Atribuição do nome de Fernando Maurício a largo lisboeta
Archive - Setembro 18, 2014
A proposta partiu do presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, Miguel Coelho (PS), que pretende assim preservar a memória do cantor
Assembleia Municipal de Lisboa aprovou hoje por unanimidade e aclamação a atribuição do nome de Fernando Maurício a um largo da Mouraria, bairro onde o fadista nasceu e cresceu.
A proposta partiu do presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, Miguel Coelho (PS), que pretende assim preservar a memória do cantor.
“Foi um extraordinário artista, com um modo muito próprio de cantar, tem seguidores, tem grandes intérpretes, criou uma escola e isso já é reconhecido a nível nacional”, frisou o autarca.
Lembrando que “nasceu e cresceu” na Mouraria, Miguel Coelho disse que Fernando Maurício “abdicou de uma carreira mais brilhante porque não abdicava de cantar na sua coletividade – o Grupo Desportivo da Mouraria – e nas casas de fado”.
“É justo que se coloque na toponímia daquele espaço o nome de Fernando Maurício. A Mouraria merece-o e Fernando Maurício foi uma pessoa muito querida no bairro”, concluiu.
Fernando Maurício, apelidado em vida como o “rei do fado”, morreu aos 69 anos, em julho de 2003, e é intérprete de êxitos como “Igreja de Santo Estevão”, “Vim esperar-te ao cais”, “Quando a Severa morreu”, “Adeus a um amigo”, “Boa noite, solidão”, entre outros.
O fadista foi presença regular da RTP, tendo participado nas emissões experimentais realizadas na Feira Popular em Lisboa, em 1952. Entre os prémios que recebeu contam-se os de Imprensa (1967), Prestígio e Carreira da Casa da Imprensa (1985 e 1986). Em 2001, foi feito sócio de mérito da Associação Portuguesa dos Amigos do Fado, recebeu a Medalha da Cidade e a comenda de Bem-Fazer pela Presidência da República.
Na década de 1980, a fadista Amália Rodrigues inaugurou na Rua do Capelão uma lápide que assinala o local onde o fadista nasceu e, nas proximidades desta, na rua da Guia, foi inaugurado no passado 22 de junho um busto em bronze do fadista, de autoria do escultor José Carlos Almeida.iOnline
A proposta partiu do presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, Miguel Coelho (PS), que pretende assim preservar a memória do cantor.
“Foi um extraordinário artista, com um modo muito próprio de cantar, tem seguidores, tem grandes intérpretes, criou uma escola e isso já é reconhecido a nível nacional”, frisou o autarca.
Lembrando que “nasceu e cresceu” na Mouraria, Miguel Coelho disse que Fernando Maurício “abdicou de uma carreira mais brilhante porque não abdicava de cantar na sua coletividade – o Grupo Desportivo da Mouraria – e nas casas de fado”.
“É justo que se coloque na toponímia daquele espaço o nome de Fernando Maurício. A Mouraria merece-o e Fernando Maurício foi uma pessoa muito querida no bairro”, concluiu.
Fernando Maurício, apelidado em vida como o “rei do fado”, morreu aos 69 anos, em julho de 2003, e é intérprete de êxitos como “Igreja de Santo Estevão”, “Vim esperar-te ao cais”, “Quando a Severa morreu”, “Adeus a um amigo”, “Boa noite, solidão”, entre outros.
O fadista foi presença regular da RTP, tendo participado nas emissões experimentais realizadas na Feira Popular em Lisboa, em 1952. Entre os prémios que recebeu contam-se os de Imprensa (1967), Prestígio e Carreira da Casa da Imprensa (1985 e 1986). Em 2001, foi feito sócio de mérito da Associação Portuguesa dos Amigos do Fado, recebeu a Medalha da Cidade e a comenda de Bem-Fazer pela Presidência da República.
Na década de 1980, a fadista Amália Rodrigues inaugurou na Rua do Capelão uma lápide que assinala o local onde o fadista nasceu e, nas proximidades desta, na rua da Guia, foi inaugurado no passado 22 de junho um busto em bronze do fadista, de autoria do escultor José Carlos Almeida.iOnline
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