Carlos Leitão
Fadistas - Fevereiro 09, 2017


Depois de um percurso que começou aos 10 anos de idade e que o levou a destinos priviligiados, nomeadamente o mítico Concertgebouw, sala holandesa que partilhou com Cristina Branco e que acabou por ser o palco da construção do disco que agora ultima com os seus companheiros de sempre, Henrique Leitão e Carlos Menezes...
Escrever umas linhas acerca de um artista é sempre difícil, e mais se torna quando o artista em questão foi, por natureza, eleito a emocionar-nos através das suas palavras.
"Na voz, no que escreve, nas melodias, Carlos Leitão desenha naturalmente as mais fortes emoções, e o seu Fado abraça-nos com a nobreza rara de saber entender e cantar a saudade!
Assim entendo a obra de Carlos Leitão, que regista neste trabalho a primeira folha de muitos livros da sua vida!
É privilégio meu poder crescer com ele nestes momentos que nos ajudam a enriquecer os momentos bons que merecemos nesta vida."
Custódio Castelo (Guitarrista)
"Este é o homem de quem se pode louvar integralmente a vida e a obra, tão soberana é uma como a outra. Não interessa dizer-se se é fadista, viola ou cantautor, mas como Carlos Leitão está no Fado (e na vida), isto é, de olhos nos olhos e dando o corpo às balas com a coragem perdida de quem não teme enfrentar o destino."
Tiago Salazar (Jornalista/Escritor)
"As noites de fado e os palcos deram-me a conhecer Carlos Leitao como um musico repleto de sensibilidade, de extremo bom gosto, de argumentos inesgotaveis e, acima de tudo, muito profissional. A musica que fazemos reflete, na maioria das vezes, o que somos enquanto pessoas e ao conhecer mais profundamente o Carlos enquanto ser humano foi possivel comprovar isso mesmo - é de todo impossivel nao ficar apaixonado pela pessoa que o Carlos é e tem sido um imenso prazer os momentos de partilha, de convivio, de pura amizade.
Bem-hajas, Carlos."
Marco Rodrigues (Fadista)
"A vida deu-me a oportunidade de conhecer este HOMEM.
Na vida, em certos momentos, tive a sensação que a hipocrisia vencia, e a frontalidade era criticada e desprezada. Que as pessoas eram mais reconhecidas pelo que parecem e não pelo que são realmente. Que a ingratidão era perfeitamente aceitável desde que servisse propósitos e ambições. Que a cópia era melhor que o original. Enfim, que bastava criar uma máscara para para se parecer ser artista e falsificar emoções, para ter sucesso.
Ora, este HOMEM que que tive a felicidade de conhecer, é frontal, é o que parece, é grato - não confundir com servil, é um criador e não adoptou uma máscara para parecer artista. É!
A vida deu-me a honra de o conhecer e aprender."
Mário Pacheco (Guitarrista/Proprietário Clube de Fado)
"A voz de Carlos Leitão tem a sabedoria da alma e a saudade dos fadistas de antigamente. Ouvi-lo é ouvir o Fado no seu estado mais puro. Na sua voz existe a autenticidade e a sinceridade do 'ser fadista' e traz-nos de volta o que de mais leal tem o Fado: a saudade".
Marco Horácio (Actor/Humorista)