Maria da Conceição
Singers - Janeiro 16, 2017
Maria da Conceição, natural do Porto, começou a cantar em 1946, designadamente na casa de fados Júlia Mendes e no Salão Monumental, partindo, entretanto, para Angola.
De regresso a Lisboa, em 1952, traz na bagagem "Mãe preta" de quem não sabia os autores, e "Casa portuguesa" de Reinaldo Ferreira e Artur Fonseca, que tinha sido um sucesso numa revista em Moçambique.
Em 1957 parte para o Brasil para uma digressão de seis meses, onde alcançou relativo sucesso e reconhecimento. Nesta digressão, Maria da Conceição ficou a saber quem eram os autores de "Mãe preta", uma canção "que corria Portugal". A fadista actuou na televisão brasileira e nas rádios Tupi e Tamóio.
O tema "Mãe Preta" originalmente da autoria de Piratini e Caco Velho, foi alvo da censura política, sendo mais tarde recuperado com uma letra de David Mourão-Ferreira que ficou mundialmente conhecida na voz de Amália como "Barco Negro".
Em 1958, já regressada do Brasil, Maria da Conceição grava a maioria dos temas agora editados em CD pela Fundação Manuel Simões onde se destacam para além de "Mãe preta", "Triste viuvinha", "Menina tagarela" ou "Luz dourada". Na gravação recuperada para digital, a fadista é acompanhada à guitarra portuguesa por Casimiro Ramos e à viola por Miguel Ramos. Habitualmente a fadista era acompanhada à guitarra pelo seu marido, António Bessa, e à viola por Carlos Neves.
Maria da Conceição beneficiou desses êxitos, de tipo fado com refrão, tendo começado no entanto pelo fado tradicional. Marcou um tempo e uma época.
Em 1957 parte para o Brasil para uma digressão de seis meses, onde alcançou relativo sucesso e reconhecimento. Nesta digressão, Maria da Conceição ficou a saber quem eram os autores de "Mãe preta", uma canção "que corria Portugal". A fadista actuou na televisão brasileira e nas rádios Tupi e Tamóio.
O tema "Mãe Preta" originalmente da autoria de Piratini e Caco Velho, foi alvo da censura política, sendo mais tarde recuperado com uma letra de David Mourão-Ferreira que ficou mundialmente conhecida na voz de Amália como "Barco Negro".
Em 1958, já regressada do Brasil, Maria da Conceição grava a maioria dos temas agora editados em CD pela Fundação Manuel Simões onde se destacam para além de "Mãe preta", "Triste viuvinha", "Menina tagarela" ou "Luz dourada". Na gravação recuperada para digital, a fadista é acompanhada à guitarra portuguesa por Casimiro Ramos e à viola por Miguel Ramos. Habitualmente a fadista era acompanhada à guitarra pelo seu marido, António Bessa, e à viola por Carlos Neves.
Maria da Conceição beneficiou desses êxitos, de tipo fado com refrão, tendo começado no entanto pelo fado tradicional. Marcou um tempo e uma época.
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