Amália Rodrigues - Fados 67
Discos - Dezembro 11, 2017
Fados 67 é mais um lançamento Valentim de Carvalho, editora que desde 2014 tem vindo a re-editar integralmente a obra de Amália Rodrigues.
Depois de "Busto" em 1962 e "Fado Português" em 1965, "Fados 67" foi visto como um álbum de transição, contudo "Fados 67", inclui alguns dos melhores fados gravados por Amália, entre eles "Maldição", "Primavera", "A Júlia florista" e " Há festa na Mouraria".
Este triplo CD é de uma riqueza impressionante, reunindo mais de 60 fados e canções, entre os quais quase um CD inteiro com música de Alain Oulman (1928-1990)" - que será o terceiro nesta edição, sendo a fadista acompanhada pelo conjunto de guitarras de Raul Nery.
A edição original publicada em 1967 foi o primeiro disco em estéreo editado por Amália e o primeiro onde é acompanhada por mais do que uma guitarra e uma viola, na fase em que a fadista mais gravou fado "puro e duro".
Este CD, editado no âmbito do cinquentenário do LP "Fados 67", inclui também inéditos, como "As lavadeiras de Caneças", ou o final do "Fado Acácio", de Acácio Gomes, e várias versões inéditas, nomeadamente da canção "Vai de roda agora", de Alberto Janes, uma versão alternativa de "Libertação" (David Mourão-Ferreira/Filipe Pinto), de "Aïe mourir pour toi" (Charles Aznavour), ou ainda uma versão de "Naufrágio" (Cecília Meireles/Alain Oulman).
Referindo-se a estas sessões de gravação, Frederico Santiago, o responsável pela contínua pesquisa do catálogo por filtrar e editar na Valentim de Carvalho, afirmou que "a Amália, então entre os 46 e os 48 anos, estava no auge absoluto da voz, já tinha uma carreira de recital enorme atrás dela, o que lhe dava um perfeito controlo artístico e vocal em géneros muito diferentes."
Para Santiago, este triplo CD revela "um auge de modernidade que aconteceu no fado e que continua por repetir", pois a fadista tinha então "uma capacidade genial de colorir as palavras sem sacrificar nada do ponto de vista musical".
O triplo CD, editado pela Valentim de Carvalho, e que inclui ainda temas como "Rua sombria", que só tinha sido editado em vinil num EP, "Maldição", "Fria claridade", "Fadinho serrano", "Inch'Allah" ou "L'important c'est la rose", é acompanhado por um texto de Frederico Santiago sobre Amália, o fado tradicional e o Conjunto de Guitarras de Raul Nery, e outro do pianista Nuno Vieira de Almeida, que foi amigo da fadista, sobre a sua condição de grande intérprete.
Este triplo CD é de uma riqueza impressionante, reunindo mais de 60 fados e canções, entre os quais quase um CD inteiro com música de Alain Oulman (1928-1990)" - que será o terceiro nesta edição, sendo a fadista acompanhada pelo conjunto de guitarras de Raul Nery.
A edição original publicada em 1967 foi o primeiro disco em estéreo editado por Amália e o primeiro onde é acompanhada por mais do que uma guitarra e uma viola, na fase em que a fadista mais gravou fado "puro e duro".
Este CD, editado no âmbito do cinquentenário do LP "Fados 67", inclui também inéditos, como "As lavadeiras de Caneças", ou o final do "Fado Acácio", de Acácio Gomes, e várias versões inéditas, nomeadamente da canção "Vai de roda agora", de Alberto Janes, uma versão alternativa de "Libertação" (David Mourão-Ferreira/Filipe Pinto), de "Aïe mourir pour toi" (Charles Aznavour), ou ainda uma versão de "Naufrágio" (Cecília Meireles/Alain Oulman).
Referindo-se a estas sessões de gravação, Frederico Santiago, o responsável pela contínua pesquisa do catálogo por filtrar e editar na Valentim de Carvalho, afirmou que "a Amália, então entre os 46 e os 48 anos, estava no auge absoluto da voz, já tinha uma carreira de recital enorme atrás dela, o que lhe dava um perfeito controlo artístico e vocal em géneros muito diferentes."
Para Santiago, este triplo CD revela "um auge de modernidade que aconteceu no fado e que continua por repetir", pois a fadista tinha então "uma capacidade genial de colorir as palavras sem sacrificar nada do ponto de vista musical".
O triplo CD, editado pela Valentim de Carvalho, e que inclui ainda temas como "Rua sombria", que só tinha sido editado em vinil num EP, "Maldição", "Fria claridade", "Fadinho serrano", "Inch'Allah" ou "L'important c'est la rose", é acompanhado por um texto de Frederico Santiago sobre Amália, o fado tradicional e o Conjunto de Guitarras de Raul Nery, e outro do pianista Nuno Vieira de Almeida, que foi amigo da fadista, sobre a sua condição de grande intérprete.
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