André Vaz - Fado
Discos - Fevereiro 13, 2017
André Vaz apresenta aquele que considera o seu álbum de estreia. “Fado”, resulta de uma pesquisa intensa do próprio artista e reúne num só registo um espólio imenso de gravações de fado nunca antes recriados.
André Vaz pode ser um nome desconhecido para a maioria das pessoas, mas o fado não é, de todo, desconhecido para André Vaz. Nascido e criado na cultura do fado, cedo começou a cantar de forma profissional. Vieram primeiro os concursos, depois os musicais e o cinema. Ainda criança gravou vários registos em nome próprio até descobrir, já em adulto, a sua verdadeira identidade como fadista, maturada nas melhores casas de fado da capital. E é numa viagem à génese dessa identidade que André nos leva agora em FADO.
O trabalho começou com a recolha dos onze temas que compõem o disco. Muitas horas a ouvir as velhinhas gravações dos anos 60, 70 e 80. Em mente, um objectivo, os fados com que verdadeiramente se identificasse, mas que dessem espaço para o seu cunho pessoal. Era importante modernizar aquele som, torna-lo actual e seu, para isso eram necessários fados intemporais que não perdessem a sua essência qualquer que fosse a roupagem que lhes desse.
Temas de fadistas como Carlos Ramos, Manuel Fernandes, Maria da Fé, Francisco José, Manuel de Almeida, Fernando Maurício, entre outros, nunca antes regravados por nenhum artista que não o cantor original, foram os escolhidos. Fados que se distinguem pela sua poesia popular inalterada, injustamente caída em desuso nas gravações de fado mais actuais.
“Era muito importante para mim que este fosse um disco cheio de grandes fados e não apenas temas soltos que este ou outro compositor me dispensasse. Esta foi a selecção que fez sentido para mim, e acredito que para quem ouve, vai ser bom descobrir ou redescobrir estes fados.”
Em FADO, André contou com a orientação de Diogo Clemente (Carminho, Raquel Tavares, Mariza) que assina a produção do disco, bem como as violas no mesmo. Mas a interpretação instrumental também não foi descurada e a guitarra portuguesa foi entregue a Ângelo Freire (Ana Moura) e Bernardo Couto (António Zambujo), e o baixo a Marino de Freitas (Carlos do Carmo), músicos sobejamente experientes na área do fado.
O fado é, desde 2011, considerado “Património oral e imaterial da humanidade” pela Unesco. Este FADO promete tornar-se num documento de referência do fado actual e mostrar o muito que o nome André Vaz ainda vai dar que falar no fado.
O trabalho começou com a recolha dos onze temas que compõem o disco. Muitas horas a ouvir as velhinhas gravações dos anos 60, 70 e 80. Em mente, um objectivo, os fados com que verdadeiramente se identificasse, mas que dessem espaço para o seu cunho pessoal. Era importante modernizar aquele som, torna-lo actual e seu, para isso eram necessários fados intemporais que não perdessem a sua essência qualquer que fosse a roupagem que lhes desse.
Temas de fadistas como Carlos Ramos, Manuel Fernandes, Maria da Fé, Francisco José, Manuel de Almeida, Fernando Maurício, entre outros, nunca antes regravados por nenhum artista que não o cantor original, foram os escolhidos. Fados que se distinguem pela sua poesia popular inalterada, injustamente caída em desuso nas gravações de fado mais actuais.
“Era muito importante para mim que este fosse um disco cheio de grandes fados e não apenas temas soltos que este ou outro compositor me dispensasse. Esta foi a selecção que fez sentido para mim, e acredito que para quem ouve, vai ser bom descobrir ou redescobrir estes fados.”
Em FADO, André contou com a orientação de Diogo Clemente (Carminho, Raquel Tavares, Mariza) que assina a produção do disco, bem como as violas no mesmo. Mas a interpretação instrumental também não foi descurada e a guitarra portuguesa foi entregue a Ângelo Freire (Ana Moura) e Bernardo Couto (António Zambujo), e o baixo a Marino de Freitas (Carlos do Carmo), músicos sobejamente experientes na área do fado.
O fado é, desde 2011, considerado “Património oral e imaterial da humanidade” pela Unesco. Este FADO promete tornar-se num documento de referência do fado actual e mostrar o muito que o nome André Vaz ainda vai dar que falar no fado.
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