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Pedro Homem de Mello

Letristas - Actualizado em Setembro 13, 2021
Vê-se que tem dentro de si todos os grandes poetas portugueses, uma espécie de memória orgânica que vem dos cancioneiros de Bernardim e Camões, dos romances e cantares populares.. (Manuel Alegre)


Pedro Homem de Mello começou a escrever versos ainda criança, enquanto vivia em Águeda na casa da dua família; apesar de afastado da influência das novas correntes literárias, escrevia já com uma intuição poética e uma intencionalidade inegáveis para quem o lia.
A sua extensa obra encontra-se dispersa pelos vinte e dois livros que escreveu, no período que se estendeu de 1934 a 1979.

O Povo, a força que dele emana e que fazia vibrar a alma do poeta; a solidão, a amargura pelas paixões impossíveis, todos estes elementos constituem a raiz da sua poesia.
Se, por um lado, o brilho do sol e dos rubros trajes do Minho que o apaixonava o conduziram ao Bailador de Fandango ou à Canção de Viana (alguns dos seus poemas mais fervoroso), noutros momentos foram as paixões e desejos impossíveis, transformados em desespero, descrença e destino fatal, o caminho para composições soberbas como Naufrágio, Pântano ou Oásis.

Foi Alan Oulman quem vislumbrou nas palavras de Pedro Homem de Mello as melodias que, mais tarde, ganharam universalidade na voz única de Amália Rodrigues. Melodias de uma pureza quase visceral, que entraram no universo colectivo dos portugueses, tendo sido desde então recriadas, revistadas e mesmo reinventadas por todas as posteriores gerações de artistas. Sentimentos, convicções e desejos que afloram a cada verso, a cada rima, numa toada de beleza e emotividade profundas e inconfundíveis.


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Comentários
#1 bruno miguel 2011-01-19 12:26 é e sempre será um grande homem… Citação
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