Ana Moura - Para Além da Saudade
Discos - Junho 11, 2007
Ao folhear as pequenas páginas do livro que acompanha este terceiro
registo de originais, não deixam de saltar aos olhos nomes como Fausto,
Amélia Muge, Patxi Andeon ou Tim Reies, estes últimos seguramente
desconhecidos dos mais incautos, mas igualmente sonantes nem que pela sua
estranheza.
O talento de Ana Moura tem a particularidade de fazer chamar até si colaboradores de qualidade induvidável no universo musical, afinal o bom atrai o bom e concretiza-o em algo ainda melhor. E este disco é prova irrefutável disso mesmo.
Para além dos citados, são já uma presença habitual no percurso da fadista, Jorge Fernando e Custódio Castelo, mas destes já o fado se incumbiu de cinzelar os respectivos nomes nas páginas da sua história.
"Para além da saudade", é um disco que emana frescura, novidade, sobressalto. Hoje os caminhos do Fado vão-se povoando de gente nova, novas ideias e novos valores e destes caminhos que vão inculcando a sua história, um dos mais interessantes de palmilhar é sem dúvida o caminho trilhado por Ana Moura. Aqui o Fado não se prevê, não se augura nem se adivinha, o que faz com que percorrer este disco seja uma aventura quase juvenil onde a imprevisibilidade e a surpresa palpitam a todo o instante.
O dueto com Patxi Andeon no tema "Vaga no azul amplo solta" vem provar (uma vez mais) que o Fado não se dissolve nem se desvirtua quando aponta noutras direcções, antes traduz-se num dos momentos mais distintos e enriquecedores que este trabalho nobilmente lhe empresta.
Esta "saudade" de Ana Moura, revela-se jovem, auspiciosa, apaixonante, e para além dela o que fica é aquele sentimento inolvidável da felicidade que espreita quando se encontra um grande amor...
Para além dos citados, são já uma presença habitual no percurso da fadista, Jorge Fernando e Custódio Castelo, mas destes já o fado se incumbiu de cinzelar os respectivos nomes nas páginas da sua história.
"Para além da saudade", é um disco que emana frescura, novidade, sobressalto. Hoje os caminhos do Fado vão-se povoando de gente nova, novas ideias e novos valores e destes caminhos que vão inculcando a sua história, um dos mais interessantes de palmilhar é sem dúvida o caminho trilhado por Ana Moura. Aqui o Fado não se prevê, não se augura nem se adivinha, o que faz com que percorrer este disco seja uma aventura quase juvenil onde a imprevisibilidade e a surpresa palpitam a todo o instante.
O dueto com Patxi Andeon no tema "Vaga no azul amplo solta" vem provar (uma vez mais) que o Fado não se dissolve nem se desvirtua quando aponta noutras direcções, antes traduz-se num dos momentos mais distintos e enriquecedores que este trabalho nobilmente lhe empresta.
Esta "saudade" de Ana Moura, revela-se jovem, auspiciosa, apaixonante, e para além dela o que fica é aquele sentimento inolvidável da felicidade que espreita quando se encontra um grande amor...
Sérgio Miranda
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