Carolina - enCantado
Discos - Maio 31, 2017
O single de apresentação deste novo trabalho é “Falar de Amor”, da autoria de Carolina Deslandes e Diogo Clemente, produtor deste registo.
O ‘enCantamento’ de CAROLINA com o Fado começou em Trás-Os-Montes enquanto criança, continuou pelo Porto já como adolescente e jovem adulta, e permaneceu em Lisboa, quando rumou do Norte para a capital, com uma mala cheia de sonhos, ficando pelo meio a participação no coro (ópera), o teatro, o conservatório e os musicais “Amália” e “Canção de Lisboa”. Ao convite de Mário Pacheco para cantar no Clube de Fado, respondeu que sim e, desde então, CAROLINA tem vindo a concretizar sonhos, um dos quais, este novo trabalho: “enCantado”.
Composto por onze temas, seis inéditos e dois fados tradicionais, com letras inéditas, o álbum “enCantado” fala essencialmente de Amor. Amores, desamores, o amor encantado e desencantado, amores perfeitos e imperfeitos, uns impossíveis de concretizar.
“Falar de Amor” foi a música que mais emocionou CAROLINA, ao ser-lhe apresentada por Carolina Deslandes e Diogo Clemente, e foi o ponto de partida para as restantes músicas do álbum. Segundo a fadista, “houve um encantamento, uma paixão pela letra e melodia, pela simplicidade da música e palavra directa, sem contornos (…), não tem nada que não se entenda e não se compreenda à primeira”. Conta a história de um amor quase perfeito. A aceitação de um amor não concretizado, sofrido, que acaba em separação porque o ‘gostar’ não é suficiente. A letra fala também do acto de fugir da dor, desprender-se e despedir-se do outro sem rancor.
Mas este “enCantado” apresenta outros dez temas que vagueiam pela temática do amor, como “Coração com Coração”, um original do conjunto António Mafra, que faz parte do imaginário de infância de CAROLINA. A cantora lembra-se que a ouviu vezes sem conta enquanto criança, pela voz de seu pai, e que hoje esta surge como recordação marcante e emotiva, razão pela qual a quis registar neste álbum.
Em “Traição”, o tom muda e a canção acentua a revolta, a dor do abandono amoroso, a recusa em abrir o coração a mais alguém, e a posterior resignação como consequência. Essa história que acaba e os sentimentos que emergem no momento em que surge um reencontro, é narrada em “Ninguém”.
“Longe daqui” é uma criação de Amália Rodrigues e, nesta interpretação, Carolina canta a existência de um amor que se quer abraçar e ter por perto mas cuja distância obriga à separação. Um amor que se concretiza em pensamento e a saudade do mesmo.
A meio da audição de “enCantado”, CAROLINA apresenta “Vou querer saber de mim”, da autoria de Diogo Clemente, que descreve o amor incondicional e ‘cego’ que nos faz percorrer um caminho que não é o nosso, faz-nos esquecer de nós próprios.
“A noite e o dia”, da autoria do compositor e guitarrista Mário Pacheco, regista uma ambiguidade de sentimentos e emoções, tão presentes nas nossas vivências: a tristeza e a alegria, a escuridão e a luz, o choro e o riso, o despertar de uma ilusão.
Em “As tranças da Maria”, retrata-se o jogo da sedução da protagonista Maria para com outros homens. Mas a ela, só lhe interessa João, o único que consegue desfazer a trança. É só ele que a consegue desarmar, pedindo-lhe a mão.
De seguida, desfila “Gota d’ Água”, tema da autoria do compositor Flávio Gil que, para CAROLINA, é reminiscente das grandes músicas de Alain Oulman, de José Fontes Rocha, dos poemas de David Mourão Ferreira ou José Luis Gordo.
“Saudades de mim” foi escrito pela própria CAROLINA e, de alguma forma, revisita de um outro prisma a ausência e negligência do ser, entorpecido tantas vezes pelo toque do amor.
“enCantado” termina com “Segue o teu destino”, uma música da brasileira Sueli Costa, que compôs temas como “Coração Ateu”, que suporta o poema intenso de um dos heterónimos de Fernando Pessoa sobre o acto de amar e aceitar o que a vida oferece. Com “Segue o teu destino”, conclui-se que a resposta ao significado da vida está para além dos Deuses.
Composto por onze temas, seis inéditos e dois fados tradicionais, com letras inéditas, o álbum “enCantado” fala essencialmente de Amor. Amores, desamores, o amor encantado e desencantado, amores perfeitos e imperfeitos, uns impossíveis de concretizar.
“Falar de Amor” foi a música que mais emocionou CAROLINA, ao ser-lhe apresentada por Carolina Deslandes e Diogo Clemente, e foi o ponto de partida para as restantes músicas do álbum. Segundo a fadista, “houve um encantamento, uma paixão pela letra e melodia, pela simplicidade da música e palavra directa, sem contornos (…), não tem nada que não se entenda e não se compreenda à primeira”. Conta a história de um amor quase perfeito. A aceitação de um amor não concretizado, sofrido, que acaba em separação porque o ‘gostar’ não é suficiente. A letra fala também do acto de fugir da dor, desprender-se e despedir-se do outro sem rancor.
Mas este “enCantado” apresenta outros dez temas que vagueiam pela temática do amor, como “Coração com Coração”, um original do conjunto António Mafra, que faz parte do imaginário de infância de CAROLINA. A cantora lembra-se que a ouviu vezes sem conta enquanto criança, pela voz de seu pai, e que hoje esta surge como recordação marcante e emotiva, razão pela qual a quis registar neste álbum.
Em “Traição”, o tom muda e a canção acentua a revolta, a dor do abandono amoroso, a recusa em abrir o coração a mais alguém, e a posterior resignação como consequência. Essa história que acaba e os sentimentos que emergem no momento em que surge um reencontro, é narrada em “Ninguém”.
“Longe daqui” é uma criação de Amália Rodrigues e, nesta interpretação, Carolina canta a existência de um amor que se quer abraçar e ter por perto mas cuja distância obriga à separação. Um amor que se concretiza em pensamento e a saudade do mesmo.
A meio da audição de “enCantado”, CAROLINA apresenta “Vou querer saber de mim”, da autoria de Diogo Clemente, que descreve o amor incondicional e ‘cego’ que nos faz percorrer um caminho que não é o nosso, faz-nos esquecer de nós próprios.
“A noite e o dia”, da autoria do compositor e guitarrista Mário Pacheco, regista uma ambiguidade de sentimentos e emoções, tão presentes nas nossas vivências: a tristeza e a alegria, a escuridão e a luz, o choro e o riso, o despertar de uma ilusão.
Em “As tranças da Maria”, retrata-se o jogo da sedução da protagonista Maria para com outros homens. Mas a ela, só lhe interessa João, o único que consegue desfazer a trança. É só ele que a consegue desarmar, pedindo-lhe a mão.
De seguida, desfila “Gota d’ Água”, tema da autoria do compositor Flávio Gil que, para CAROLINA, é reminiscente das grandes músicas de Alain Oulman, de José Fontes Rocha, dos poemas de David Mourão Ferreira ou José Luis Gordo.
“Saudades de mim” foi escrito pela própria CAROLINA e, de alguma forma, revisita de um outro prisma a ausência e negligência do ser, entorpecido tantas vezes pelo toque do amor.
“enCantado” termina com “Segue o teu destino”, uma música da brasileira Sueli Costa, que compôs temas como “Coração Ateu”, que suporta o poema intenso de um dos heterónimos de Fernando Pessoa sobre o acto de amar e aceitar o que a vida oferece. Com “Segue o teu destino”, conclui-se que a resposta ao significado da vida está para além dos Deuses.
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