de pesados ou de ligeiros", arrancando sonoras gargalhadas a quem assistia ao concerto.
Lura continuou com o concerto interpretando mais uma música do seu vasto reportório, seguida por Ricardo Ribeiro que intrepretou "Fado Corrido".
Mais uma vez o público rendido a estes dois artistas, e ainda soavam as palmas quando Lura começou mais uma música, fazendo-se nesse momento silêncio, para apreciar a voz, doce e melodiosa, da artista cabo-verdeana.
Seguiu-se Ricardo Ribeiro com "Fado Bacalhau" mas como o próprio disse "sem batatas".
Lura dedicou depois algumas palavras àquela, que considera a sua referência, Cesária Évora, cantando uma música que teve "o dom e o privilégio de cantar em dueto", com a mesma, de seu nome "Moda Bô".
Após este emotivo momento, seguiu-se a música que todos queriam ouvir, "Na Ri Na", na qual pediu e obteve "participação activa" da plateia.
Ricardo Ribeiro que deu um pézinho de dança durante a interpretação de Lura, sentou-se no banco existente no palco por breves instantes para descansar, interpretando depois "Fado Divino", música que considera ter uma letra muito bonita e que se adequa a ser cantada em qualquer espectáculo.
O fadista português fez depois questão de dedicar algumas palavras para aquele que considera, o seu mestre, o falecido Fernando Mauricio, interpretando "Moreninha da Travessa".
Segue-se mais um tema brilhantemente interpretado por Lura, que fez questão de elogiar o autor do poema, Paulinho Vieira.
Florbela Espanca foi também relembrada, quando Ricardo Ribeiro cantou "Perdidamente", acompanhado no final pela cabo-verdeana, arrancando fortíssimos aplausos da plateia que se emocionava e se rendia cada vez mais, com a fusão que os dois artistas proporcionavam.
Lura interpreta depois "Nova Coladera", cativando a atenção do público com a sua sensualidade.
Com o espectáculo a caminhar para o fim segue-se a apresentação dos músicos que acompanharam os dois artistas durante o espectáculo, e que foram José Marinho Franco no baixo, Vicky na bateria, José Manuel Neto na guitarra portuguesa, Eduardo Miranda no bandolim e Diogo Clemente na viola.
Segue-se um momento improvável, Lura interpreta "Povo que lavas no rio" e Ricardo Ribeiro interpreta "Sodade", intercalando os versos de cada um dos temas.
Interpretação arrepiante e arrebatadora, respondendo o público com palmas e de pé.
Os dois artistas despedem-se do público mais os músicos que os acompanharam, mas voltam ao palco após pedido insistente e massivo da plateia.
São interpretados mais dois temas, terminando o espectáculo com um dueto na música "Na Ri Na", que o público acompanhou, cantando o refrão.
Os artistas saiem definitivamente de palco, com o público rendido, obtendo um êxito muito grande na fusão dos ritmos portugueses e cabo-verdeanos.
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