António Chaínho
Músicos - Actualizado em Março 07, 2019
Veterano guitarrista, o alentejano António Chainho tem sido um dos nomes mais activos na procura e criação de uma nova música.
António Dâmaso Chaínho nasceu no Alentejo, na localidade de S. Francisco da Serra, Santiago do Cacém, em 27 de Janeiro de 1938.
Na época, a família Chaínho era proprietária da Tasca do Faúlha, um espaço onde se juntavam os amantes de fado, muitos deles provenientes das várias aldeias em redor. Era neste ambiente que a mãe de António Chaínho cantava e o pai acompanhava à guitarra portuguesa. Em entrevista o guitarrista revelará: “O meu pai ouvia e depois pegava na guitarra e aprendia… ele tocava bem, dentro do género antigo, os fados corrido, mouraria… e depois ensinou-me os primeiros passos… ”. É desta forma que, sob os ensinamentos do pai, António Chaínho começa a dedilhar a guitarra portuguesa e aos 13 anos já se apresenta em público.
Por esta altura, um outro jovem alentejano começa a frequentar a Tasca do Faúlha, atraído pelas guitarras dos “Chaínhos” (pai e filho). Trata-se de António Parreira, hoje um distinto guitarrista, mas que começou por tocar guitarra clássica (viola), precisamente para acompanhar António Chaínho, tendo ambos formado um duo que actuou em inúmeros espectáculos durante três anos.
Autodidacta, o estímulo que encaminhou Chaínho para o aperfeiçoamento e o profissionalismo foi sem dúvida a audição dos programas de rádio, na Emissora Nacional, onde José Nunes, Raul Nery e Jaime Santos tinham presença. “Eu comecei a ouvir os programas da Emissora Nacional… (…) Cada coisa que eu aprendia era uma escada que eu subia, mais um degrau, mais um degrau….”, confidencia.
Em Beja, António Chaínho cumpre o serviço militar, onde conhece o também guitarrista Carlos Gonçalves. Mais tarde é destacado para Moçambique, e dada a reputação de exímio guitarrista, passa a ser solicitado para acompanhar os artistas que se deslocavam a estes locais para actuações. Neste período, exerce grande actividade musical, tendo-se profissionalizado em 1961.
Após o regresso a Portugal (1966) dedica-se inteiramente à carreira de instrumentista. Fixa-se em Lisboa, actuando em diversas casas de fado, ao mesmo tempo que integra o conjunto de guitarras liderado por Jorge Fontes, altura em que é convidado a substituir o guitarrista Carlos Gonçalves, que se ausentara, na casa de fados A Severa, e onde Chaínho, por convite, acabará por integrar o elenco.
Mais tarde, a convite de José Maria Nóbrega (seu padrinho de casamento) e ainda com António Luís Gomes, integra o conjunto residente do restaurante O Folclore, deslocando-se por todo o país, no acompanhamento de artistas do elenco como Ada de Castro e Lídia Ribeiro. Integra também o elenco do Faia onde conhece o filho da proprietária, Carlos do Carmo.
O primeiro registo discográfico surge em finais de sessenta, “Solos de Chaínho”, um EP lançado pela Rapsódia.
Em 1971, forma o conjunto de guitarras que integra José Luís Nobre Costa (guitarra), Raul Silva e José Maria Nóbrega (violas).
A partir desta data, António Chaínho desenvolve uma intensa actividade como acompanhante de grandes artistas como Alfredo Marceneiro, António Mourão, Carlos do Carmo, Francisco José, Frei Hermano da Câmara, Hermínia Silva, Lucília do Carmo, Maria Teresa de Noronha, entre muitos outros. Com José Maria Nóbrega, acompanha em exclusivo o fadista Carlos do Carmo, em espectáculos pela Europa, Brasil e Estados Unidos da América. As actuações ultrapassaram as duas décadas e findam por falta de disponibilidade do guitarrista em acompanhar o fadista nos seus inúmeros espectáculos.
Em 1974, em sociedade com o fadista Rodrigo, inaugura uma casa de fado amador em Cascais o Dom Rodrigo, mais tarde conhecido por O Picadeiro. Por este espaço Chaínho confirma: “Passavam por lá artistas, todos os artistas, os amadores vinham desde Santarém, Évora, Setúbal, de todo o lado e era fado durante 6/7/8 horas seguidas…”
Paralelamente, grava discos e programas de rádio e televisão com um grande número de fadistas, ao mesmo tempo que desenvolve a actividade de produtor na Rádio Triunfo. Em 1980 lança o álbum “Guitarra Portuguesa”, editado pela Movieplay. Colabora com Rão Kyão no lançamento de "Fado Bailado (1983)"propondo uma nova dimensão para o fado.” (cf. http://www.universalmusic.pt/artistas/index.asp?album=1032 )
Sucedem-se os concertos por inúmeros palcos nacionais e internacionais, e em 1988 tinha o seguinte destaque na imprensa brasileira: “De Lisboa saltou para o Mundo, atuando na maioria das grandes capitais, em especial junto dos núcleos portugueses espalhados pelo mundo, mas também nas grandes casas de espetáculos como o Olympia de Paris e o Canecão do Rio de Janeiro.” (cf. “Rio”, 20 a 26 de Maio de 1988)
Em finais dos anos 80, António Chaínho foi sentindo a necessidade de se libertar da função de simples acompanhante. Começa a trabalhar outros formatos musicais para além do que já lhe era conhecido, desenvolvendo temas da sua autoria. Com efeito, participa e apoia experiências e incursões no fado de cantoras brasileiras como Fafá de Belém e Gal Costa.
A abrir a década de 90 António Chaínho e Rão Kyão dão início a uma bem sucedida tournée pelo Japão. Realce-se a ligação já estabelecida com o país através de Saky Kubota e Hideco Tchokyba, duas amantes de fado, que cantam na língua japonesa e às quais António Chaínho ofereceu o som da sua guitarra.
Com espectáculos em Espanha, França, Estados Unidos da América, Inglaterra, Brasil, Suécia, entre outros, António Chaínho tem a possibilidade de actuar a solo e de participar em grandes eventos internacionais, caso do Festival de Códova, ao lado dos maiores solistas do mundo, como Paco de Lucia, John Williams. Em 1996 acontece o lançamento de “The London Philarmonic Orchestra – António Chaínho”, e que contou com a direcção de José Calvário.
No âmbito da Expo'98 participou na “Homenagem a Amália Rodrigues” e que teve lugar na Praça Sony. Ao lado da canadiana K.D.Lang, António Chaínho integrou o espectáculo “Red Hot + Lisbon” na interpretação do clássico “Fado Hilário”. Ainda em finais de 1998, uma nova aventura, desta feita ao lado de Ana Sofia Varela, Filipa Pais, Marta Dias, Teresa Salgueiro, Elba Ramalho e Nina Miranda no álbum “A Guitarra e Outras Mulheres”, com produção de Andrés Levin e sob a égide da Movieplay. Sobre o disco escreve-se na imprensa nacional: “É fado, mas não é fado convencional, porque toda essa gente que aparece no disco tem outra bagagem e é a partir dela que o abordam. Com respeito, carinho e mesmo devoção, convergindo para que este seja um álbum em que o fado se renove, alimentando-se do que lhe é exterior, sem nunca divergir da sua essência.” (cf. “Sons”, 4 de Dezembro 1998).
Reflexo da projecção e divulgação da sua carreira, António Chaínho recebe o “Prémio de Música Ligeira” atribuído pela Casa da Imprensa (1998).
Em finais de 1999 deslocou-se de novo ao Brasil. Desta passagem no país, nasce no ano de 2000, em estreita colaboração com Celso Fonseca e Jacques Morelenbaum, o álbum "Lisboa-Rio", com uma cuidada selecção de repertório entre originais e clássicos da música brasileira.
Comprovando o êxito das suas interpretações além fronteiras, Chaínho é convidado para acompanhar inúmeros artistas destacando-se José Carreras, Adriana Calcanhoto, Maria Bethânia e mais recentemente os portugueses Blasted Mechanism, introduzindo novas tendências e conjugações musicais que voltam a enaltecer a riqueza da guitarra portuguesa.
No seu magnífico percurso, António Chaínho sente a necessidade de garantir a preservação e divulgação da guitarra portuguesa, em paralelo com a criação de um método de ensino. Com efeito, o guitarrista integra em 2001 o corpo docente na Escola de Guitarra do Museu do Fado e revela: “A Escola do Museu contribui para esta geração de novos guitarristas e para o aparecimento de novos valores”.
Em 2003 grava “Ao Vivo no CCB”, um novo álbum composto por temas inéditos e aos quais Marta Dias dá a voz. Uma vez mais o guitarrista tem ao seu lado o também notável Fernando Alvim. Deste trabalho resultou a edição pela “Movieplay” de um DVD “António Chaínho e Marta Dias – Ao Vivo no CCB”.
Recentemente António Chaínho iniciou, em colaboração com a Fundação do Oriente, seminários, workshop´s, no Sri Lanka, Nova Deli, Bengaloro, entre outras cidades asiáticas, na continuação do seu lema de divulgação do instrumento. Desta forma, recebe ocasionalmente alunos provenientes dessas paragens e que pretendem aperfeiçoar a sua técnica. Em 2005 inaugura uma Escola de Guitarra Portuguesa em Santiago do Cacém.
Em Julho de 2005 recebe a “Medalha de Honra” atribuída pelo município de Santiago do Cacém e em Outubro do mesmo ano, na Casa da Música (Porto) celebra 40 anos de carreira, num espectáculo único e que contou com a presença de convidados especiais.
Após dois concertos realizados em Janeiro de 2009 nas cidades de Goa e Bengaloro (Índia), prevê-se a edição de um novo álbum até final deste ano.
Na época, a família Chaínho era proprietária da Tasca do Faúlha, um espaço onde se juntavam os amantes de fado, muitos deles provenientes das várias aldeias em redor. Era neste ambiente que a mãe de António Chaínho cantava e o pai acompanhava à guitarra portuguesa. Em entrevista o guitarrista revelará: “O meu pai ouvia e depois pegava na guitarra e aprendia… ele tocava bem, dentro do género antigo, os fados corrido, mouraria… e depois ensinou-me os primeiros passos… ”. É desta forma que, sob os ensinamentos do pai, António Chaínho começa a dedilhar a guitarra portuguesa e aos 13 anos já se apresenta em público.
Por esta altura, um outro jovem alentejano começa a frequentar a Tasca do Faúlha, atraído pelas guitarras dos “Chaínhos” (pai e filho). Trata-se de António Parreira, hoje um distinto guitarrista, mas que começou por tocar guitarra clássica (viola), precisamente para acompanhar António Chaínho, tendo ambos formado um duo que actuou em inúmeros espectáculos durante três anos.
Autodidacta, o estímulo que encaminhou Chaínho para o aperfeiçoamento e o profissionalismo foi sem dúvida a audição dos programas de rádio, na Emissora Nacional, onde José Nunes, Raul Nery e Jaime Santos tinham presença. “Eu comecei a ouvir os programas da Emissora Nacional… (…) Cada coisa que eu aprendia era uma escada que eu subia, mais um degrau, mais um degrau….”, confidencia.
Em Beja, António Chaínho cumpre o serviço militar, onde conhece o também guitarrista Carlos Gonçalves. Mais tarde é destacado para Moçambique, e dada a reputação de exímio guitarrista, passa a ser solicitado para acompanhar os artistas que se deslocavam a estes locais para actuações. Neste período, exerce grande actividade musical, tendo-se profissionalizado em 1961.
Após o regresso a Portugal (1966) dedica-se inteiramente à carreira de instrumentista. Fixa-se em Lisboa, actuando em diversas casas de fado, ao mesmo tempo que integra o conjunto de guitarras liderado por Jorge Fontes, altura em que é convidado a substituir o guitarrista Carlos Gonçalves, que se ausentara, na casa de fados A Severa, e onde Chaínho, por convite, acabará por integrar o elenco.
Mais tarde, a convite de José Maria Nóbrega (seu padrinho de casamento) e ainda com António Luís Gomes, integra o conjunto residente do restaurante O Folclore, deslocando-se por todo o país, no acompanhamento de artistas do elenco como Ada de Castro e Lídia Ribeiro. Integra também o elenco do Faia onde conhece o filho da proprietária, Carlos do Carmo.
O primeiro registo discográfico surge em finais de sessenta, “Solos de Chaínho”, um EP lançado pela Rapsódia.
Em 1971, forma o conjunto de guitarras que integra José Luís Nobre Costa (guitarra), Raul Silva e José Maria Nóbrega (violas).
A partir desta data, António Chaínho desenvolve uma intensa actividade como acompanhante de grandes artistas como Alfredo Marceneiro, António Mourão, Carlos do Carmo, Francisco José, Frei Hermano da Câmara, Hermínia Silva, Lucília do Carmo, Maria Teresa de Noronha, entre muitos outros. Com José Maria Nóbrega, acompanha em exclusivo o fadista Carlos do Carmo, em espectáculos pela Europa, Brasil e Estados Unidos da América. As actuações ultrapassaram as duas décadas e findam por falta de disponibilidade do guitarrista em acompanhar o fadista nos seus inúmeros espectáculos.
Em 1974, em sociedade com o fadista Rodrigo, inaugura uma casa de fado amador em Cascais o Dom Rodrigo, mais tarde conhecido por O Picadeiro. Por este espaço Chaínho confirma: “Passavam por lá artistas, todos os artistas, os amadores vinham desde Santarém, Évora, Setúbal, de todo o lado e era fado durante 6/7/8 horas seguidas…”
Paralelamente, grava discos e programas de rádio e televisão com um grande número de fadistas, ao mesmo tempo que desenvolve a actividade de produtor na Rádio Triunfo. Em 1980 lança o álbum “Guitarra Portuguesa”, editado pela Movieplay. Colabora com Rão Kyão no lançamento de "Fado Bailado (1983)"propondo uma nova dimensão para o fado.” (cf. http://www.universalmusic.pt/artistas/index.asp?album=1032 )
Sucedem-se os concertos por inúmeros palcos nacionais e internacionais, e em 1988 tinha o seguinte destaque na imprensa brasileira: “De Lisboa saltou para o Mundo, atuando na maioria das grandes capitais, em especial junto dos núcleos portugueses espalhados pelo mundo, mas também nas grandes casas de espetáculos como o Olympia de Paris e o Canecão do Rio de Janeiro.” (cf. “Rio”, 20 a 26 de Maio de 1988)
Em finais dos anos 80, António Chaínho foi sentindo a necessidade de se libertar da função de simples acompanhante. Começa a trabalhar outros formatos musicais para além do que já lhe era conhecido, desenvolvendo temas da sua autoria. Com efeito, participa e apoia experiências e incursões no fado de cantoras brasileiras como Fafá de Belém e Gal Costa.
A abrir a década de 90 António Chaínho e Rão Kyão dão início a uma bem sucedida tournée pelo Japão. Realce-se a ligação já estabelecida com o país através de Saky Kubota e Hideco Tchokyba, duas amantes de fado, que cantam na língua japonesa e às quais António Chaínho ofereceu o som da sua guitarra.
Com espectáculos em Espanha, França, Estados Unidos da América, Inglaterra, Brasil, Suécia, entre outros, António Chaínho tem a possibilidade de actuar a solo e de participar em grandes eventos internacionais, caso do Festival de Códova, ao lado dos maiores solistas do mundo, como Paco de Lucia, John Williams. Em 1996 acontece o lançamento de “The London Philarmonic Orchestra – António Chaínho”, e que contou com a direcção de José Calvário.
No âmbito da Expo'98 participou na “Homenagem a Amália Rodrigues” e que teve lugar na Praça Sony. Ao lado da canadiana K.D.Lang, António Chaínho integrou o espectáculo “Red Hot + Lisbon” na interpretação do clássico “Fado Hilário”. Ainda em finais de 1998, uma nova aventura, desta feita ao lado de Ana Sofia Varela, Filipa Pais, Marta Dias, Teresa Salgueiro, Elba Ramalho e Nina Miranda no álbum “A Guitarra e Outras Mulheres”, com produção de Andrés Levin e sob a égide da Movieplay. Sobre o disco escreve-se na imprensa nacional: “É fado, mas não é fado convencional, porque toda essa gente que aparece no disco tem outra bagagem e é a partir dela que o abordam. Com respeito, carinho e mesmo devoção, convergindo para que este seja um álbum em que o fado se renove, alimentando-se do que lhe é exterior, sem nunca divergir da sua essência.” (cf. “Sons”, 4 de Dezembro 1998).
Reflexo da projecção e divulgação da sua carreira, António Chaínho recebe o “Prémio de Música Ligeira” atribuído pela Casa da Imprensa (1998).
Em finais de 1999 deslocou-se de novo ao Brasil. Desta passagem no país, nasce no ano de 2000, em estreita colaboração com Celso Fonseca e Jacques Morelenbaum, o álbum "Lisboa-Rio", com uma cuidada selecção de repertório entre originais e clássicos da música brasileira.
Comprovando o êxito das suas interpretações além fronteiras, Chaínho é convidado para acompanhar inúmeros artistas destacando-se José Carreras, Adriana Calcanhoto, Maria Bethânia e mais recentemente os portugueses Blasted Mechanism, introduzindo novas tendências e conjugações musicais que voltam a enaltecer a riqueza da guitarra portuguesa.
No seu magnífico percurso, António Chaínho sente a necessidade de garantir a preservação e divulgação da guitarra portuguesa, em paralelo com a criação de um método de ensino. Com efeito, o guitarrista integra em 2001 o corpo docente na Escola de Guitarra do Museu do Fado e revela: “A Escola do Museu contribui para esta geração de novos guitarristas e para o aparecimento de novos valores”.
Em 2003 grava “Ao Vivo no CCB”, um novo álbum composto por temas inéditos e aos quais Marta Dias dá a voz. Uma vez mais o guitarrista tem ao seu lado o também notável Fernando Alvim. Deste trabalho resultou a edição pela “Movieplay” de um DVD “António Chaínho e Marta Dias – Ao Vivo no CCB”.
Recentemente António Chaínho iniciou, em colaboração com a Fundação do Oriente, seminários, workshop´s, no Sri Lanka, Nova Deli, Bengaloro, entre outras cidades asiáticas, na continuação do seu lema de divulgação do instrumento. Desta forma, recebe ocasionalmente alunos provenientes dessas paragens e que pretendem aperfeiçoar a sua técnica. Em 2005 inaugura uma Escola de Guitarra Portuguesa em Santiago do Cacém.
Em Julho de 2005 recebe a “Medalha de Honra” atribuída pelo município de Santiago do Cacém e em Outubro do mesmo ano, na Casa da Música (Porto) celebra 40 anos de carreira, num espectáculo único e que contou com a presença de convidados especiais.
Após dois concertos realizados em Janeiro de 2009 nas cidades de Goa e Bengaloro (Índia), prevê-se a edição de um novo álbum até final deste ano.
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