Eliana Castro
Singers - Last Updated Novembro 03, 2010
Eliana
Castro começou a cantar num coro infantil de Vila do Conde, cidade de
onde é natural e onde frequentou a Escola Secundária José Régio.
Conheci-a no dia 10 de Março de 2007 no Clube Português de London
quando ela ali cantou infelizmente pela segunda e última vez
acompanhada pelos seus excelentes guitarristas privativos; Fernandes da
Silva, José Saraiva e Torcato Refuge.
Foi uma noite de Fado ímpar, não só pela forma como foi organizada e o requinte da sala em que a mesma aconteceu cunho a que já nos habituámos, mas porque os fadistas jovens, pulsantes e contagiants embrenharam-nos num profundo saudosismo com a sua fadistagem e vozes castiças.
O ensejo de conhecer Eliana Castro, naquela noite, ficou a dever-se ao facto de eu ter acompanhado Paulo Filipe que lhe abriu o espectáculo com o qual ela pousou radiantemente para algumas fotos que hoje poderão ser consideradas de autênticos tesouros. São uma prova real da personalidade, força de viver, e de uma total entrega da saudosa Fadista à subsistência da Canção Nacional Portuguesa e à divulgação da mesma não só em Portugal como nas comunidades portuguesas da Diáspora.
Tinha visitado Toronto pela primeira vez em 2003 actuando no Dundas Banquet Hall, Casa Cultural de Vila do Conde, e nos restaurantes O Tabico e O Farol.
Porque a sua inegável presença contagiante e voz inconfundível conquistaram a comunidade portuguesa de Toronto voltou em 2006 para actuar nos restaurantes A Nossa Casa, O Pátio, Clube Português de Mississauga e Casa Cultural de Vila de Conde a qual em colaboração com a Sra Dona Dina Eusébio foram responsáveis pelas suas vindas ao Canada.
Embora a sua saúde já não lhe fosse favorável volta a Toronto em 2007 para apresentar o seu trabalho discográfico "A VIDA É SÓ UM FADO", (que começara a gravar no final de 2004 interrompido por algum tempo devido à sua enfermidade), produzido e editado pela FIMISTÚDIO. Fê-lo no Lisboa à Noite, Clube Português de Mississauga, Associação Migrante de Barcelos, Europa Catering, e Clube Português de London.
Neste album estão inseridos catorze trechos através dos quais Eliana Castro nos dá a razão de toda a sua essência, amor pelos amigos, família e à vida que lhe viria a ser muita curta, ou não tivesse ela já pressentindo a brevidade da sua existência que adoçou as nossas vidas.
Eliana Castro começou a cantar num coro infantil de Vila do Conde, cidade de onde é natural e onde frequentou a Escola Secundária José Régio. Após concluir o décimo segundo ano, ela foi tentada pelo teatro amador e afirmou-se como uma excelente comediante. Na última peça em que participou, que se manteve em cena dois anos, interpretou com grande êxito a principal figura feminina. Atraída pelo fado, revela-se então com um texto de um autor seu conterrâneo, José Coutinhas, “Meu amor marinheiro”
Afirmou-se então como uma das vozes mais originais na interpretação do fado, ao qual ela emprestava um sentimento e uma dicção excepcionais, e por isso teve o ensejo de aparecer no canal 1 da RTP, no programa Praça da Alegria.
Actuou nas Bibliotecas das cidades da Póvoa de Varzim e de Vila do Conde, e apresentou-se por três vezes em Cannes, França.
Fez algumas noites de fado no Casino da Póvoa de Varzim, assim como em locais de diferentes cidades do norte do país; Viana do Castelo, Vila Nova de Famalicão, Barcelos, Caminha, Braga, Paredes de Coura, etc, etc, etc...
Durante dois anos fez actuações semanais no Forte de São João, e teve o ensejo de cantar para ilustres personalidades, tais como o Ex-presidente da República, Dr. Jorge Sampaio, o Presidente da Câmara Municipal de Vila do Conde, Eng. Mário de Almeida de entre tantas, tantas outras personalidades.
Foi fadista residente do Hotel Mercure da Póvoa de Varzim, assim como do Novotel Vermar, do Hotel Ofir, Hotel Bom Jesus (Braga) e também da Quinta do Prazo, em Valença.
Cantou regularmente a convite das Caves Taylor de Vila Nova de Gaia e de vários grupos de Rotários de diversas zonas do país.
Conquistou o extraordinário segundo lugar na qinquagéssima Terceira Grande Noite do Fado de Lisboa, em Novembro de 2004, no Teatro S. Luís.
Em Abril de 2007, logo após ter regressado do Canada actuou em Aubergenville, Paris, França.
Apesar do seu estado de saúde parecer agravar-se, devido à sua forte personalidade positividade e persistência, Eliana Castro ainda há pouco tempo havia manifestado à sua "Mommy" em Toronto, Dina Eusébio, a vontade de vir gravar com Hernani Raposo um album de fados castiços. Que pesar tal projecto não ter sido realizado para confirmar o ditado “QUEM CANTA SEU MAL ESPANTA” porque (Eliana Castro contava com o Fado para continuar a lutar pela vida).
Motivado por uma arrebatadora saudade da sua angélica presença embora ela já fosse completar em Setembro próximo trinta anos de idade, do seu olhar enternecedor, da sua ameninada personalidade não pude resistir sem que lhe prestasse o meu tributo garantindo-lhe que ela estará sempre presente no meu pensamento e nos seus fados que comigo ficaram. Creio que faço eco dos sentimentos de todos aqueles que tiveram a felicidade e o ensejo de conhecer uma jovem, que já condenada por uma enfermidade que atrofia a existência das mulheres, nos dava coragem e o exemplo de que não nos deveremos dar por vencidos até que secumbamos.
Faleceu na manhã do dia 10 de Julho, depois de ter estado em coma durante uma semana indo a sepultar no dia 11 depois de ter estado em Câmara Ardente na Matriz da Vila do Conde onde foi visitada por milhares de pessoas que lhe quiseram prestar o seu respeito e admiração, deixando de luto seu marido seus pais e duas irmãs.
Eliana Castro a voz, a presença, a bondade, e o sinónimo de que vale a pena viver... agora está com Deus esperando por nós.
Foi uma noite de Fado ímpar, não só pela forma como foi organizada e o requinte da sala em que a mesma aconteceu cunho a que já nos habituámos, mas porque os fadistas jovens, pulsantes e contagiants embrenharam-nos num profundo saudosismo com a sua fadistagem e vozes castiças.
O ensejo de conhecer Eliana Castro, naquela noite, ficou a dever-se ao facto de eu ter acompanhado Paulo Filipe que lhe abriu o espectáculo com o qual ela pousou radiantemente para algumas fotos que hoje poderão ser consideradas de autênticos tesouros. São uma prova real da personalidade, força de viver, e de uma total entrega da saudosa Fadista à subsistência da Canção Nacional Portuguesa e à divulgação da mesma não só em Portugal como nas comunidades portuguesas da Diáspora.
Tinha visitado Toronto pela primeira vez em 2003 actuando no Dundas Banquet Hall, Casa Cultural de Vila do Conde, e nos restaurantes O Tabico e O Farol.
Porque a sua inegável presença contagiante e voz inconfundível conquistaram a comunidade portuguesa de Toronto voltou em 2006 para actuar nos restaurantes A Nossa Casa, O Pátio, Clube Português de Mississauga e Casa Cultural de Vila de Conde a qual em colaboração com a Sra Dona Dina Eusébio foram responsáveis pelas suas vindas ao Canada.
Embora a sua saúde já não lhe fosse favorável volta a Toronto em 2007 para apresentar o seu trabalho discográfico "A VIDA É SÓ UM FADO", (que começara a gravar no final de 2004 interrompido por algum tempo devido à sua enfermidade), produzido e editado pela FIMISTÚDIO. Fê-lo no Lisboa à Noite, Clube Português de Mississauga, Associação Migrante de Barcelos, Europa Catering, e Clube Português de London.
Neste album estão inseridos catorze trechos através dos quais Eliana Castro nos dá a razão de toda a sua essência, amor pelos amigos, família e à vida que lhe viria a ser muita curta, ou não tivesse ela já pressentindo a brevidade da sua existência que adoçou as nossas vidas.
Eliana Castro começou a cantar num coro infantil de Vila do Conde, cidade de onde é natural e onde frequentou a Escola Secundária José Régio. Após concluir o décimo segundo ano, ela foi tentada pelo teatro amador e afirmou-se como uma excelente comediante. Na última peça em que participou, que se manteve em cena dois anos, interpretou com grande êxito a principal figura feminina. Atraída pelo fado, revela-se então com um texto de um autor seu conterrâneo, José Coutinhas, “Meu amor marinheiro”
Afirmou-se então como uma das vozes mais originais na interpretação do fado, ao qual ela emprestava um sentimento e uma dicção excepcionais, e por isso teve o ensejo de aparecer no canal 1 da RTP, no programa Praça da Alegria.
Actuou nas Bibliotecas das cidades da Póvoa de Varzim e de Vila do Conde, e apresentou-se por três vezes em Cannes, França.
Fez algumas noites de fado no Casino da Póvoa de Varzim, assim como em locais de diferentes cidades do norte do país; Viana do Castelo, Vila Nova de Famalicão, Barcelos, Caminha, Braga, Paredes de Coura, etc, etc, etc...
Durante dois anos fez actuações semanais no Forte de São João, e teve o ensejo de cantar para ilustres personalidades, tais como o Ex-presidente da República, Dr. Jorge Sampaio, o Presidente da Câmara Municipal de Vila do Conde, Eng. Mário de Almeida de entre tantas, tantas outras personalidades.
Foi fadista residente do Hotel Mercure da Póvoa de Varzim, assim como do Novotel Vermar, do Hotel Ofir, Hotel Bom Jesus (Braga) e também da Quinta do Prazo, em Valença.
Cantou regularmente a convite das Caves Taylor de Vila Nova de Gaia e de vários grupos de Rotários de diversas zonas do país.
Conquistou o extraordinário segundo lugar na qinquagéssima Terceira Grande Noite do Fado de Lisboa, em Novembro de 2004, no Teatro S. Luís.
Em Abril de 2007, logo após ter regressado do Canada actuou em Aubergenville, Paris, França.
Apesar do seu estado de saúde parecer agravar-se, devido à sua forte personalidade positividade e persistência, Eliana Castro ainda há pouco tempo havia manifestado à sua "Mommy" em Toronto, Dina Eusébio, a vontade de vir gravar com Hernani Raposo um album de fados castiços. Que pesar tal projecto não ter sido realizado para confirmar o ditado “QUEM CANTA SEU MAL ESPANTA” porque (Eliana Castro contava com o Fado para continuar a lutar pela vida).
Motivado por uma arrebatadora saudade da sua angélica presença embora ela já fosse completar em Setembro próximo trinta anos de idade, do seu olhar enternecedor, da sua ameninada personalidade não pude resistir sem que lhe prestasse o meu tributo garantindo-lhe que ela estará sempre presente no meu pensamento e nos seus fados que comigo ficaram. Creio que faço eco dos sentimentos de todos aqueles que tiveram a felicidade e o ensejo de conhecer uma jovem, que já condenada por uma enfermidade que atrofia a existência das mulheres, nos dava coragem e o exemplo de que não nos deveremos dar por vencidos até que secumbamos.
Faleceu na manhã do dia 10 de Julho, depois de ter estado em coma durante uma semana indo a sepultar no dia 11 depois de ter estado em Câmara Ardente na Matriz da Vila do Conde onde foi visitada por milhares de pessoas que lhe quiseram prestar o seu respeito e admiração, deixando de luto seu marido seus pais e duas irmãs.
Eliana Castro a voz, a presença, a bondade, e o sinónimo de que vale a pena viver... agora está com Deus esperando por nós.
Avelino Teixeira
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