Paulo Bragança - Cativo
Discos - Abril 12, 2018
Foi uma das maiores figuras da nova geração de fadistas nos anos 90, sempre com uma postura arrojada e desafiante e uma voz esplendorosa.
Caiu nas graças de David Byrne e chegou a gravar na norte-americana Luaka Bop, abrindo portas para um percurso internacional. Só que, depois, desapareceu. Como que por magia ou consequência inevitável da intensidade que imprimiu a tudo o que fez. Sabe-se agora que viajou pela Europa, viveu incógnito na Irlanda e até participou numa curta-metragem.
"Cativo" põe fim a um interregno de mais de uma década de gravações, e é o prefácio ao próximo disco, revelando um maior amadurecimento das interpretações. Nestas sete faixas, tal como nas aparições ao vivo, fica claro que o fadista mantém a sua atitude irreverente, de quem desafia os cânones, sem nunca perder a alma fadista.
É constituído por sete temas, um deles inédito, um cantado em gaélico e três gravados ao vivo, no festival Caixa Alfama, em setembro passado, nomedamente "Remar, Remar", do repertório dos Xutos & Pontapés, "Soldado" dos Sitiados e "Mistérios do Fado" (João Monge/Manuel Paulo), antecipando assim o próximo disco que se intitulará "Exílio", e que deve sair no verão.
Começa com Rosa da Noite, de Ary dos Santos e Joaquim Gomes, popularizada na voz de Carlos do Carmo. Passa pelo tradicional Biografia do Fado, de Frederico de Brito. Revisita o seu próprio repertório, com Peregrino, escrita com Carlos Maria Trindade, e os já referidos Mistérios do Fado, Remar Remar e Soldado. No final do disco, interpreta Caoineadh na Dtrí Mhuíre, um tema tradicional irlandês, cantado em gaélico, que também é uma forma de homenagear aquela que passou a ser a sua segunda pátria. Durante a ausência de Paulo Bragança, muito se fez no panorama da música portuguesa, mas fica aqui claro que o fadista ainda tem uma palavra a dizer no fado e nas suas encruzilhadas.
Neste disco Paulo Bragança conta com a participação de Sandro Costa e Bruno Mira, na guitarra portuguesa, Tiago Silva, na viola, André Santos, na guitarra clássica, Jorge Carreiro, no contrabaixo, Carlos Maria Trindade, nas teclas, entre outros músicos como Alexandre Tavres, e Julyo D'Agostino.
"Cativo" põe fim a um interregno de mais de uma década de gravações, e é o prefácio ao próximo disco, revelando um maior amadurecimento das interpretações. Nestas sete faixas, tal como nas aparições ao vivo, fica claro que o fadista mantém a sua atitude irreverente, de quem desafia os cânones, sem nunca perder a alma fadista.
É constituído por sete temas, um deles inédito, um cantado em gaélico e três gravados ao vivo, no festival Caixa Alfama, em setembro passado, nomedamente "Remar, Remar", do repertório dos Xutos & Pontapés, "Soldado" dos Sitiados e "Mistérios do Fado" (João Monge/Manuel Paulo), antecipando assim o próximo disco que se intitulará "Exílio", e que deve sair no verão.
Começa com Rosa da Noite, de Ary dos Santos e Joaquim Gomes, popularizada na voz de Carlos do Carmo. Passa pelo tradicional Biografia do Fado, de Frederico de Brito. Revisita o seu próprio repertório, com Peregrino, escrita com Carlos Maria Trindade, e os já referidos Mistérios do Fado, Remar Remar e Soldado. No final do disco, interpreta Caoineadh na Dtrí Mhuíre, um tema tradicional irlandês, cantado em gaélico, que também é uma forma de homenagear aquela que passou a ser a sua segunda pátria. Durante a ausência de Paulo Bragança, muito se fez no panorama da música portuguesa, mas fica aqui claro que o fadista ainda tem uma palavra a dizer no fado e nas suas encruzilhadas.
Neste disco Paulo Bragança conta com a participação de Sandro Costa e Bruno Mira, na guitarra portuguesa, Tiago Silva, na viola, André Santos, na guitarra clássica, Jorge Carreiro, no contrabaixo, Carlos Maria Trindade, nas teclas, entre outros músicos como Alexandre Tavres, e Julyo D'Agostino.
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