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Ricardo Ribeiro - Hoje é assim, amanhã não sei

Discos - Maio 13, 2016
Warner Music / 2016
O novo álbum do fadista Ricardo Ribeiro, "Hoje é assim, amanhã não sei", tem produção e direção musical de Carlos Manuel Proença.

O álbum, que inclui, entre outros temas, "Malaventurado", de Bernardim Ribeiro (1482-1552), com música Alain Oulman (1928-1990), é apresentado no dia 30 de abril, no Coliseu dos Recreios, num concerto que marca a estreia do fadista, nesta sala, em nome próprio, segundo a mesma fonte.

Ricardo Ribeiro, já distinguido com dois Prémios Amália, é acompanhado pelos músicos José Manuel Neto, na guitarra portuguesa, Carlos Manuel Proença, na viola, e Daniel Pinto, na viola baixo, e conta, como convidados, com o pianista João Paulo Esteves da Silva, em três temas, o acordeonista Ricardo Dias, em dois temas, o trompetista Diogo Duque, num tema, e os guitarristas clássicos Artur Caldeira e Daniel Paredes.

João Paulo Esteves da Silva, além de acompanhar o fadista, é autor das músicas de "Chanson d' automne", um poema de Paul Verlaine, e de "Soneto de mal amar", de José Carlos Ary dos Santos.

O Grupo Coral Ganhões de Castro Verde tem também uma participação especial no tema "Fadinho alentejano", de Paulo de Carvalho, e, entre os 14 temas que constituem o CD, consta ainda "Rondel do Alentejo", de Almada Negreiros, com música de Fernando Guerra, uma criação de Amália Rodrigues.

O álbum, segundo a discográfica, foi gravado nos estúdios Dynamix e Atlântico Blue, por Rui Guerreiro, entre o mês de novembro do ano passado, e janeiro deste ano.

Neste disco, Ricardo Ribeiro volta a assinar uma composição, como já aconteceu no álbum precedente, "Largo da memória" (2013), desta feita a música para o poema de Joaquim Pedro Gonçalves "Canção das águas claras".

Entre os autores contemporâneos escolhidos pelo fadista, que a revista britânica Songlines considerou, em 2008, "uma estrela em ascensão", refira-se Mário Raínho, um autor que tem acompanhado a carreira de Ricardo Ribeiro, e de quem interopreta "Portugal", umas sextilhas, no Fado João Maria dos Anjos.

Outro autor é Tozé Brito, que assina a letra e música de "No dias de hoje".

Ricardo Ribeiro, de 34 anos, gravou também "Estrada da vida", de João Nobre, do repertório de Maria José da Guia, "Eu sei que sou demais", letra e música de Joaquim Pimentel, "Nos gestos nos sentidos", de Vital D'Assunçã e Armando Machado, e "Último poema", de Vasco de Lima Couto e música de Manuel Mendes, do repertório de Beatriz da Conceição.

O alinhamento do CD inclui ainda um tema em espanhol "Voy", de Luís Demétrio, com arranjos musicais de Daniel Paredes, e um de Vinicius de Moraes, "Serenata do adeus".

Ricardo Ribeiro, por duas vezes distinguido com o Prémio Amália, nas categorias Revelação e Melhor Intérprete, é o único cantor que gravou com o alaudista libanês Rabih Abou-Khali, com quem atua regularmente, designadamente no ano passado em Loulé, e tem colaborado assiduamente com o músico português Pedro Jóia e a espanhola Olga Cerpa.

No ano passado, foi finalista dos prémios da Songlines, na categoria de "Melhor Artista", e condecorado pelo Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, com a comenda da Ordem do Infante.

O fadista já atuou em Itália, Angola, Alemanha, França, Espanha e Estados Unidos, entre outros países.

Ricardo Ribeiro começou a cantar ainda jovem, nas coletividades lisboetas de recreio, e tem como maior referência o fadista Fernando Maurício, que acompanhou e com quem cantou amiúde, nomeadamente no restaurante Os Ferreiras, em Lisboa. Nuno Lopes


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