Margarida Soeiro recordou no CCB grandes nomes do Fado
Concertos - Janeiro 19, 2015
Margarida Soeiro levou ontem o Fado ao Pequeno Auditório do Centro Cultural de Belém, num espectáculo morno inserido no ciclo "Há Fado no Cais".
Aos primeiros acordes de "Meia Noite" entrou em palco com um longo vestido vermelho e de xaile de renda preto recolhendo os aplausos de muitos amigos e familiares que encheram o Pequeno Auditório.
Margarida conta com mais de 20 anos de carreira e neste concerto fez uma viagem por alguns dos maiores nomes do Fado desde intérpretes a autores e passando por compositores sempre num registo afinado e linear.
A sua paixão pelo Fado tradicional foi notória mas isso não impediu que levasse dois bailarinos ao CCB para em alguns temas, provar que o Fado para além de tocado e cantado pode ser dançado. O Fado é a música que representa um país e um povo, um povo que gosta de se emocionar, que gosta de exteriorizar os seus sentimentos. Fá-lo por palavras mas também pelos gestos.
Depois de reparar que "na fila da frente tenho uma arroba de primos" tempo para interpretar "Malmequer pequenino" seguindo-se "Georgino" com letra de Joaquim Nogueira Marques que marcou presença na plateia.
Para além de viola-baixo (Francisco Gaspar), viola de Fado (Marco Oliveira) e guitarra portuguesa (Ricardo Parreira), Margarida Soeiro contou com o acordeão (Pedro Santos). Para além da portugalidade transmitida pelo Fado, Margarida levou ao CCB outras influencias como por exemplo o Tango, através dos bailarinos, provando que os dois géneros se complementam.
Com música de Alfredo Marceneiro, "o patriarca do Fado" segundo Margarida, e letra de Nuno Siqueira, houve um "Cravo" que serviu de primeiro grande momento de libertação e de profundo sentimento neste concerto. Uma letra fabulosa, muitíssimo bem escrita, e ontem interpretada com uma alma que extravasou o Pequeno Auditório.
Uma das surpresas da noite foi a chamada de João Ferreira Rosa ao palco onde interpretou o "Fado do Embuçado", um dos seus temas mais conhecidos. Uma interpretação de arrepiar, com uma alma de quem sente o que escreve e o que diz. O Fado na sua voz transmite verdade e pureza!
"E como os duetos estão na moda" interpretou com Marco Oliveira "Algemas". Sem ligação, não houve química nem cumplicidade, tendo apenas como ponto positivo, o facto de se perceber que Marco tem uma voz distinta que bem trabalhada poderá alcançar outros voos.
Após o encore regressa ao palco onde é brindada com flores e interpreta mais dois temas. Despede-se com "Fado Alfacinha" perante o público de pé e a aplaudir.
Um serão agradável, perante Margarida Soeiro que se mostrou emocionada pelo carinho do público mas que denotou falta de palco, sendo contudo um nome que deve e merece ser acompanhado.
Margarida conta com mais de 20 anos de carreira e neste concerto fez uma viagem por alguns dos maiores nomes do Fado desde intérpretes a autores e passando por compositores sempre num registo afinado e linear.
A sua paixão pelo Fado tradicional foi notória mas isso não impediu que levasse dois bailarinos ao CCB para em alguns temas, provar que o Fado para além de tocado e cantado pode ser dançado. O Fado é a música que representa um país e um povo, um povo que gosta de se emocionar, que gosta de exteriorizar os seus sentimentos. Fá-lo por palavras mas também pelos gestos.
Depois de reparar que "na fila da frente tenho uma arroba de primos" tempo para interpretar "Malmequer pequenino" seguindo-se "Georgino" com letra de Joaquim Nogueira Marques que marcou presença na plateia.
Para além de viola-baixo (Francisco Gaspar), viola de Fado (Marco Oliveira) e guitarra portuguesa (Ricardo Parreira), Margarida Soeiro contou com o acordeão (Pedro Santos). Para além da portugalidade transmitida pelo Fado, Margarida levou ao CCB outras influencias como por exemplo o Tango, através dos bailarinos, provando que os dois géneros se complementam.
Com música de Alfredo Marceneiro, "o patriarca do Fado" segundo Margarida, e letra de Nuno Siqueira, houve um "Cravo" que serviu de primeiro grande momento de libertação e de profundo sentimento neste concerto. Uma letra fabulosa, muitíssimo bem escrita, e ontem interpretada com uma alma que extravasou o Pequeno Auditório.
Uma das surpresas da noite foi a chamada de João Ferreira Rosa ao palco onde interpretou o "Fado do Embuçado", um dos seus temas mais conhecidos. Uma interpretação de arrepiar, com uma alma de quem sente o que escreve e o que diz. O Fado na sua voz transmite verdade e pureza!
"E como os duetos estão na moda" interpretou com Marco Oliveira "Algemas". Sem ligação, não houve química nem cumplicidade, tendo apenas como ponto positivo, o facto de se perceber que Marco tem uma voz distinta que bem trabalhada poderá alcançar outros voos.
Após o encore regressa ao palco onde é brindada com flores e interpreta mais dois temas. Despede-se com "Fado Alfacinha" perante o público de pé e a aplaudir.
Um serão agradável, perante Margarida Soeiro que se mostrou emocionada pelo carinho do público mas que denotou falta de palco, sendo contudo um nome que deve e merece ser acompanhado.
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