Helder Moutinho - Luz de Lisboa
Discos - Julho 02, 2007
Este disco denota-se pela
sua capacidade de comover o espírito e de provocar o imaginário do
ouvinte: o despertar da cidade, que com a sua luz vai invadindo ruas e
casas adormecidas, rompendo com a Saudade e criando nova vida, plena e
absoluta.
Como
o lento correr do Rio Tejo, assim desaguam no nosso sentir os onze temas
que compõem o último trabalho discográfico “Luz de Lisboa” de Helder Moutinho.
À primeira escuta, poderíamo-nos deixar enganar pela simplicidade das melodias e das guitarradas, mas à medida que nos deixamos levar pela voz segura e cativante desta nova referência do mundo do Fado, facilmente nos apercebemos que tranquilidade não é sinónimo de ausência de emoção, nem de beleza! Bem pelo contrário, este disco denota-se pela sua capacidade de comover o espírito e de provocar o imaginário do ouvinte: o despertar da cidade, que com a sua luz vai invadindo ruas e casas adormecidas, rompendo com a Saudade e criando nova vida, plena e absoluta.
São as palavras de Helder Moutinho, o principal responsável pela força da poesia neste seu trabalho, as principais protagonistas, que dão corpo e essência à música, e nova alma a fados recreados que se deixam modernizar pela sentimento renovador do fadista, tais como Fado Refúgio (Fado Cravo) ou Fado Amado (Fado Alberto). Outro tema onde a mensagem ressalta é Parceiros das Farras, onde Moutinho faz-se acompanhar somente por uma guitarra clássica, como que um convite à concentração na sua interpretação vocal e na sua expressão da alma.
Por outro lado, a contenção da voz e do seu rigoroso trinar, sem espaço a exageros ou abusos, é o fio condutor que nos embarga a alma, sem perdermos a noção de que o que estamos a ouvir é um desabafo pessoal de Moutinho, destacando-se, por este motivo, de outros fadistas da nova geração. Podemos, mesmo, considerar este trabalho como um dos mais pessoais e autênticos dos últimos tempos, sendo visível o carácter intimista, não só nos poemas, como na própria forma de expressão.
Por tudo isto, e muito mais, não é de estranhar que Helder Moutinho seja considerado como uma das referências incontornáveis do Fado Novo, aplaudido pela crítica e elogiado pelo júri do prémio Amália Rodrigues, que lhe atribuiu o prémio de Melhor Álbum 2004.
À primeira escuta, poderíamo-nos deixar enganar pela simplicidade das melodias e das guitarradas, mas à medida que nos deixamos levar pela voz segura e cativante desta nova referência do mundo do Fado, facilmente nos apercebemos que tranquilidade não é sinónimo de ausência de emoção, nem de beleza! Bem pelo contrário, este disco denota-se pela sua capacidade de comover o espírito e de provocar o imaginário do ouvinte: o despertar da cidade, que com a sua luz vai invadindo ruas e casas adormecidas, rompendo com a Saudade e criando nova vida, plena e absoluta.
São as palavras de Helder Moutinho, o principal responsável pela força da poesia neste seu trabalho, as principais protagonistas, que dão corpo e essência à música, e nova alma a fados recreados que se deixam modernizar pela sentimento renovador do fadista, tais como Fado Refúgio (Fado Cravo) ou Fado Amado (Fado Alberto). Outro tema onde a mensagem ressalta é Parceiros das Farras, onde Moutinho faz-se acompanhar somente por uma guitarra clássica, como que um convite à concentração na sua interpretação vocal e na sua expressão da alma.
Por outro lado, a contenção da voz e do seu rigoroso trinar, sem espaço a exageros ou abusos, é o fio condutor que nos embarga a alma, sem perdermos a noção de que o que estamos a ouvir é um desabafo pessoal de Moutinho, destacando-se, por este motivo, de outros fadistas da nova geração. Podemos, mesmo, considerar este trabalho como um dos mais pessoais e autênticos dos últimos tempos, sendo visível o carácter intimista, não só nos poemas, como na própria forma de expressão.
Por tudo isto, e muito mais, não é de estranhar que Helder Moutinho seja considerado como uma das referências incontornáveis do Fado Novo, aplaudido pela crítica e elogiado pelo júri do prémio Amália Rodrigues, que lhe atribuiu o prémio de Melhor Álbum 2004.
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