César de Oliveira
Letristas - Novembro 03, 2017
Um dos maiores autores de teatro, nasceu em Lisboa a 14 de agosto de 1928 antes de chegar ao teatro trabalhou na BP, Carris e em publicidade.
Já tinha 32 anos quando se estreia como autor teatral em parceria com José Augusto Ramos na revista "Espero-te à saida" no teatro ABC em 1960. A partir daí o seu nome passa a figurar como autor das revistas "Não brinques comigo", "O gesto é tudo", "Bikini", "Chapéu alto" e "Vamos á festa" sempre no teatro ABC mas o seu nome só se firma em 1964 quando forma uma das maiores parcerias de autores de revista constituida por César de Oliveira, Rogério Bracinha e Paulo da Fonseca, parceria esta que durou 10 anos, só terminando com a morte de Paulo da Fonseca em 1973.
Na televisão ficou popular da rábula cómica "Senhor Feliz e Senhor Contente", por si criada e interpretada por Nicolau Breyner e Herman José no programa Nicolau no País das Maravilhas (1975).
O cinema também não escapou e assim sendo é autor dos argumentos de filmes como "O destino marca a hora", "Sarilho de fraldas", "Rapazes de taxi", "Um cão e dois destinos".
Em 1987, a RTP apresentou um programa sobre César de Oliveira, elaborado a partir de imagens de arquivo e com uma entrevista de Carlos Cruz.
Faleceu a 15 de janeiro de 1988, dois meses depois de ter falecido a sua actriz de eleição, Ivone Silva.
Nestes 10 anos escreveram para o teatro ABC sucessos como "Ai venham ve-las", "É regar e pôr ao luar", "Zona azul", "Mini-saias", "Mulheres à vela", "Sete colinas" , "Arroz de miúdas", "Elas é que sabem", "Ena já fala", "Alto lá com elas", "Pega de caras", "Saídas da casca".
Escreve também "Quem tem boca vai a roma" para o teatro Capitólio, "Peço a palavra" para o teatro Variedades, "Pra frente Lisboa" e "Mulheres é comigo" para o teatro Monumental. Após a morte de Paulo da Fonseca, César de Oliveira nunca mais formou parceria que durasse tantos anos, mas continuou a escrever para a revista sendo responsável por levar até ao Parque Mayer com autores em parceria, como José Carlos Ary dos Santos ou Bernardo Santareno, sendo co-autores de "Uma no cravo outra na ditadura", "Pra trás mija a burra", "Afinal como é", "Águas de bacalhau" e "Ó da guarda" no teatro ABC, e "A grande cegada" para o teatro Adoque.
Escreve também "Quem tem boca vai a roma" para o teatro Capitólio, "Peço a palavra" para o teatro Variedades, "Pra frente Lisboa" e "Mulheres é comigo" para o teatro Monumental. Após a morte de Paulo da Fonseca, César de Oliveira nunca mais formou parceria que durasse tantos anos, mas continuou a escrever para a revista sendo responsável por levar até ao Parque Mayer com autores em parceria, como José Carlos Ary dos Santos ou Bernardo Santareno, sendo co-autores de "Uma no cravo outra na ditadura", "Pra trás mija a burra", "Afinal como é", "Águas de bacalhau" e "Ó da guarda" no teatro ABC, e "A grande cegada" para o teatro Adoque.
Em televisão são de sua autoria muitos programas de humor com sucesso como "O espelho dos acácios", "Sabadabadu", "Eu show Nico", "Gente fina é outra coisa"," Ponto e virgula", "Ivone faz tudo". Traduziu e adaptou também várias comédias e musicais.
Na televisão ficou popular da rábula cómica "Senhor Feliz e Senhor Contente", por si criada e interpretada por Nicolau Breyner e Herman José no programa Nicolau no País das Maravilhas (1975).
O cinema também não escapou e assim sendo é autor dos argumentos de filmes como "O destino marca a hora", "Sarilho de fraldas", "Rapazes de taxi", "Um cão e dois destinos".
Da sua escrita saiu também a letra da popular canção "Cheira Bem, Cheira a Lisboa", com música do maestro Carlos Dias, e criada para intepretação de Anita Guerreiro no espectáculo Peço a Palavra (1969), posteriormente também adaptada por Amália Rodrigues.
César de Oliveira recebeu o Prémio Bordalo (1964), ou Prémio da Imprensa, na categoria "Teatro de Revista", pela parceria com os autores Rogério Bracinha e Paulo Fonseca como autores, tendo a Casa da Imprensa em 1965 que também distinguido nesta categoria os actores Florbela Queirós e Camilo de Oliveira.
César de Oliveira recebeu o Prémio Bordalo (1964), ou Prémio da Imprensa, na categoria "Teatro de Revista", pela parceria com os autores Rogério Bracinha e Paulo Fonseca como autores, tendo a Casa da Imprensa em 1965 que também distinguido nesta categoria os actores Florbela Queirós e Camilo de Oliveira.
Em 1987, a RTP apresentou um programa sobre César de Oliveira, elaborado a partir de imagens de arquivo e com uma entrevista de Carlos Cruz.
Faleceu a 15 de janeiro de 1988, dois meses depois de ter falecido a sua actriz de eleição, Ivone Silva.
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