Mariza no Multiusos de Guimarães
Concerts - Março 23, 2015
De raízes portuguesa e moçambicana, Mariza dispensa apresentações. Com uma veia artística que desde cedo se revelou, antes de se assumir como fadista, cantou diversos géneros musicais. Contudo, foi no fado que deu início a uma carreira que a catapultou para o estrelato.
Com uma voz envolvente e com uma imagem única, Mariza tem conquistado tudo e todos. Com 7 álbuns editados (Fado em mim, 2001; Fado curvo, 2003; Transparente, 2005; Concerto em Lisboa, 2006; Terra, 2008; Fado tradicional, 2010; Best of, 2014), Mariza tem conseguido conquistar o mundo, enchendo salas de espetáculo prestigiadas da América, Europa e da Oceania.
No primeiro concerto deste ano em terras lusas, a fadista brindou o público com alegria e simpatia. É pura magia ouvir fado elevado a um sem fim de emoções e sentimentos. E é este sentir da alma portuguesa que a fadista consegue transmitir a cada instante.
Foi num crescendo que iniciou a conquista dos presentes, cantando temas como "Fado Vianhinha", "Chuva", Beijo de Saudade", "Barco negro", "Meu Fado Meu", "Feira de Castro", "É ou não é", conversando, incitando à participação de todos, que correspondiam a cantar, a sorrir ou a aplaudir.
Mas foi a interpretação profunda e fantástica de "Primavera" que originou a primeira (das muitas) ovações de pé da noite. Os excelentes músicos que a acompanhavam também presentearam o público com momentos únicos, quer com solos instrumentais, quer dando asas à voz, tocando, cantando e encantando.
Outro momento de cortar a respiração foi com "Boa noite solidão", um fado de Fernando Maurício com letra de Jorge Fernando, cantado à capela no seu terminus pela fadista, levando a que todos permanecessem de pé a aplaudir por largos minutos, apelando pelo regresso de Mariza ao palco do Multiusos.
Para quem não achasse possível, o tão desejado encore foi portador de um verdadeiro vendaval adicional de sentimentos de encanto e magia. Extraordinárias interpretações de "O tempo não pára", "Nem às paredes confesso", "Gente da minha terra" ou "Rosa branca", fecharam com chave de ouro o concerto de Mariza que é portuguesa, canta o nosso fado, e é de Portugal!
Fotos: Marco Mendes
Texto: Rita Pereira
Com uma voz envolvente e com uma imagem única, Mariza tem conquistado tudo e todos. Com 7 álbuns editados (Fado em mim, 2001; Fado curvo, 2003; Transparente, 2005; Concerto em Lisboa, 2006; Terra, 2008; Fado tradicional, 2010; Best of, 2014), Mariza tem conseguido conquistar o mundo, enchendo salas de espetáculo prestigiadas da América, Europa e da Oceania.
No primeiro concerto deste ano em terras lusas, a fadista brindou o público com alegria e simpatia. É pura magia ouvir fado elevado a um sem fim de emoções e sentimentos. E é este sentir da alma portuguesa que a fadista consegue transmitir a cada instante.
Foi num crescendo que iniciou a conquista dos presentes, cantando temas como "Fado Vianhinha", "Chuva", Beijo de Saudade", "Barco negro", "Meu Fado Meu", "Feira de Castro", "É ou não é", conversando, incitando à participação de todos, que correspondiam a cantar, a sorrir ou a aplaudir.
Mas foi a interpretação profunda e fantástica de "Primavera" que originou a primeira (das muitas) ovações de pé da noite. Os excelentes músicos que a acompanhavam também presentearam o público com momentos únicos, quer com solos instrumentais, quer dando asas à voz, tocando, cantando e encantando.
Outro momento de cortar a respiração foi com "Boa noite solidão", um fado de Fernando Maurício com letra de Jorge Fernando, cantado à capela no seu terminus pela fadista, levando a que todos permanecessem de pé a aplaudir por largos minutos, apelando pelo regresso de Mariza ao palco do Multiusos.
Para quem não achasse possível, o tão desejado encore foi portador de um verdadeiro vendaval adicional de sentimentos de encanto e magia. Extraordinárias interpretações de "O tempo não pára", "Nem às paredes confesso", "Gente da minha terra" ou "Rosa branca", fecharam com chave de ouro o concerto de Mariza que é portuguesa, canta o nosso fado, e é de Portugal!
Fotos: Marco Mendes
Texto: Rita Pereira
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